07/MAR/2020


E MAIS Rondônia Com Você e Ponto
JCF Clovis -  Tradição e Cultura
Viajando pela historia e cultura
1809 –  TERRA SANTA

07/03/2020 – Esta edição nº 1809 terá o registro da TERRA SANTA  
E O TEMPLO DE JERUSALÉM
PRIMEIRA PARTE...

O Templo de Jerusalém



Para um cristão, a Cidade Santa reúne as recordações mais preciosas da passagem do Nosso Salvador pela terra, porque Jesus morreu e ressuscitou dos mortos em Jerusalém. Foi também o cenário da sua pregação e milagres, e o lugar onde nasceu a Igreja.
Completado o tempo da purificação da Mãe, segundo a Lei de Moisés, é preciso ir com o Menino a Jerusalém para apresentá-Lo ao Senhor.
Para um cristão, a Cidade Santa reúne as recordações mais preciosas da passagem do Nosso Salvador pela terra, porque Jesus morreu e ressuscitou dos mortos em Jerusalém. Foi também o cenário da sua pregação e milagres, e das horas intensas que precederam a sua Paixão, em que instituiu a loucura de Amor da Eucaristia. Nesse mesmo lugar – no Cenáculo – nasceu a Igreja que, reunida à volta de Maria, recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes.





Esquerda: vista de Jerusalém em 1962. Direita: A escada da porta dupla, antes de ser restaurada.


POR ONDE JESUS ANDOU - ABENÇOANDO OU PUNINDO  OS INFIEIS...JCF

História da Cidade Santa
Mas o protagonismo de Jerusalém na história da salvação já tinha começado muito antes, com o reinado de Davi, entre os anos 1010 e 970 antes de Cristo. Devido à sua situação topográfica, a cidade tinha permanecido durante séculos como um enclave do povo jebuseu, inexpugnável para os israelitas na sua conquista da terra prometida. Ocupava o cimo de uma série de colinas dispostas como degraus em ordem ascendente: na parte sul da zona mais elevada – ainda hoje conhecida pelos nomes de Ophel ou Cidade de Davi –, encontrava-se a fortaleza jebuseia; na parte norte, o monte Mória, que a tradição judaica identificava como o lugar do sacrifício de Isaac.
O maciço, com uma altura média de 760 metros acima do nível do mar, estava rodeado por duas torrentes profundas: o Cédron no lado oriental – que separa a cidade do monte das Oliveiras –, e o Hinom ou Geena a oeste e a sul. Os dois juntavam-se com um terceiro, o Tiropeon, que atravessava as colinas de norte a sul.
Quando Davi tomou Jerusalém, estabeleceu-se na fortaleza e realizou diversas construções, constituindo-a capital do reino. Além disso, com a vinda da Arca da Aliança, que era o sinal da presença de Deus no meio do seu povo, e a decisão de edificar em honra do Senhor um templo para sua morada, converteu-a no centro religioso de Israel. Segundo as fontes bíblicas, o seu filho Salomão começou as obras do Templo no quarto ano do seu reinado, e consagrou-o no décimo primeiro, ou seja, pelo ano 960 A.C. Embora não seja possível chegar às evidências arqueológicas – devido à dificuldade de realizar escavações nessa zona –, a sua edificação e o seu esplendor estão detalhadamente descritos na Sagrada Escritura.

Lugar de encontro com Deus
O Templo era o lugar do encontro com Deus através da oração e, principalmente, dos sacrifícios; era o símbolo da proteção divina sobre o seu povo, da presença do Senhor sempre disposto a escutar as petições e a socorrer aqueles que O invocavam na necessidade. Assim fica revelado nas palavras que Deus dirigiu a Salomão:
“Ouvi tua oração e escolhi este lugar como casa para receber os sacrifícios (...). Meus olhos estarão abertos e os ouvidos atentos à oração feita neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta casa dedicada a meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o tempo. E tu, se andares na minha presença assim como andou teu pai Davi, se agires de acordo com minhas ordens e observares minhas leis e decretos, firmarei teu trono real como prometi a teu pai Davi, dizendo: ‘Nunca ficarás privado de um descendente para ser príncipe sobre Israel’. Mas se me virardes as costas e deixardes de lado as leis e decretos que vos dei, se seguirdes deuses alheios servindo-lhes e adorando-os, então vos exterminarei deste chão que vos dei. E esta casa, que consagrei a meu nome, a lançarei para longe de minha vista, de modo que será objeto de comentário e zombaria entre todos os povos. Cada um que passar diante desta casa, que foi tão elevada, ficará pasmado e dirá: ‘Por que o Senhor fez tal coisa com esta terra e esta casa?’.
A história dos séculos seguintes mostra até que ponto se cumpriram estas palavras. Após a morte de Salomão, o reino foi dividido em dois: o de Israel a norte, com a capital em Samaria, que foi conquistado pelos assírios no ano 722 A.C.; e o de Judá a sul, com a capital em Jerusalém, que foi submetido à vassalagem por Nabucodonosor em 597. Por fim, o seu exército arrasou a cidade, incluindo o Templo, no ano 587, e deportou a maior parte da população para a Babilônia.
Antes desta destruição de Jerusalém, não faltaram profetas enviados por Deus que denunciavam o culto formalista e a idolatria, e incitavam a uma profunda conversão interior; também depois recordaram que Deus tinha condicionado a sua presença no Templo à fidelidade à Aliança, e exortaram a manter a esperança numa reconstrução definitiva. Deste modo, foi crescendo a convicção inspirada por Deus de que a salvação chegaria pela fidelidade de um servo do Senhor que obedientemente tomaria sobre si os pecados do povo.
Esquerda: reconstrução do templo, com o átrio das mulheres em primeiro plano.
O segundo templo e a chegada dos romanos
Não tiveram de passar muitos anos para que os israelitas sentissem novamente a proteção do Senhor: no ano 539 A.C., Ciro, rei da Pérsia, conquistou a Babilônia e deu-lhes liberdade para regressarem a Jerusalém. No mesmo lugar onde tinha estado o primeiro Templo, foi edificado o segundo, mais modesto, que foi dedicado no ano 515 A.C. A falta de independência política durante quase dois séculos não impediu o desenvolvimento de uma intensa vida religiosa. Esta relativa tranquilidade continuou após a invasão de Alexandre Magno em 332 A.C., e também durante o governo dos seus sucessores egípcios, a dinastia ptolemaica.
A situação mudou no ano 200 A.C., com a conquista de Jerusalém por parte dos Selêucidas, outra dinastia de origem macedônia que se tinha estabelecido na Síria. As suas tentativas de impor a helenização aos povos judeus, que culminaram com a profanação do Templo em 175, provocaram um levantamento. O triunfo da revolta dos Macabeus não só permitiu restaurar o culto do Templo em 167, como também proporcionou que os seus descendentes, os Asmoneus, reinassem na Judeia.
No ano 63 A.C., a Palestina caiu nas mãos do general romano Pompeu, dando início a uma nova época. Herodes, o Grande, fez-se nomear rei por Roma, que lhe adjudicou um exército. No ano 37 A.C., após ter garantido o poder por meios não isentos de brutalidade, conquistou Jerusalém e começou a embelezá-la com novas construções: a mais ambiciosa de todas foi o restauro e ampliação do Templo, que levou a cabo a partir do ano 20 A.C.
Vou abortar esta primeira com referência à terras por onde pisou JESUS CRISTO.
Volto em outra edição, provavelmente no próximo domingo para dar continuação a este tema “litúrgico” para tentarmos SABEREMOS UM POUCOSO BRE AS TERRAS POR ONDE JESUS CAMINHOU...entender um pouquinho de teologia...jcf
ATÉ A PROXIMA...JCF





O TEMPLO DE JERUSALÉM - JCF

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog