11/MAR/2020- JCF



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1815 –  REINALDO ARENAS

11MAR2020 – Esta edição nº 1815 terá o registro biográficos de Reinaldo Arenas. Cubano, homossexual assumido e feito prisioneiro por suas atividades contra o comunismo e o  Governo de Fidel Castro...
Reinaldo Arenas


 7 FILMES MOSTRAM  OS ABSURDOS DA DITADURA CULBANA...JCF

Escritor

Descrição

Reinaldo Arenas foi um escritor cubano de poesia, novelas e teatro. Era assumidamente homossexual e passou grande parte da sua vida combatendo o regime comunista e a política de Fidel Castro. Wikipédia
Nascimento16 de julho de 1943, Holguín, Cuba
Falecimento7 de dezembro de 1990, Nova Iorque, Nova York, EUA

Reinaldo Arenas

Origem: Wikipédia, a enc
REINALDO ARENAS - ESCRITOR DE POESIA, NOVELAS, TEATRO...
Reinaldo Arenas (Holguín16 de Julho de 1943 - Nova Iorque7 de Dezembro de 1990) foi um escritor cubano de poesianovelas e teatro. Era assumidamente homossexual e passou grande parte da sua vida combatendo o regime comunista e a política de Fidel Castro.
Em 1963, Arenas mudou-se para Havana, para se matricular na Escola de Planificação e, depois, na Faculdade de Letras da Universidade de Havana, onde estudou filosofia e literatura, sem completar o curso. No ano seguinte começou a trabalhar na Biblioteca Nacional José Martí.
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Apesar de ter apoiado a revolução cubana nos seus primeiros anos, devido à extrema miséria em que vivia com a sua família nos anos de Fulgêncio Batista, acabou por ser vítima de censura e de repressão, tendo sido várias vezes perseguido, preso e torturado e forçado a abandonar mesmo diversos trabalhos (como conta na obra autobiográfica Antes que anoiteça), mostrando que o governo de Fidel Castro não havia trazido mais democracia à ilha.
Durante a década de 1970, tentou, por vários meios, abandonar a ilha, mas não obteve sucesso. Mais tarde, devido a uma autorização de saída de todos os homossexuais e de outras persona non grata e depois de ter mudado de nome, Arenas pôde deixar o país e passou a se estabelecer em Nova Iorque, onde diagnosticaram o vírus da Sida/Aids. Nessa época, escreveu "Antes que anoiteça" (no original Antes que anochezca).
Em 1990, terminada a obra, Arenas suicidou-se com uma dose excessiva de álcool e droga. Dez anos mais tarde, em 2000, estreou Before Night Falls, a versão cinematográfica da sua autobiografia, tendo Javier Bardem no papel do escritor.
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Reinaldo Arenas: encarceramento no mundo, voz no exílio

A autobiografia do escritor cubano Reinaldo Arenas, intitulada Antes que Anoiteça (Antes que Anochezca, 2006), é o objeto de estudo deste trabalho que tem como objetivo analisar como se processa a representação do sentimento de encarceramento, experimentado pelo autor diante do contexto sócio-político..
A autobiografia do escritor cubano Reinaldo Arenas, intitulada Antes que Anoiteça (Antes que Anochezca, 2006), é o objeto de estudo deste trabalho que tem como objetivo analisar como se processa a representação do sentimento de encarceramento, experimentado pelo autor diante do contexto sócio-político do regime socialista de Fidel Castro em Cuba, no foco narrativo desta obra e de sua adaptação cinematográfica (Antes do Anoitecer – Before Night Falls, 2000) pelo diretor americano Julian Schabel. O contexto do século XX, chamado por Márcio Seligmann-Silva como a “Era das Catástrofes” (2003) por ter sido palco de guerras, revoluções e genocídios, demonstra a necessidade de um conceito de história, baseada na memória e não no progresso linear da história oficial. A obra autobiográfica de Arenas, se entendida como um testemunho dos eventos históricos que tiveram lugar em Cuba a partir da implantação do regime pós-Revolução de 1959, servirá como base para um novo olhar sobre a história de Cuba, na medida em que será capaz de revelar acontecimentos que não foram registrados pela história oficial.

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A VERDADEIRA FACE DE UM TIRANO...JCF 11032020
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A voz incômoda de Reinaldo Arenas ressurge 20 anos após sua morte

Carmen Sigüenza.
Madri, 7 dez (EFE).- O escritor cubano Reinaldo Arenas, dissidente, um incômodo para muitos e voz desgarrada de Cuba, se suicidou em 7 de dezembro de 1990 em um apartamento em Nova York, vítima da aids.
A publicação em castelhano de "Cartas a Margarita e Jorge Camacho" presta uma homenagem ao escritor.
As cartas, enviadas entre 1967 e 1990, só agora foram publicadas em espanhol pela editora Point de Lunettes - já haviam sido lançadas na França.
O livro contém o testemunho sobre o sofrimento que este grande escritor precisou viver, perseguido pelo regime de Fidel Castro - a quem apoiou nos primeiros momentos da Revolução -, por sua dissidência política e condição de homossexual.

 

Esta correspondência de Reinaldo Arenas (Holguín, Cuba, 1943) com seus amigos é um complemento de seu famoso romance autobiográfico "Antes Que Anoiteça", que foi levado depois ao cinema por Julian Schnabel, com Javier Bardem no papel do escritor cubano.
Nestas cartas é possível ver a profunda relação com os Camacho, um casal de pintores que conheceu em Havana, em 1967.
Uma amizade que se transformou no cordão umbilical do escritor com o mundo. Era para eles que seus manuscritos eram enviados, para que pudessem ser publicados e salvos do controle policial cubano.
Reinaldo Arenas, narrador, poeta, ensaísta e dramaturgo, esteve entre 1974 e 1976 na prisão, onde sofreu humilhações e maus-tratos.
Mas antes, em 1973, já havia sido preso acusado de abuso sexual contra jovens. Tentou fugir. Foi acusado de contrarrevolucionário e se transformou em fugitivo. Escondido pela ilha, comendo e vivendo nos parques, foi capturado e levado outra vez à prisão.
Em 1980 ganhou liberdade e passou, primeiro, por Miami. Depois se instalou em Nova York, onde ficou até seu suicídio.
De Miami, o livro recolhe esta carta: "Querida Margarita, não sei se poderás entender minha letra, mas aqui não tenho máquina de escrever. Estou muito preocupado pelo destino dos meus manuscritos. Já sabes que para mim o único sentido da vida é ter certeza de que nada se extraviou... Temo que a Polícia cubana, que está em todos os lugares do mundo (onde vocês menos imaginam), possa fazer desaparecer minha obra. Margarita, esses papéis são meus filhos, minha própria vida...".

 

Uma carta que reflete a vontade do escritor de salvar sua obra, pela qual lutou e sofreu, como demonstra a emocionante e última carta do livro, escrita dias antes de sua morte, e na qual o escritor cubano se despede de seus amigos.
"Devido ao estado precário da minha saúde e a terrível depressão sentimental que sinto por não poder seguir escrevendo e lutando pela liberdade de Cuba, ponho fim a minha vida. Nos últimos anos, apesar de me sentir muito doente, pude terminar minha obra literária na qual trabalhei por quase 30 anos. Deixo como legado todos os meus terrores, mas também a esperança de que Cuba será livre... Eu já sou", escreve o autor.
No total, o volume reúne 144 cartas, que abrangem quase meia vida de Reinaldo Arenas, nas quais o autor fala de política, de suas viagens, de literatura, e de muitos escritores aos quais critica por apoiarem o regime de Fidel Castro, além de sua saúde, do vírus da aids.
Além disso, a editora Tusques voltou a publicar seu romance autobiográfico, o mítico "Antes Que Anoiteça". EFE

ATÉ UMA PRÓXIMA OPORTUNIDADE...JCF







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