17/MAR/2020 - JCF
Corisco
Biografia
Ingresso no Cangaço
Vida pessoal
Sérgia Ribeiro da Silva
Biografia
Ingresso no cangaço
Morte de Corisco
Prisão
Vida após o cangaço
Morte
E
MAIS Rondônia Com Você e Ponto
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1822
– CORISCO E SUA DADÁ
16/MAR/2020 – De volta a Coluna
jcf e devolta a boa cultura brasileira, é coisa nossa e não deixa nada a dever às
outras culturas...Nesta edição nº 1822 vou registrar o que foi nosso “faroeste”
bem brazuca – o época dos cangaços e em destaque nesta será o casal “Corisco e DADá...

O CANGAÇO E OS CANGACEIROS - NA FOTO AO MEIO CORISCO E DADÁ - JCF
Corisco
Cristino Gomes da Silva Cleto, mais conhecido como Corisco (Água Branca, 10 de agosto de 1907 - Barra do Mendes, 25 de maio de 1940) foi um cangaceiro do bando de Virgulino
Ferreira da Silva, apelidado Lampião. Também era conhecido como Diabo Louro.
Biografia
Ingresso no Cangaço
Aos
17 anos, em uma briga de rua Corisco matou um homem que era protegido do
coronel da cidade de Água Branca, e temendo ser punido e sem ter para onde ir
tomou a decisão de aliar-se ao bando do cangaceiro Lampião. Corisco era conhecido por sua beleza, seu
porte físico atlético e cabelos longos deixavam-no com uma aparência agradável,
além da força física muito grande, por estes motivos foi apelidado de Diabo
Louro quando entrou no bando de Lampião.
Com
a divisão do grupo de Lampião (uma das estratégias para fugir da perseguição
policial), Corisco tornou-se líder de um dos grupos, formando seu próprio grupo
de cangaceiros.
Em meados do ano de 1938 a polícia alagoana
matou e degolou onze cangaceiros que se encontravam acampados na grota do Angico,
no estado de Sergipe; entre eles encontravam-se Lampião e Maria Bonita.
Corisco, ao receber essa notícia, vingou-se furiosamente, degolando a família
do fazendeiro acusado de delatar o bando à polícia, porém assassinou as pessoas
erradas.
A CANGACEIRA DADÁ NASCEU EM BELÉM DO SÃO FRANCISCO SEU NOME DE BATISMO ERA SÉRGIA RIBEIRO...JCF
Morte
Em
1940 o governo Vargas promulgou uma lei concedendo anistia aos
cangaceiros que se rendessem. Corisco e sua mulher Dadá já haviam decidido
deixar o cangaço desde 1939, quando no ano seguinte estavam no estado da Bahia, na cidade de Barra do Mendes,
em um povoado denominado Fazenda Pacheco. O casal repousava em uma casa de farinha após
almoçarem. O ataque foi comandado pela volante do Zé Rufino, juntamente com o
Ten. José Otávio de Sena. Corisco foi surpreendido, mas não se entregou,
dizendo a Rufino que não era homem de se entregar. Foi metralhado na barriga,
deixando seu intestino fora do abdômen, ainda vivendo por 10 horas depois da
rajada de tiros. Dadá atingida na perna precisou amputar sua perna
direita. Com as mortes de Lampião e Corisco, o cangaço nordestino enfraqueceu-se
e acabou se extinguindo.
Corisco
foi enterrado no cemitério da Consolação em Miguel Calmon,
na Bahia. A cabeça de Corisco ficou exposta durante 30 anos no Museu Nina
Rodrigues ao lado das cabeças de Lampião e Maria Bonita.
Porém seus restos mortais foram exumados e cremados a mando de seu filho Silvio
Bulhões e suas cinzas jogadas ao mar.

CORISCO - O DIABO LOIRO E O CANGACEIRO VINTE E CINCO...JCF
Vida pessoal
Corisco sequestrou Sérgia Ribeiro
da Silva, a Dadá, quando
ela tinha apenas treze anos e mais tarde o ódio passou a ser um grande afeto.
Corisco ensinou Dadá a ler, escrever e usar armas. Corisco permaneceu com ela
até no dia de sua morte. Os dois tiveram sete filhos, mas apenas três deles
sobreviveram.
Sérgia Ribeiro da Silva
Sérgia Ribeiro da Silva mais conhecida como Dadá (Belém do São Francisco, 25 de abril de 1915 — Salvador, fevereiro de 1994), foi uma cangaceira - única mulher a usar fuzil no bando de Lampião
Biografia

DADÁ DE REVOLVER NA MÃO - ERA EXIMIA NO MANEJO DO RIFLE...JCF
Nasceu em Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida
e teve algum contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - apelidado de Diabo Louro, de quem seria
prima..
Ingresso no cangaço
Com 13 anos de idade foi
violentada pelo cangaceiro Corisco, sua defloração foi tão violenta que lhe
causou hemorragia e ela quase morreu. Passou três anos de sua vida na casa dos
parentes de seu estuprador, pois não podia voltar para casa. Quando mulheres
puderam entrar no cangaço, com a entrada de Maria Bonita, ela se juntou ao
cangaço.
A
relação, que começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade,
seguindo o companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a
chegada dos filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a
companheira de Corisco, com quem, ainda no meio das lutas, veio a se casar.
Tiveram
sete filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem
criados. Destes, apenas três sobreviveram.
O
bando de Lampião dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais
importante delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma
pistola, que ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler,
escrever e contar.
Num
dos ataques feitos pelas volantes (em
outubro de 1939, na fazenda Lagoa da Serra em Sergipe), o Diabo Louro é ferido em
ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar. Dadá, então, torna-se a
primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não meramente defensiva - nas
lutas do cangaço.
Se
o marido era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas
pessoas tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dadá
também era chamada "Suçuarana do
Cangaço".
Morte de Corisco
Tendo Lampião sido executado
em 1938, Corisco, que estava em Alagoas com parte do
bando, empreendeu feroz vingança. Como seus companheiros tiveram as cabeças
decepadas, e expostas no Museu Nina Rodrigues de criminologia, na capital
baiana, Corisco também cortou a cabeça de muitas vítimas, então.
O cangaço definhava, sobretudo pela disparidade de
armamentos: os volantes tinham uma arma que os cangaceiros nunca conseguiram
obter: a metralhadora. A
própria Justiça passa a oferecer vantagens para os bandoleiros que se
rendessem.
A 25 de maio de 1940 Corisco
e seu bando é cercado em Brotas de Macaúbas,
pela volante do tenente Zé Rufino. Dissolvera o bando, e abandonara as vestes
típicas, procurando passar por simples retirantes.
Uma
rajada da metralhadora rompe os intestinos de Corisco. Dadá é ferida na perna
direita.
O
último líder do cangaço morre dez horas depois do ataque, sendo enterrado
em Jeremoabo e, dez dias após, exumado e a cabeça
decepada é enviada ao Museu, junto às demais do bando.

AÍ ESTÁ O FINAL DO CANGAÇO POR VOLTA DE 1938-1940...JCF
Prisão
Dadá, colocada em condições infectas, tem seu ferimento agravado para
uma gangrena, que restou-lhe, na prisão, à amputação quase total da
perna. Por essa situação, o célebre rábula baiano Cosme de Farias, representa Dadá na Justiça, pleiteando sua libertação, em 1942.
Vida após o cangaço
Dadá passou a viver em
Salvador, lutando para ver a legislação que assegura o respeito aos mortos
fosse cumprida - e a tétrica exposição do Museu
Antropológico Estácio de Lima, localizado no prédio do Instituto
Médico Legal Nina Rodrigues tivesse fim. Só a 6 de fevereiro de 1969,
no governo Luiz Viana Filho,
foi que os restos mortais dos cangaceiros puderam ser inumados definitivamente
- tendo, porém, o museu feito moldes para expor, em substituição.
Por
sua luta e representatividade feminina, Dadá foi, na década de 1980, homenageada pela Câmara Municipal de Salvador. Na Bahia, que tivera Gláuber Rocha e tantos outros a retratar o
cangaço nas artes, Dadá era a última prova viva a testemunhar o cotidiano de
lutas, dificuldades e, também, de alegrias e divertimentos. Deu muitas
entrevistas, demonstrando sua inteligência e desenvoltura.
Morte
Morreu em Salvador, em 1994
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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