01/ABRIL/2020 - JCF
Origens da cidade e do seu nome
Dinastia amorita
I
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1838 – BABILÓNIA
01/ABRIL/2020 ...Na edição deste
1º de Abril vou retratar sobre a BABILÔNIA, já vi ser citada diversas
vezes em livros, revistas e até mesmo na Bíblia...Mas sei que é uma cidade da
antiguidade e um centro de cultura localizada na região do IRAQUE ...jcf
Como era a BABILÔNIA, a cidade do Anticristo citada na bíblia
- JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1830
– BABILÓNIA
Babilónia (pt) ou Babilônia (pt-BR) (em aramaico: בבל; transl.: Babel;
em hebraico: בָּבֶל; Bavel;
em árabe: بابل; Bābil;
em acádio: Bāb-ili(m); em sumério: KÁ.DINGIR.RA) foi a cidade central
da civilização babilónica, na Mesopotâmia,
situada nas margens do rio
Eufrates. As suas ruínas encontram-se a norte do centro da cidade atual
de Al-Hillah, capital da província de Babil,
no Iraque,
situada 100 km a sul de Bagdade. Em pelo menos duas ocasiões, a
primeira no século XVIII a.C. e a segunda no século VI a.C., foi
capital da principal potência da Mesopotâmia e, nesses períodos, é possível que
tenha sido a maior cidade do mundo, na qual existiam alguns dos monumentos mais
impressionantes da Antiguidade e que ocupava uma área de cerca de 10 km² defendida por várias cercas de imponentes muralhas. O
seu sítio arqueológico foi classificado
pela UNESCO como Património Mundial em 2019.
Localizada numa região fértil e
num entroncamento de importantes rotas comerciais, Babilónia tornou-se um
destacado centro económico e cultural, desenvolvendo uma civilização complexa,
sofisticada e cosmopolita, documentada por muitos registos arqueológicos que
atestam o cultivo da educação, do comércio, da ciência, de diversas técnicas e
da arte, florescendo num vasto conjunto urbanístico cortado por canais e rico
em monumentos, templos e edificações imponentes. A sua sociedade era
estratificada, dominada por uma nobreza e por altos funcionários do governo,
embora pouco se saiba sobre a sua organização social. Foi também um ativo
centro de culto, e a religião, de caráter politeísta,
liderada por um clero rico e poderoso, exercia grande influência em vários
aspetos da vida pública e privada e nas atividades de Estado.
A CIDADE DE BABILÔNIA - APAIXONADOS POR HISTORIAS ...JCF
É provável que
no século XXVI a.C. já existisse um povoado no local, no século XIII
ou XXII a.C. era uma cidade menor do Império Acádio no século XXII a.C. era um centro
administrativo secundário do Império de Ur. No
início do século XIX a.C., tornou-se independente sob uma dinastia amorita, convertendo-se na
capital do que é conhecido como Império Paleobabilónico, a maior potência do seu tempo na Mesopotâmia, cujos
territórios chegaram a incluir toda a Baixa Mesopotâmia e o vale do Eufrates
até Mari. A cidade
atingiu então o seu primeiro apogeu, que culminou com o reinado de Hamurabi na primeira metade
do século XVIII a.C.; contudo, declinou a partir da segunda metade
do século XVII a.C., devido a vários fatores internos e externos, e,
em 1 595 a.C., foi saqueada pelos hititas. Seguiu-se uma fase
particularmente mal conhecida, durante a qual Babilónia foi governada por
uma dinastia cassita, que se manteria no poder até ao século XII
a.C. Seguiu-se um breve período em que grande parte do reino cassita
esteve sob o domínio do Império Elamita, sucedendo-se um período em que voltou a ser a capital de
uma grande potência regional sob a segunda dinastia de Isin, entre o último quartel do século
XII a.C. e c. 1 025 a.C., quando se iniciou um
período de grande instabilidade política e militar, que durou até à conquista
pelos assírios no final
do século VIII a.C. Sob o domínio assírio, Babilónia retomou alguma
da sua importância no século seguinte e tornou-se novamente capital dum reino
independente sob Nabopolasar,
originalmente governador assírio, que, no final da década de 620 a.C.,
derrubou o Império Assírio. A cidade conheceu então um novo apogeu,
principalmente durante o reinado de Nabucodonosor II (r.
605–562 a.C.), filho de Nabopolasar. Embora tenha perdido alguma importância
durante os reinados que se seguiram, o império babilónico só cairia com a
conquista da sua capital em 539 a.C. pelo Império Aqueménida.
LOCALIZAÇÃO DA CIDADE DA BABILÔNIA NOS DIAS DE HOJE...JCF
Não obstante ter perdido muito
do seu protagonismo anterior, Babilónia foi uma cidade importante no Império
Aqueménida e durante o curto reinado de Alexandre na segunda metade do século IV
a.C., que lá viveu durante alguns meses e patrocinou a restauração de
monumentos e canais. Após a morte do imperador macedónio, a cidade foi
duramente afetada pelas Guerras dos Diádocos. Durante o Império Selêucida, perdeu o seu estatuto de
capital e helenizou-se.
Embora mantendo alguma importância regional, foi declinando lentamente e,
durante o Império Parta, em meados do século III
a.C., começou a despovoar-se. Embora os seus grandes templos continuassem
ativos e ainda fosse um centro de comércio no início do século I d.C.,o
local então já estava em ruínas. O templo principal ainda funcionava no início século
III, mas desconhece-se quando a região foi completamente abandonada, o que
sucedeu durante o Império Sassânida. No início do período
islâmico, no século VII, não era mais do que uma pequena aldeia no meio de
extensas ruínas.
Devido possivelmente à sua
grande importância e esplendor numa região onde floresceram algumas das maiores
civilizações da Antiguidade, às menções na Bíblia e
ao seu desaparecimento relativamente precoce, Babilónia tornou-se gradualmente
um mito, ainda durante o período clássico, que perdurou e ganhou contornos cada
vez mais imaginários durante a Idade Média. Para a propagação dessa lenda, pode
ter contribuído o facto de, até ao século XIX, Babilónia só ser conhecida
através das menções bíblicas, nas quais a cidade aparece como símbolo do pecado
e decadência, e por relatos de autores greco-romanos, os
quais, ou nunca a visitaram ou só o fizeram quando dela mais não restavam nada
além do que ruínas. Apesar da sua localização nunca ter sido esquecida, só no
início do século XX é que se realizaram as primeiras escavações importantes,
sob a direção do arqueólogo alemão Robert
Koldewey, que desenterrou os principais monumentos. A importante
documentação arqueológica e epigráfica descoberta
na cidade, completada por informações provenientes de outros sítios arqueológicos antigos que tiveram
relações com Babilónia, permitiram formar uma representação mais precisa da
urbe, para além dos mitos. Tal não obsta a que haja grandes lacunas no
conhecimento que se tem daquele que é um dos sítios arqueológicos mais
importantes do Antigo
Próximo Oriente, lacunas essas que persistem devido aos trabalhos arqueológicos
estarem parados por causa da instabilidade política no Iraque desde 1990.
A CIDADE DE BABILÔNIA ( SÉCULO VI. a.c.)
Fases da história de Babilônia
Babilónia aparece tardiamente
na história da Mesopotâmia antiga,
em comparação com outras grandes cidades dessa civilização, como Quixe, Uruque, Ur, Nipur ou Nínive. Por
isso, a sua rápida ascensão é ainda mais notável. A cidade é pouco mencionada
na documentação da segunda metade do 2.º milénio a.C., mas cresceu
rapidamente sob o impulso de uma dinastia amorita que
obteve vários êxitos militares importantes, durante o período dito "paleobabilónico" (2004–1595
a.C.). Durante o período seguinte, dito "médio-babilónico"
(1595–fim do século XI a.C.), Babilónia afirmou-se de forma permanente
como capital da Mesopotâmia meridional, tornando-se um grande centro religioso
além de um centro político, sob a dinastia
cassita e a Segunda dinastia de Isin (1154–1027
a.C.).
O início do 1.º milénio
a.C. foi marcado por períodos turbulentos, que se prolongaram nas guerras
provocadas pelas tentativas de controlo da região da Babilónia pelos reis assírios. Estes
foram finalmente derrotados pelos reis que fundaram o poderoso império
dito neobabilónico (626–539
a.C.) e que empreenderam as obras que tornaram Babilónia a cidade mais
prestigiada do seu tempo. Depois da queda deste império, sucederam-se
várias dinastias estrangeiras; apesar da cidade não ser a capital, ela
conservou uma importância considerável até aos últimos séculos antes de Cristo,
durante as fases mais tardias da história babilónica, antes de ser
abandonada nos primeiros séculos da nossa
era.
Origens da cidade e do seu nome
A menção mais antiga ao que pode ter sido o nome da cidade de
Babilónia encontra-se numa tábua datada por critérios paleográficos de c. 2 500
a.C. (Período Dinástico Arcaico). Esse
texto menciona uma cidade chamada BA7.BA7 ou BAR.KI.BAR cujo
soberano (ENSÍ) comemora a construção do templo do deus AMAR.UTU, que
em períodos ulteriores é a forma suméria do nome de Marduque, a divindade tutelar de Babilónia, o
que aparentemente dá força à hipótese do texto se referir aquela cidade.[1][2]
Fotografia
de 1932 de ruínas de Babilônia
A ESTRUTURA DA CIDADE DA BABILÔNIA...JCF
O nome "Babilônia"
provém do grego, que por sua vez provém do acádio bāb-ili(m), que significa "porta (bābu(m))
do deus (ili(m))", que se encontra também nos textos sob a
forma bāb-ilāni ("porta dos deuses"). Terá tido
origem no termo babal ou babulu, que sem dúvida
fazia parte da língua, atualmente desconhecida, de uma população anterior à
presença suméria e semita na
Mesopotâmia, pelo que se desconhece o seu significado. Uma outra hipótese é que
se trate de um termo de origem suméria, que talvez signifique "pequeno
bosque". Esse termo original teria sido interpretado, devido à
proximidade fonética, pelos falantes de acádio que povoaram a cidade como
significando "porta do deus", pois ele aparece com frequência nos
textos mais antigos em logogramas sumérios,
sob a forma KÁ.DINGIR ou KÁ.DINGIR.RA, que tem o mesmo sentido
(KÁ, "porta"; DINGIR "deus"; -RA como marca do dativo) e é
uma tradução e não apenas uma simples transposição fonética como acontece com
outras adaptações da palavra noutras línguas. O nome acádio da cidade, por sua
vez, deu origem ao hebraico Babel e ao árabe Bābil,
que designa a cidade nessas línguas.
A primeira menção segura do
nome Babilónia encontra-se na forma suméria KÁ.DINGIR, num texto cuneiforme datado do reinado de Charcalicharri (2 218–2 193
a.C.), soberano do Império Acádio que mandou restaurar dois
templos de Babilónia, que fazia parte do seu império. Depois disso, Babilónia
aparece em vários textos do período da 3.ª dinastia de Ur, no século XXII a.C.,
quando a cidade era um centro administrativo secundário do Império de Ur,
dirigida por um governador que ostentava o antigo título
real ENSÍ. Trata-se principalmente de documentos fiscais, dos quais
se deduz que se tratava de uma cidade pouco importante. Os estratos das ruínas do
3.º milénio a.C. não foram escavados, pelo que é difícil datar as origens
da cidade, apesar de terem sido recuperados alguns objetos desse milénio
durante prospecções.
Vou abortar este tema e
finalizar na edição nº 1839.
Dinastia amorita
ATÉ UMA PRÓXIMA EDIÇÃO...JCF
B
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