20/ABR/2020 - JCF
Império Otomano
POVO TURCO OTOMANO...JCF
História
Ascensão (1299-1453)
Crescimento
(1453-1683)
Expansão e apogeu (1453-1566)[editar | editar
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JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1852
– Império Otomano – Cultura e Costumes do Povo
17/ABRIL/2020 – Esta edição nº 1852 farei o o
registro do Império Otomano em Continuação à edição nº 1851...
Império Otomano
Império Otomano (em turco otomano: دَوْلَتِ عَلِيّهٔ
عُثمَانِیّه; transl.: Devlet-i ʿAliyye-yi
ʿOsmâniyye ou عثمانلى دولتى; Osmanlı Devleti;
em turco moderno: Osmanlı Devleti ou Osmanlı İmparatorluğu) também conhecido
como Império Turco ou Turquia Otomana, foi
um império fundado no fim do século
XIII no noroeste da Anatólia na
vizinhança de Bilecik e
de Söğüt pelo líder tribal oguz Osmã I. Depois de 1354, os otomanos cruzaram
para a Europa, e com
a conquista dos Bálcãs o Beilhique Otomano foi transformado em um
império transcontinental. Os otomanos acabaram com
o Império Bizantino com a conquista de Constantinopla em
1453 por Maomé, o Conquistador.
Durante os séculos XVI e XVII,
no auge de seu poder sob o reinado de Solimão, o Magnífico,
o Império Otomano era um império multinacional e multilíngue que
controlava grande parte do Sudeste
da Europa, da Ásia
Ocidental, do Cáucaso,
do Norte de África e do Chifre da África. No início do século
XVII, o império continha 32 províncias e numerosos estados vassalos. Alguns
deles foram mais tarde absorvidos no Império Otomano, enquanto outros foram
concedidos vários tipos de autonomia ao longo dos séculos.
Com Constantinopla como
sua capital e
controle de terras ao redor da bacia do Mediterrâneo, o
Império Otomano foi o centro das interações entre os mundos oriental e ocidental por
seis séculos. Apesar do declínio do império ser considerado uma consequência da
morte de Solimão, esta interpretação não é mais apoiada pela maioria dos
historiadores acadêmicos. O império continuou a manter uma economia,
sociedade e forças armadas flexíveis e fortes durante o século XVII e
boa parte do XVIII. No entanto, durante um longo período de paz de
1740 a 1768, o sistema militar otomano ficou defasado em relação aos de seus
rivais europeus, como os impérios Habsburgo e Russo. Consequentemente,
os otomanos sofreram severas derrotas militares no final do século
XVIII e início do XIX, o que os levou a iniciar um processo abrangente de
reforma e modernização conhecido como Tanzimat. Assim, ao longo do século XIX,
o Estado otomano
tornou-se muito mais poderoso e organizado, apesar de sofrer mais perdas
territoriais, especialmente nos Bálcãs, onde
surgiram uma série de novos Estados.
IMPÉRIO TURCO OTOMANO...JCF
Os otomanos aliaram-se ao Império Alemão no início do século
XX, com a ambição imperial de recuperar seus territórios perdidos, juntando-se
à Tríplice Aliança na Primeira Guerra Mundial. O império foi capaz de se
manter em grande parte do conflito global, apesar da Revolta
Árabe em seus domínios. Com registros de antes da Primeira
Guerra Mundial, mas com maior intensidade durante a guerra, várias atrocidades
foram cometidas pelo governo otomano contra armênios, assírios e gregos pônticos. A derrota do império e a
ocupação de parte de seu território pelas Potências Aliadas após
a Primeira Guerra resultaram na sua divisão e na perda dos seus territórios
do Oriente Médio, que foram divididos entre
o Reino Unido e a França. A bem
sucedida Guerra de Independência Turca contra
as potências ocupantes levou ao surgimento da República da Turquia no coração anatoliano e à
abolição da monarquia e do califado otomano.
História
Ascensão (1299-1453)
Com o desaparecimento do Sultanato de Rum, por volta de 1300, a Anatólia turca foi dividida em uma colcha de
retalhos de estados independentes, os beilhiques. Por volta de 1300, o enfraquecido Império Bizantino havia
perdido a maioria de suas províncias na Anatólia para dez beilhiques. Um desses
beilhiques eram liderados por Osmã I, filho de Ertogrul, da região de Esquiceir na Anatólia Ocidental.
No mito da fundação do império contada em uma história medieval turca conhecida
como "O sonho de Osmã", Osmã quando jovem sonhou com a visão de um
império que era uma grande árvore cujas raízes se estendiam por três
continentes e seus ramos cobriam os céus. Ainda de acordo com o sonho, essa
árvore que simbolizava o império de Osmã, alcançava quatro rios com
suas raízes, o Tigre, o Eufrates, o Nilo e o Danúbio. Essa árvore fazia sombra em quatro cadeias de
montanhas, o Cáucaso o Tauro, o Atlas e
os Bálcãs. Osmã I era admirado como um governante forte
e dinâmico, muito depois de sua morte, passou a ser um elogio entre os turcos a
frase "ele pode ser tão bom como Osmã." Durante seu reino como sultão, Osmã estendeu as fronteiras otomanas até a
fronteira do Império Bizantino e estabeleceu um governo formal e cujas
instituições iriam mudar drasticamente a vida por todo o império. O governo
usou a entidade legal conhecida como millet, na qual minorias étnicas e religiosas podiam
lidar seus assuntos independentemente do poder central.
IMPÉRIO OTOMANO - POTENCIA MARÍTIMA....JCF
No
século após a morte de Osmã I, o domínio otomano começou a se estender sobre
o Mediterrâneo Oriental e
os Bálcãs. Seu filho, Orcano I capturou
a cidade de Bursa em 1324 e a tornou capital do Estado
otomano. A queda de Bursa em mãos otomanas significou o fim do domínio
bizantino no noroeste da Anatólia. A importante cidade de Salonica foi conquistada aos venezianos em
1387, e a vitória turca na batalha do Cosovo em 1389, efetivamente, marcou
o fim do poder sérvio na
região, abrindo caminho para a expansão otomana na Europa. A Batalha de Nicópolis em
1396, amplamente considerada como a última cruzada de larga escala da Idade Média, não conseguiu parar o avanço vitorioso
dos turco-otomanos. Com a extensão do domínio turco nos Bálcãs, a
estratégica conquista de Constantinopla tornou-se
um objetivo fundamental. O império controlou quase todas as terras
ex-bizantinas que circundavam a cidade, mas os bizantinos foram temporariamente
aliviados quando Tamerlão invadiu
a Anatólia na Batalha de Ancara em
1402, prendendo o sultão Bajazeto I. A captura
de Bajazeto gerou o caos entre os turcos. O Estado entrou em uma guerra civil
que durou de 1402 a 1413, com os filhos de Bajazeto lutando pela sucessão. Ela
só terminou quando Maomé I, o Cavalheiro emergiu
como o sultão e restaurou o poder, pondo fim ao período que ficou conhecido
como Interregno otomano.
Crescimento
(1453-1683)
Expansão e apogeu (1453-1566)[editar | editar
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Sultão Maomé II, o
Conquistador entra em Constantinopla, por Fausto
Zonaro (1854–1929)
Parte
dos territórios otomanos nos Bálcãs (por exemplo, Tessalônica, a Macedônia e Cosovo) foi temporariamente perdida após 1402,
sendo posteriormente recuperada por Murade II entre 1430 e 1450. Seu
filho, Maomé II, o
Conquistador, reorganizou o Estado e os militares, e demonstrou sua
habilidade militar ao capturar
Constantinopla em 29 de maio de 1453, com 21 anos de idade.
IMPÉRIO TURCO OTOMANO...JCF
A
cidade se tornou a nova capital do Império Otomano, e Maomé II assumiu o título
de Kayser-i Rûm ("César de Roma"). No entanto, este título
não foi reconhecido pelos gregos ou pelos europeus ocidentais, e os czares russos
passaram então a alegar serem os sucessores do título imperial oriental. Para
consolidar a sua aclamação, Maomé II aspirava ter controle sobre a capital
ocidental, Roma, e as forças otomanas ocuparam partes
da península Itálica,
a partir de Otranto e Apúlia, em 28 de julho de 1480. Mas depois da
morte de Maomé II, em 3 de maio de 1481, a campanha na Itália foi cancelada e
as forças otomanas recuaram.
A
conquista otomana de Constantinopla consolidou
o status do império como uma força em potencial no sudeste da Europa e no
Mediterrâneo oriental. Durante este tempo, o Império Otomano entrou em um
período de conquistas e expansão ampliando suas fronteiras mais longe na Europa
e no norte da África.
As conquistas em terra foram orientadas pela disciplina e inovação do exército
otomano, e sobre o mar, a Marinha Otomana ajudou nesta expansão
significativamente. A marinha também bloqueou as principais rotas comerciais
marítimas, em concorrência com as cidades-estado italianas no mar Negro, mar Egeu e mar Mediterrâneo e
com possessões portuguesas no mar Vermelho e oceano Índico. O Estado também prosperou
economicamente, graças ao seu controle das rotas de maior tráfego entre a
Europa e a Ásia. Este bloqueio sobre o comércio entre a Europa Ocidental e a
Ásia é frequentemente citado como um fator primário de motivação para que os
reis da Espanha financiassem a viagem de Cristóvão Colombo para
encontrar outra rota de navegação para a Ásia.
Vou abortar o terminar este
tema em uma próxima edição...
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