13/MAIO/2020 - JCF
Batalha de Monte Castello
Localização e contexto
Tentativas fracassadas
O ataque final
COLUNA
JCF – TRADIÇÃO E CULTURA
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1888
– MONTE CASTELO E MONTESE – FEB NA 2ª
GUERRA MUNDIAL
11/05/2020 – Na 2ª guerra
,mundial o Brasil teve participação sumamente vitoriosa e nesta edição 1888
farei o registro das vitórias das forças aliadas contra o Nazismo de Hitler e o
Fascismo de Mussoline e a FEB fez parte ao vencer as forças do mal em Monte
Castelo e Montese e estas vitorias vão ser resumidas a seguir – Avante...JCF
PRACINHAS BRASILEIROS NA 2ª GUERRA MUNDIAL - JCF
Batalha de Monte Castello
A Batalha de Monte Castelo (ou Monte Castello)
foi travada ao final da Segunda Guerra
Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte
da Itália. Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante
os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras
devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de
estratégia.
Localização e contexto
Monte situado a 61,3 km a sudoeste de Bolonha (monumento ai Caduti
Brasiliani), via Località Abetaia (SP623), próximo a Abetaia (Gaggio Montano). Coordenadas 44.221799°N
10.954227°E, a 977 m de altitude, nos Apeninos setentrionais,
entre as regiões Toscana e Emília-Romanha. A batalha de Monte
Castello está inserida na 2ª fase da Operação de Rompimento da Linha Gótica (no setor de
responsabilidade do IV Corpo do V
exército americano), na Campanha da Itália.
OS PRACINHAS BRASILEIROS DA FEB LEVARAM O SAMBA PARA A ITÁLIA..MAS NÃO SE ENGANEM NOSSO PRACINHAS FIZERAM BONITO AO LADO DAS TROPAS AMERICANAS E DEPOIS DAS DUAS TOMADAS DE PONTOS ESTRATÉGICOS DE HITLER E SEU ALIADO MUSSOLINE (TOMADA DE MONTE CASTELO E MONTESE).J AÍ ELES SAMBARAM ALEGREMENTE APÓS CUMPRIREM SEUS DOIS OBJETIVOS...JCF
A operação
Em novembro de 1944 a 1ª DIE, após cumprir as missões a
ela delegadas na frente de batalha no vale do rio Serchio (onde vinha
combatendo há cerca de dois meses), foi enviada para a frente do rio Reno, na
base dos Apeninos setentrionais, na divisa central das regiões Toscana e Emília-Romanha.
Neste ponto da Linha Gótica, num perímetro que
tinha um raio aproximado de 20 quilômetros, cobrindo uma área que tinha à
frente montanhas sob controle dos alemães, o general Mascarenhas de Moraes montou seu quartel-general avançado, na localidade
de Porretta Terme.
As posições de artilharia alemãs eram consideradas
privilegiadas, submetendo os aliados à uma vigilância constante, dificultando
qualquer avanço em direção à Bolonha e ao Vale do Pó. Estimativas davam
conta que o inverno seria rigoroso, complicando a situação que no outono, já
havia se degenerado devido às chuvas que transformaram as estradas já
esburacadas pelos bombardeiros aliados, em lamaçais.
O general Mark Clark, comandante das Forças
Aliadas na Itália, pretendia liberar com o IV Corpo de exército (do qual a
divisão brasileira fazia parte), o caminho do 8º
Exército Britânico rumo à Bolonha, antes que as primeiras nevascas começassem
a cair. Entretanto, o complexo de defesas formado pelos alemães em torno de
Monte Castello, (Lizzano in) Belvedere, Monte Della Torracia,
Castelnuovo (di Vergato), Torre di Nerone e Castel D'Aiano, se mostrou
extremamente resistente.
NOSSOS PRACINHAS BRASILEIROS INTEGRANTES DA FEB E NO MEIO DELES OS SOLDADOS SÃO JOANENSES DO 11º RI - REGIMENTOS TIRADENTES DE SÃO JOÃO DEL REI/MG - MUITO ORGULHO SINTO...JCF
Forças alemãs
A frente italiana estava sob a responsabilidade do Grupo de Exércitos C, sob o comando do generaloberst Heinrich von Vietinghoff. A ele estavam subordinados três exércitos
alemães: 10º, 14º e "Exército da Ligúria", este último defendendo
a fronteira com a França. O 14º era composto pelo 14º Corpo Panzer e pelo 51º
Corpo de Montanha. Dentro do 51º Corpo estava a 232ª DI Alemã, sob o comando do tenente-general Eccard Freiherr
von Gablenz, um veterano de Stalingrado.
A 232ª foi ativada a 22 de junho de 1944, sendo formada por uma
mescla de recém recrutados e veteranos da frente russa. Era composta por
três regimentos de infantaria (1043º, 1044º e 1045º), cada um com apenas dois
batalhões, mais um batalhão de fuzileiros (batalhão de reconhecimento) e um
regimento de artilharia com 4 grupos, além de unidades menores. Esta formação
totalizava cerca de 9.000 homens. A idade da tropa variava entre 17 e 40 anos e
os soldados mais jovens e aptos foram concentrados no batalhão de fuzileiros.
Durante o final de 1944, esta unidade foi reforçada com elementos do 4º
Batalhão de Montanha (Mittenwald), além de membros das 1ª Divisão SS e
1ª Divisão de Paraquedistas.
Tentativas fracassadas
Como se constatou posteriormente, uma DI (divisão de infantaria)
era tropa insuficiente para uma missão daquela magnitude naquelas condições e
terreno. No entanto, como o comando aliado na Itália carecia de tropas e
mantinha o objetivo de atingir Bolonha antes do Natal,
assim foi determinado. Em 24 de novembro, o Esquadrão de Reconhecimento e o 3º
Batalhão do 6º Regimento de Infantaria da 1ª DIE juntaram-se à Força-Tarefa 45
dos Estados Unidos para a primeira investida ao monte Castello.
No segundo dia de ataques tudo indicava que a operação seria
exitosa: soldados americanos chegaram até a alcançar o cume do monte Castello,
depois de conquistarem o vizinho Monte Belvedere. Entretanto, em uma
contraofensiva poderosa, os homens da 232ª DI germânica, responsável pela
defesa dos montes Castello e Della Torracia recuperaram as posições perdidas,
obrigando os soldados brasileiros e americanos a abandonar as posições já
conquistadas - com exceção do monte Belvedere.
OS PRACINHAS EM FORMA SE APRESENTADO AO GENERAL MASCARENHAS DE MORAES QUE COMANDOU AS OPERAÇÕES NA ITÁLIA...JCF
Em 29 de novembro, planejou-se o 2º ataque ao monte. Nesta
contraofensiva a formação de ataque seria quase em sua totalidade obra da 1ª
DIE - com três batalhões - contando apenas com o suporte de três pelotões de
tanques americanos. Todavia, um fato imprevisto ocorrido na véspera da
investida comprometeria os planos: na noite do dia 28, os alemães haviam
efetuado um contra-ataque contra o monte Belvedere, tomando a posição dos
americanos e deixando descoberto o flanco esquerdo dos aliados.
Inicialmente a DIE pensou em adiar o ataque, porém as tropas já
haviam ocupado suas posições e deste modo a estratégia foi mantida. Às 7 horas
uma nova tentativa foi efetuada.
As condições do tempo mostravam-se extremamente severas: chuva e
céu encoberto impediam o apoio da força aérea e a lama praticamente
inviabilizava a participação de tanques. O grupamento do general Zenóbio da Costa no
início conseguiu um bom avanço, mas o contra-ataque alemão foi violento. Os
soldados alemães dos 1.043º, 1.044º e 1.045º regimentos de infantaria barraram
os avanços dos soldados. No fim da tarde, os dois batalhões brasileiros
voltaram à estaca zero.
Em 5 de dezembro, o general Mascarenhas recebe uma ordem do 4º
Corpo de que "caberia à DIE capturar e manter o cume do Monte
Della Torracia - Monte Belvedere." Ou seja, depois de duas
tentativas frustradas, Monte Castello ainda era o objetivo principal da próxima
ofensiva brasileira, a qual havia sido adiada por uma semana.
Mas em 12 de dezembro de 1944, a operação foi efetivada, data
que seria lembrada pela FEB como uma das mais violentas enfrentadas pela tropas
brasileiras no teatro de operações na Itália. Com as mesmas condições
meteorológicas da investida anterior, o 2º e o 3º batalhões do 1º Regimento de
Infantaria fizeram, inicialmente, milagres. Houve inicialmente algumas posições
conquistadas, mas o pesado fogo da artilharia alemã fazia suas baixas. Mais uma
vez a tentativa de conquista se mostrou infrutífera e, o pior, causando 150
baixas, sendo que 20 soldados brasileiros haviam sido mortos.
A lição serviu para reforçar a convicção de Mascarenhas de que o
monte Castello só seria tomado dos alemães se toda a divisão fosse empregada no
ataque - e não apenas alguns batalhões, como vinha ordenando o 5º Exército.
Somente em 19 de fevereiro de 1945, após a melhora do inverno o comando do 5º
Exército determinou o início de uma nova ofensiva para a conquista do monte.
Tal ofensiva denominada de Operação Encore utilizaria as
tropas da 10ª Divisão de Montanha americana e da 1ª DIE.
O ataque final
Desta vez a tática utilizada seria a mesma idealizada por
Mascarenhas de Moraes em 19 de novembro, utilizando duas divisões. Assim, em 20
de fevereiro, as tropas da Força Expedicionária Brasileira apresentaram-se em
posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo ao monte
Castello. À esquerda do grupamento brasileiro, o avanço seria iniciado em 18 de
fevereiro pela 10ª Divisão de Montanha dos Estados Unidos, tropa de elite, que
tinha como responsabilidade tomar o monte Belvedere e garantir, dessa forma, a
proteção do flanco mais vulnerável do setor.
A resistência alemã se fez mais uma vez presente, e a 10ª
Divisão de Montanha americana não tinha assegurado suas posições, assim o
ataque brasileiro ao Castello se fazia imprescindível. Tal ataque começou ao
amanhecer do dia 21 de fevereiro, com o Batalhão Uzeda seguindo pela direita, o
Batalhão Franklin na direção frontal ao monte, e o Batalhão Sizeno Sarmento
aguardando nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento
de juntar-se aos outros dois batalhões. Conforme descrito no plano Encore, os
brasileiros deveriam chegar ao topo do monte Castello no máximo ao entardecer,
após a tomada do Monte Della Torracia ser executada pela 10ª Divisão de
Montanha, de tal modo o comando do IV Corpo estava certo de que o Castello não
seria tomado antes do Della Torracia. Entretanto, às 17h30, quando os
primeiros soldados do Batalhão Franklin do 1º Regimento conquistaram o cume do
monte Castello, os americanos ainda não haviam vencido a resistência alemã, só
o fazendo noite adentro, quando com a ajuda de alguns elementos brasileiros que
já haviam completado sua missão.
Grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia
Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 21, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do monte Castello, permitindo a
movimentação das tropas brasileiras.
Aí está a tomada do Monte
Castelo com a FEB e as tropas norte americanas vencendo as tropas germânicas
nazista e tomaram posse do primeiro objetivo.
Na edição nº 1889 será a vez
da tomada de MONTESE – o 2º objetivo da FEB e das forças aliadas...JCF
ATÉ A 1889...JCF




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