17/MAIO/2020 - JCF
(Para 18/maio/2020)


JCF Clovis -  Tradição e Cultura
Viajando pela historia e cultura
1887 –  PANCHO VILLA
10/MAIO/2020 –  Edição 1887 teremos o registro biográfico de PANCHO VILLA General Comandante da revolução mexicana...
Pancho Villa
Comandante militar

Descrição

José Doroteo Arango Arámbula, mais conhecido pelo seu pseudônimo Francisco Villa e pelo hipocorístico Pancho Villa, foi um dos generais e comandantes mais conhecidos da Revolução Mexicana. Wikipédia


ZAPATA EM 1910 NO INICIO DA REVOLUÇÃO...JCF


Nascimento5 de junho de 1878, La Coyotada, México
Nome completoJosé Doroteo Arango Arámbula
Assassinato20 de julho de 1923, Parral, México
CônjugeManuela Casas Morales (de 1922 a 1923), Austreberta Rentería (de 1921 a 1923), María Luz Corral (de 1911 a 1923)

Biografia


O LENDÁRIO E REVOLUCIONÁRIO PANCHO VILA...JCF


Doroteo Arango nasceu em Durango e viveu até os 16 anos como trabalhador rural. Com essa idade, foi acusado de matar um fazendeiro que atacara sua irmã e para fugir das perseguições da justiça, se alista no exército mexicano. Como chefe de guarnição, em 1910, apoia Francisco Madero no combate a ditadura controlada por Porfirio Díaz.
Um ano após, no mês de Maio, Pancho é exilado e Madero assume o governo.
Em 1912, o general Victoriano Huerta, que deporia e substituiria Francisco Madero, condena Pancho Villa à morte por insubordinação.
Ele consegue se refugiar para os Estados Unidos com a ajuda de Madero. Após a morte de Madero e a instauração de uma ditadura no México por Huerta, Pancho Villa retorna ao México para integrar as forças de Venustiano Carranza, opositor do ditador.
Com seu pessoal espalhado por todo o México, Pancho Villa, Venustiano Carranza, Álvaro Obregón e Emiliano Zapata unem-se num exército que combatia a ditadura em uma guerra civil.
Pancho recebe o comando da cavalaria com mais de 40 mil homens, que foi decisivo para derrubar o regime de Huerta. Carranza assume o poder, mas Pancho Villa retorna a luta armada, após ter se desentendido com o novo governante.
Assim, Pancho controla o norte do país. O governo mexicano convoca uma força expedicionária norte-americana para capturar o revolucionário, mas Pancho escapa. Com a deposição de Venustiano Carranza, Pancho torna-se fazendeiro no interior do país.
Ele se casa várias vezes, tendo filhos com oito mulheres. Em 1923, ele é assassinado numa emboscada.

PANCHO VILLA ASSASSINADO EM 1923 AO CAIR EM UMA EMBOSCADA...JCF


A Revolução Mexicana foi um conflito armado que teve lugar no México, com início em 20 de novembro de 1910. Historicamente, costuma ser descrita como o acontecimento político e social mais importante do século XX no México.
Os antecedentes do conflito remontam à situação do México durante o Porfiriato. Desde 1876 o general Porfírio Díaz liderou o exercício do poder no país de maneira ditatorial. A situação prolongou-se por 34 anos, durante os quais o México experimentou um notável crescimento econômico e estabilidade política. Estes logros realizaram-se com altos custos econômicos e sociais, pagos pelos estratos menos favorecidos da sociedade e pela oposição política ao regime de Díaz. Durante o primeiro decénio do século XX rebentaram várias crises em diversas esferas da vida nacional, as quais refletiam o crescente descontentamento de alguns setores com o Porfiriato. (NB: “porfiriato corresponde aos 30 anos do governo do General Porfirio Dias)...
Quando Díaz assegurou numa entrevista que se retiraria no final do seu mandato sem procurar a reeleição, a situação política começou a agitar-se. A oposição ao governo tornou-se relevante dada a postura manifestada por Díaz. Nesse contexto, Francisco I. Madero realizou várias rondas pelo país com vista a formar um partido político que elegesse os seus candidatos numa assembleia nacional e competisse nas eleições. Díaz lançou uma nova candidatura à presidência e Madero foi detido em San Luis Potosí por sedição. Durante a sua permanência na cadeia realizaram-se as eleições que deram o triunfo a Díaz.

O INICIO DA REVOLUÇÃO...JCF

Madero conseguiu escapar da prisão estatal e fugiu para os Estados Unidos. Desde San Antonio proclamou o Plano de San Luis, que apelava a tomar as armas contra o governo de Díaz em 20 de novembro de 1910. O conflito armado teve inicialmente lugar no norte do país, estendendo-se posteriormente a outras partes do território mexicano. Uma vez que os sublevados ocuparam Ciudad Juárez (Chihuahua), Porfírio Díaz apresentou a sua renúncia e exilou-se na França.
Em 1911 realizaram-se novas eleições das quais resultou a eleição de Madero. Desde o começo do seu mandato teve diferenças com outros líderes revolucionários, as quais provocaram o levantamento de Emiliano Zapata e Pascual Orozco contra o governo maderista. Em 1913 um movimento contrarrevolucionário, encabeçado por Félix Díaz, Bernardo Reyes e Victoriano Huerta, deu um golpe de estado. O levantamento militar, conhecido como a Decena Trágica, terminou com o assassinato de Madero, do seu irmão Gustavo e do vice-presidente Pino Suárez. Huerta assumiu a presidência, o que ocasionou a reação de vários chefes revolucionários como Venustiano Carranza e Francisco Villa. Após pouco mais de um ano de luta, e depois da ocupação estado-unidense de Veracruz, Huerta renunciou à presidência e fugiu do país.
Depois deste acontecimento aprofundaram-se as diferenças entre as facções que haviam lutado contra Huerta, o que desencadeou novos conflitos. Carranza, chefe da Revolução de acordo com o Plano de Guadalupe, convocou todas as forças à Convenção de Aguascalientes para nomearem um líder único. Nessa reunião Eulalio Gutiérrez foi designado presidente do país, mas as hostilidades reiniciaram-se quando Carranza rejeitou o acordo. Depois de derrotarem a Convenção, os constitucionalistas puderam iniciar os trabalhos de redação de uma nova constituição e conduzir Carranza à presidência em 1917. A luta entre facções estava longe de terminar. Durante o reajustamento das forças foram assassinados os principais chefes revolucionários: Zapata em 1919, Carranza em 1920, Villa em 1923 e Obregón em 1928.


EMILIANO ZAPATA - OUTRO MENTOR E LÍDER DA REVOLUÇÃO...JCF


Atualmente não existe um consenso sobre quando terminou o processo revolucionário. Algumas fontes situam-o no ano de 1917, com a proclamação da Constituição do México,[2][3][4] algumas outras em 1920 com a presidência de Adolfo de la Huerta[5] ou 1924 com a de Plutarco Elías Calles.[6] Inclusivamente, há algumas que asseguram que o processo se prolongou até aos anos 1940.
Antecedentes da revolução mexicana
Porfirio Díaz, um mestiço oaxaquenho que se destacou nos exércitos liberais que combateram grupos conservadores e que participou na intervenção francesa, havia assumido a presidência a partir de 1876 após o triunfo da rebelião de Tuxtepec, e no final do seu sétimo mandato, em 1910, havia mantido uma ditadura de 34 anos.[nota a] Durante os últimos anos do seu governo Díaz gozou de pouca credibilidade e os seus opositores eram cada vez mais numerosos devido a várias crises simultâneas em todos os âmbitos: social, político, econômico e cultural.

A MORTE DE E. ZAPATA...JCF




Vou abortar e retornar em uma outra edição para concluir com o tema...JCF









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