06/JUNHO/2020 - JCF
(P/ 08/JUNHO2020) JCCF
Muralha da China
História
(P/ 08/JUNHO2020) JCCF
COLUNA
JCF CLOVIS TRADIÇÃO E CULTURA
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1910
– A MURALHA DA CHINA
02/06/2020 – Esta edição
será uma CONTINUAÇÃO DA EDIÇÃO Nº 1840 PUBLICADA NESTA DATA...Portanto segundo
o tema da edição nº 1840 na qual retratou-se costumes culturais da CHINA nesta
1910 seguirá a mesma linha (CHINA) só que o destaque vai ser A Grande
Muralha...JCF
Muralha da China
Grande Muralha da China é
uma série de fortificações feitas de pedra, tijolo, terra compactada, madeira e
outros materiais, geralmente construída ao longo de uma linha Leste-Oeste
através das fronteiras históricas do norte da China para
proteger os Estados e impérios chineses contra as invasões dos vários
grupos nômades das estepes da Eurásia,
principalmente os mongóis.
Várias muralhas estavam sendo construídas já no século VII a.C., que mais
tarde foram unidas e tornadas maiores e mais fortes, no que agora é referido
como a Grande Muralha.. Especialmente famosa é a muralha construída entre
220 e 206 a.C. por Qin Shi Huang, o
primeiro Imperador da China. Pouco desta muralha permanece
nos dias atuais. Desde então, a Grande Muralha foi reconstruída, mantida e
melhorada; a maior parte do trecho existente é da dinastia
Ming (1368-1644).
Outras finalidades da Grande
Muralha incluíram controles de fronteira, permitindo a imposição de direitos
sobre mercadorias transportadas ao longo da Rota da
Seda, a regulação ou o encorajamento do comércio e do controle
da imigração e da emigração. Além
disso, as características defensivas da Grande Muralha foram reforçadas pela
construção de torres de vigia, quartéis de tropas, estações de guarnição,
capacidade de sinalização por meio de fumaça ou fogo e o fato de que o caminho
da Grande Muralha também servia como um corredor de transporte.
A Grande Muralha estende-se
de Dandong, no leste, ao Lago
Lop, a oeste, ao longo de um arco que delineia grosseiramente a
borda sul da Mongólia Interior. Um abrangente levantamento
arqueológico, usando tecnologias avançadas, concluiu que as muralhas da
dinastia Ming tem um total de 8.850 quilômetros de extensão. Esta é
composta por 6.259 km de seções da muralha em si, 359 km de trincheiras e 2.232
km de barreiras defensivas naturais, como montanhas e rios. Outra pesquisa
arqueológica descobriu que toda a muralha, com todos os seus ramos, mede 21.196
km.
História
Durante muito tempo pensou-se
que a Grande Muralha fora construída para proteger o Império Chinês contra a
ameaça de invasão por tribos vizinhas. Na verdade, porém, o Império Qin não
corria qualquer perigo em relação às tribos do norte quando a muralha começou a
ser construída.
Apenas os Hsiung-nu se haviam fixado significativamente no território chinês, e mesmo estes pouco resistiram quando o exército de Meng T’ien os expulsou da região de Ordos. A muralha seria uma defesa contra ataques futuros, mas o custo em vidas humanas parece excessivo para uma estrutura que não era uma necessidade imediata.
Apenas os Hsiung-nu se haviam fixado significativamente no território chinês, e mesmo estes pouco resistiram quando o exército de Meng T’ien os expulsou da região de Ordos. A muralha seria uma defesa contra ataques futuros, mas o custo em vidas humanas parece excessivo para uma estrutura que não era uma necessidade imediata.
A ideia da muralha pode ter
nascido da obsessão de Shi Huang Di pela segurança e da sua paixão por grandes
projetos. Porém, pode ter havido razões mais pragmáticas: a muralha seria um
local conveniente para onde enviar os desordeiros e fazê-los trabalhar. A
construção da muralha também dava emprego aos milhares de soldados sem trabalho,
depois que a formação do império pôs fim à guerra entre os estados. Além disso,
logo que a muralha ficasse terminada, teriam de ser colocados soldados em toda
a sua extensão, assegurando-se assim que grande parte do exército seria mantida
bem longe do capital. As primeiras construções surgiram antes da unificação do
império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia
Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inúmeras
fortificações construídas por reinos atuais. Com aproximadamente três mil quilômetros de
extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.
Com a morte do imperador Qin
Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e
de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados.
Com a ascensão da Dinastia
Han ao poder, por volta de 206
a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha
foram retomados ao longo dos séculos até
o seu esplendor na Dinastia
Ming, por volta do século
XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de
sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de
obra de cerca de um milhão de operários (até
80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do
frio), entre soldados, camponeses e
prisioneiros.
A magnitude da obra,
entretanto, não impediu as incursões de mongóis,
xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua
história. Por volta do século
XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a
partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia
Qing. No século
XX, na década
de 1980, Deng
Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como
símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos
trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística sem
normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos
para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi
empregado cimento moderno sobre uma estrutura de
pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de
seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos
preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento
estejam em ruínas.
Vou abortar esta edição
retornando em outra oportunidade para colher maiores detalhes desta gigantesca, fantástica e histórica obra...JCF
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