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1913 – REPÚBLICA DO CONGO – GUERRA CIVIL –

31/05/2020 –


HOJE NA HISTÓRIA: 17 ANOS DO FIM DA GUERRA CIVIL ANGOLANA


Guerra civil da República do Congo
Data
5 de junho de 1997-dezembro de 1999
Conflito com os ninjas e nsiloulou: 1991-2008
Conflito com os cocoyes: 1998-2002
Local
Desfecho
Vitória dos partidários de Sassou
Combatentes
 UPADS
 MCDDI
Milicias Ninja, Cocoye, Nsiloulou y Mamba
 PCT (FDU)
Milícia Cobra
 Hutus ruandeses
 Angola
 Chade
Líderes e comandantes
 P. Lissouba (UPADS)
 B. Kólelas (MCDDI)
 F. Bintsamou (Ninjas)
Forças
 10.000 (1993)
 15.000 (1997)
 7.500-10.000 (1999)[2](2.000 eram ninjas e cocoyes)

Ninjas:
4.000 (1994)
1.000 (1999)
16.000 (2000)
3.000 (2002)
Cocoyes:
800-1.000 (2000)
Nsiloulou:
500-3.000 (2002)
 1.500-3.000 (1997)[1]
 1.500-3.000 (1999)[1]
 10.000 (2002)[1]

 1.000[5]-3.500[1](1997)
 2.500 (1999)[1]
 Desconhecidas[1]

Cobras:
2.000-3.000 (1995)
[6]
8.000 (1997)
[7]

Guerra Civil na República do Congo ou Guerra Civil no Congo-Brazzaville, que durou de junho de 1997 até dezembro de 1999, foi travada entre os partidários dos dois candidatos presidenciais, que terminou em uma invasão das forças angolanas e instalação de Denis Sassou Nguesso ao poder.  No Congo é comumente conhecida como a Guerra de 5 de Junho (Guerre du 5 juin).

7 ANOS DO FIM DA GUERRA CIVIL ANGOLANA

O progresso democrático do Congo foi desbaratado em 1997. Quando as eleições presidenciais marcadas para julho do mesmo ano se aproximavam, as tensões aumentavam entre os partidários do presidente Pascal Lissouba e do ex-presidente coronel Denis Sassou Nguesso do Partido Trabalhista Congolês (PCT). Sassou tinha governado o país de 1979 a 1992, quando o país era um Estado marxista-leninista de partido único .
O PCT havia sido derrotado nas eleições presidenciais de 1993, rebelando-se contra o vencedor o partido de Lissouba e seus aliados, fundaram sua própria milícia, a FDU, e aliado aos Cobras que lhes forneceu armas e combatentes, a guerra durou até o ano seguinte, após as negociações de paz que vieram em 1996 em que decidiram organizar novas eleições para 1997
Em 5 de junho, a tensão chegou ao ponto que, em Brazzaville, a capital do país, o governo de Lissouba ordenou a rendição da milícia de Sassou, mas seu adversário optou por resistir, durante os próximos quatro meses viu-se uma sangrenta batalha pela capital que terminou em grande parte destruída.  No início de outubro, as tropas angolanas invadiram o Congo em apoio a Sassou, ocupando a maior parte da capital do capital no dia 14, Lissouba fugiu, a capital terminou por cair em dois dias, o mesmo se passou em Pointe-Noire. Em 25 daquele mês, Sassou declarou-se presidente e criou um governo de 33 membros.
Junto com o conflito político entre Lissouba e Nguesso Sassou, o petróleo era considerado um fator crucial para a guerra, juntamente com os interesses franceses em jogo; a França era vista como um apoio para Sassou contra Lissouba. Para garantir seu poder em 1998, Sassou começou a reorganizar o exército, composto principalmente por antigos membros de sua milícia aliada, os Cobras.

Isabel, a refugiada do Congo que emocionou no 'The Voice Brasil'

Em janeiro de 1998, o regime de Sassou celebrou um Fórum Nacional de Reconciliação para determinar a natureza e a duração do período de transição. O Fórum era estreitamente relacionado com o governo, que decidiu que as eleições deveriam ocorrer após três anos de transição e anunciou um projeto para reformar a Constituição. No entanto, os combates no final de 1998 interromperam o retorno à democracia. Esta nova violência também fechou a linha férrea entre Brazzaville e Pointe-Noire, vias economicamente vitais, causando grande destruição e perda de vidas no sul de Brazzaville e na região de PoolBouenza e Niari, e deslocando centenas de milhares de pessoas. Em novembro e dezembro, o governo assinou acordos de paz e a desmobilização com vários grupos rebeldes, mas não todos. O acordo de dezembro, intermediado pelo presidente do Gabão Omar Bongo, pedia o monitoramento, incluindo as negociações entre o governo e a oposição. Entre 7 e 11 mil pessoas morreram na guerra  e até 800 mil foram obrigadas a deixar suas casas. Durante o processo de paz entre 1999 e 2000 cerca de 12.000 de 25.000 combatentes foram desmobilizados e 13.000 armas foram entregues.
ATÉ A PRÓXIMA OPORTUNIDADE...JCF




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