03/JULHO/2020 - JCF
APÓS UMA BREVE RETIRADA PARA UMA VIAGEM NAS MEDITAÇÕES EM ALGUNS PASSADOS COM A FINALIDADE DE COLOCAR AS LEMBRANÇAS ATUALIZADA O MEU BLOGSPOT.COM RETORNA TRAZENDO A COLUNA JCF COM A EDIÇÃO Nº1940 RETRATANDO A RÚSSIA EM 1812 COM A INVASÃO DE NAPOLEÃO BONAPARTE...JCF
Campanha da Rússia (1812)
APÓS UMA BREVE RETIRADA PARA UMA VIAGEM NAS MEDITAÇÕES EM ALGUNS PASSADOS COM A FINALIDADE DE COLOCAR AS LEMBRANÇAS ATUALIZADA O MEU BLOGSPOT.COM RETORNA TRAZENDO A COLUNA JCF COM A EDIÇÃO Nº1940 RETRATANDO A RÚSSIA EM 1812 COM A INVASÃO DE NAPOLEÃO BONAPARTE...JCF
COLUNA
JCF
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1939
– INVASÃO DA FRANÇA À RUSSIA
21/06/2020 – Esta edição nº
1940 farei o registro Histórico da invasão Napoleônica à Rússia em 1812 na data
de 24 de Junho de 1812 com desfecho em 14 de dezembro de 1812 com vitória da Rússia
Campanha da Rússia (1812)
NAPOLEÃO BONAPARTE - O INVASOR...JCF
governo russo proclamou uma Guerra Patriótica.
Quase meio milhão de homens,
o Grande Armée, marchou pela Rússia Ocidental, ganhando uma série
de pequenas batalhas e uma grande batalha (Batalha de Smolensk),
entre 16 e 18 de Agosto. No entanto, no mesmo dia, a ala direita do exército
russo, sob o comando do general Peter Wittgenstein, bloqueou parte do exército
francês, liderado pelo marechal Nicolas Oudinot, na Batalha de Polotsk. Esta
acção impediu os franceses de avançar sobre a capital russa de São Petersburgo; o destino da guerra tinha que
ser decidida na frente de Moscovo, onde
o próprio Napoleão liderou suas forças.
Embora os russos tenham
utilizado a política da terra
queimada, e, por vezes, tenham atacado o inimigo com a cavalaria ligeira
de cossacos, o seu
exército principal retirou-se por cerca de três meses. Este recuo prejudicou a
confiança no marechal-de-campo Michael Andreas Barclay,
levando Alexandre I a nomear um veterano, Príncipe Mikhail
Kutuzov, o novo comandante-em-chefe. Finalmente, a 7 de setembro, os
dois exércitos encontraram-se perto de Moscovo, na Batalha de Borodino. A batalha resultou na maior e
mais sangrenta ação em um único dia, durante as Guerras Napoleónicas. Envolveu
mais de 250 mil soldados e resultou em
CAMPANHA DA RÚSSIA EM 1812 - INVASÃO DE BONAPARTE...JCF
pelo menos 70 mil vítimas. Os
franceses capturaram o campo de batalha, mas não conseguiram destruir o
exército russo. Além disso, os franceses não conseguiram substituir as suas
perdas, enquanto os russos o podiam fazer.
Napoleão entrou Moscovo no dia
14 de setembro, depois de o exército russo ter, novamente, recuado. Mas, por
essa altura, os russos tinham já evacuado a cidade e até libertado criminosos
das prisões para complicar o avanço francês. Além disso, o governador, o
conde Fyodor Rostopchin, ordenou que a cidade
fosse incendiada. Alexandre
I recusou-se a capitular, e as conversações de paz iniciadas por Napoleão
falharam. Em outubro, sem um sinal de vitória claro, Napoleão começou a sua
retirada desastrosa de Moscovo, durante o período de chuvas e lama habituais no
Outono russo.
Na Batalha de Maloyaroslavets, os
franceses tentaram chegar a Kaluga, onde
poderiam encontrar alimentos para os homens e para os animais. Mas o exército
russo, bem alimentado, bloqueou a estrada, e Napoleão foi forçado a recuar pelo
mesmo caminho de onde tinham vindo desde Moscovo, através das áreas fortemente
devastadas ao longo da estrada de Smolensk. Nas
semanas seguintes, o grande armée sofreu golpes catastróficos
como o início do Inverno
Russo, a falta de suprimentos e constantes ataques de camponeses
russos e tropas irregulares. Quando as restantes tropas do exército de
Napoleão atravessaram o rio
Berezina em novembro, já só restavam 27 mil soldados; o grande
armée tinha perdido 380 mil homens e 100 mil tinham sido feitos
prisioneiros. Napoleão abandonou os seus homens e voltou para Paris para
proteger a sua posição como Imperador e preparar-se para resistir aos avanços
dos russos. A campanha terminou a 14 de dezembro de 1812, quando as últimas
tropas francesas deixaram a Rússia.
Um evento de proporções épicas
e de grande importância para a história da Europa, a invasão francesa da Rússia
tem sido objeto de muita discussão entre os historiadores. A importância da
campanha na cultura russa pode ser vista na obra
de Liev Tolstoi, Guerra
e Paz; na composição de Tchaikovsky, Abertura
1812; e a sua identificação com a invasão alemã de 1941-1945, que
se tornou conhecida como a Grande Guerra Patriótica na União Soviética.
A Campanha
Para um projeto dessas dimensões,
em 1810 Napoleão
começou a preparar uma tropa à altura. A grande armée (grande
exército, em francês) reunia mais de meio milhão de homens. Eram 610 mil
combatentes, levando 1 420 canhões. Ao todo, mais de 680 mil, se contarmos as
tropas reservas. Esse gigantesco exército, além de franceses, era formado por
gente do Reino da Prússia, Áustria, Baviera, Saxônia, Itália, Nápoles, Polônia, Espanha e Croácia.
NAPOLEÃO DERROTADA PELO CLIMA GÉLIDO DA RÚSSIA EM 1812...JCF
A campanha começou na madrugada
do dia 24 de junho de 1812,
quando o grande exército napoleônico cruzou o rio
Neman e invadiu a Rússia sem
avisos ou declarações formais de guerra, e a 16 de
agosto atacava Smolensk. A ação foi um golpe
nos planos de Alexandre I, que desde maio vinha montando seu próprio
grande exército. Incluindo cossacos e
milícias populares, chegava-se à espantosa cifra de 900 mil homens. O problema
é que essa massa militar estava sendo reunida na Moldávia,
na Crimeia,
no Cáucaso, na Finlândia e
em regiões do interior do império, longe demais do local de entrada do exército
francês. Por isso, em junho de 1812 os russos só conseguiram colocar cerca de
280 mil homens e 934 canhões na fronteira ocidental. A importante cidade
de Smolensk caiu
rapidamente. O exército russo decidiu não dar muita batalha aos franceses, uma
decisão difícil do alto comando para não correr o risco de perder importantes
forças em uma batalha praticamente perdida.
Ao todo, eram três exércitos
cuidando da fronteira. O primeiro exército, com 160 mil homens, combateria sob
as ordens do general e ministro da guerra, Mikhail Bogdanovich Barclay de
Tolly, posicionado em direção a São Petersburgo. O segundo exército, de Pyotr Bagration, general e príncipe da Geórgia, tinha
62 mil homens e se fixara entre os rios Neman e Bug, ao
norte dos pântanos de Pripet. Já o
terceiro exército, do general Pyotr
Alexander Tormasov, tinha cerca de 58 mil homens e olhava para o
sul, em direção a Kiev. Sem condições de contra-atacar, os russos começaram a se
retirar para o interior do país. Era uma necessidade para oferecer combate aos
invasores. Em 8 de julho, a Rússia saiu às ruas para ouvir um
manifesto de Alexandre I que chamava o povo a combater os franceses. As
milícias populares vieram por causa do chamado, apoiado pela Igreja
Ortodoxa. Cossacos, camponeses e até ciganos se alistaram aos
milhares.
o general Bagration em Mogilev (na atual Bielorrússia) e
impediu sua reunião com Barclay e, por extensão, a reação russa. Os problemas,
entretanto, já começavam a rondar a brigada francesa. Sem ter lutado nenhuma
batalha decisiva, a grand armée havia sido reduzida em cerca
de dois terços por causa de fadiga, fome, deserção e morte. A vantagem, porém,
continuava ao lado de Napoleão. No
lado oposto, o czar reclamava da incompetência de Barclay em interromper o avanço francês e
o substituiu pelo veterano general Mikhail
Illarionovich Kutuzov em 20 de
agosto. Este, contudo, após tomar ciência da delicada situação,
continuou a estratégia do seu antecessor de ceder terreno arrasado ao invasor
ainda com mais vigor. Na época, ele disse o seguinte a seus homens: "Os
franceses vieram para cá sozinhos e sozinhos voltarão". É preciso entender
que essa retirada russa escondia um mecanismo perverso. Quanto mais os
franceses avançavam, mais sofriam com a falta de comida e armamentos e cada vez
mais se distanciavam da linha de suprimentos estabelecida na fronteira. Em
paralelo, as fileiras de Alexandre I engordavam com alistamentos em massas.
Preocupado em conseguir mantimentos, Napoleão rumou para a capital russa, onde
tinha a certeza de poder se reabastecer. Não foi bem o que aconteceu.
Em setembro, com uma armada já
numerosa e organizada, o general Kutuzov achou que chegara o momento de parar e
lutar. Estacionou seus então 155 mil homens e 640 canhões na aldeia de Borodino, a menos de 150 km de Moscou. No
dia 7 de setembro, às 6 horas da manhã, Napoleão
deu início ao ataque com seus 135 mil homens e 587 canhões. O sangue jorrou até
depois do pôr-do-sol. Foram cerca de 16 horas de confronto ininterrupto,
transformando Borodino na
maior batalha de um dia das Guerras Napoleônicas. Apesar de a vitória formal
ter sido francesa, a armada de Napoleão amargou 58 mil mortos, incluindo 48
marechais. Os russos perderam quase metade de seu exército: 66 mil baixas,
entre elas a do talentoso general Bagration. A demora na chegada do reforço e o
massacre do dia anterior fizeram Kutuzov optar pela difícil decisão da retirada
ainda mais para o leste e do abandono da capital. Mesmo sob severas reprimendas
do czar, e de boa parte de seu estado-maior, Kutuzov conseguiu prevalecer a sua
decisão de entregar a cidade sem oferecer combate nos portões, suportando uma
forte pressão, e provando mais tarde que este sacrifício foi crucial para o
estabelecimento do cruel destino do exército francês. Napoleão entrou então em
Moscou, e encontrou a cidade surpreendentemente vazia, evacuada dias antes,
prevendo a invasão. Em meio a indisciplina das tropas francesas, e a falta de
autoridade dos oficiais perante as suas tropas, que não conseguiam impedir o
saque, a pilhagem e a deserção dos soldados; grandes incêndios provocados por
fogueiras mal alocadas e sabotadores acabaram por transformar a cidade em
pilhas de escombros. Enquanto Napoleão acampado esperava a rendição do czar, o
inimigo recuperava seus exércitos rapidamente.
MOSCOU A CAPITAL DA RÚSSIA SE TRANSFORMOU EM UMA ARMADINHA CRUEL PARA NAPOLEÃO BONAPARTE OBRIGANDO-O A UMA TRISTE RETIRADA TOTALMENTE DERROTADO...JCF
Vou abortar e retornar em outra
oportunidade para a complementação deste tema...JCF
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