03/JULHO/2020 - JCF
Biografia de Heitor Villa-Lobos
Infância e
Adolescência
Primeiras
Composições
Semana de
Arte Moderna
O Trenzinho do Caipira
Ensino de
Música
Academia
Brasileira de Música
COLUNA
JCF
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1941
– VILLA LOBOS – O COMPOSITOR – RESUMO
BIOGRÁFICO
21/06/2020 – Nsta edição nº
1941 e em continuação à de nº 1938 registrarei o resumo biográfico de VILLA
LOBOS – O COMPOSITOR BRASILEIRO...
Biografia. Heitor Villa-Lobos nasceu em 5 de
março de 1887, no Rio de Janeiro. A influência musical do maestro foi
direcionada pelo pai, que o ensinou a tocar clarinete e violoncelo. Aos seis
anos, Villa-Lobos é levado a reconhecer características
do gênero, caráter, origem, estilo e ruído musicais.
Biografia de Heitor Villa-Lobos

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foi um maestro e compositor
brasileiro, considerado um expoente da música erudita no Brasil. Suas peças são
executadas no circuito dos mais prestigiados teatros europeus e americanos.
Infância e
Adolescência
Heitor Villa-Lobos nasceu no bairro de Laranjeiras, zona sul do
Rio de Janeiro, no dia 5 de março de 1887. Filho de Raul Villa-Lobos, diretor
da Biblioteca do Senado e músico amador, e da dona de casa Noêmia Monteiro,
grandes incentivadores dos estudos do filho. Aprendeu com o pai a tocar violão
e violoncelo.
Autodidata, com seis anos compôs a primeira peça para violão,
baseada em cantigas de roda. Com oito anos começou seu interesse por Bach.
Apreciava também os ritmos populares. Conheceu os ritmos nordestinos quando
frequentava com o pai a casa de Alberto Brandão, onde se reuniam os cantadores
nordestinos. Aprendeu clarinete e saxofone.
Com 12 anos ficou órfão de pai e a família enfrentou
dificuldades financeiras. Para sustentar os oito filhos, sua mãe, acostumada à
vida social, conseguiu um emprego para lavar e engomar as toalhas e guardanapos
da Confeitaria Colombo.
VILLA LOBO - SEU PIANO E CHARUTOS EMBALADO PELA PRÓPRIA MELODIA ERUDITA...JCF
Com 16 anos, Heitor foi morar com uma tia, que lhe ensinou a
tocar piano. Encantado com os “chorões”, grupo malvisto pela nata da sociedade,
frequentava o Cavaquinho de Ouro, loja de música onde os chorões recebiam
convite para se apresentar em diversos lugares.
Primeiras
Composições
Em 1905, Villa-Lobos viajou para o Nordeste e extasiou-se com a
riqueza do folclore. Em 1907 escreveu “Os Cantos Sertanejos”, para pequena
orquestra.
Nessa época, buscando uma formação acadêmica, matriculou-se no
curso de Harmonia de Frederico Nascimento, no Instituto Nacional de Música, mas
não se adaptou à disciplina dos estudos. Passou a ganhava a vida tocando
violoncelo, piano, violão e saxofone nos teatros e cinemas cariocas.
Por volta de 1913, Villa-Lobos deu início à sua produção, já
abordando os mais diversos gêneros musicais: "Suíte Floral Para Piano”
(1914), “Danças Africanas” (1914), “Uirapuru” (1917) e “Canto do Cisne Negro
Para Piano e Violoncelo” (1917), “Amazonas” (1917), entre outras. Realizou
alguns recitais com suas obras, mas recebia crítica por suas inovações
musicais..
Semana de
Arte Moderna
Em 1922, Heitor Villa-Lobos fez sua estreia oficial na
Semana de Arte Moderna, em São Paulo. Sua música moderna foi vaiada, mas o
evento foi o início de sua projeção internacional como um criador original pela
fusão dos ritmos folclóricos e populares com a música erudita. A crítica
demorou a entender.
Em 1923, com 36 anos, financiado pelo governo, desembarcou em
Paris, para mostrar seu talento, retornando em 1924. Em 1927 voltou à Europa,
financiado pelo milionário Carlos Guínle. Nessas viagens, apresentou concertos
de suas obras regendo importantes orquestras pelo continente.
O Trenzinho do Caipira
O auge da
criatividade de Heitor Villa-Lobos se deu na década de 30, quando deu início à
série das nove “Bachianas Brasileiras”, suítes para diversas combinações de
instrumentos que expressam a afinidade entre Bach e procedimentos melódicos e
harmônicos da música popular instrumental brasileira.
Em 1931, ao
excursionar por 54 cidades do interior paulista, inspirou-se para compor “O
Trenzinho do Caipira”, parte integrante da peça “Bachianas Brasileiras n.º 2”.
A obra se caracteriza por imitar o movimento de uma locomotiva com os
instrumentos da orquestra.
Ensino de
Música
Durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945), quando era
obrigatório o ensino de música nas escolas, o maestro foi Secretário de
Educação Musical e orientava os professores da rede pública sobre como ensinar
música. Sob sua batuta, promovia apresentações de canto orfeônico que reunia
estudantes em estádios de futebol.
Ressentido porque suas músicas eram pouco executadas no Brasil,
Villa-Lobos costumava desabafar: “Não tive o justo reconhecimento em meu
próprio país”. Depois da II Guerra, o maestro iniciou uma turnê pelos Estados
Unidos e pela Europa, onde suas peças eram executadas no circuito dos mais
prestigiados teatros.

Academia
Brasileira de Música
Heitor Villa-Lobos fundou e foi o primeiro presidente da
Academia Brasileira de Música. Era membro a Academia de Belas Artes de Nova
Iorque. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Nova
Iorque.
Villa-Lobos deixou mais de 700 composições, com destaque para as
“Bachianas Brasileiras”, em número de nove, entre elas, a de n.º 4 para piano e
a de n.º 5 para soprano e conjunto de violoncelos, como também os choros:
"Choro n.º 2", "Choro n.º 5" e "Descobrimento do
Brasil, 4 suítes".
Heitor Villa-Lobos faleceu no
Rio de Janeiro, no dia 17 de novembro de 1959.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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