22/AGOSTO/2020 - JCF
AQUI É COLUNA JCF - DESDE 11/05/2015 COM A EDIÇÃO Nº 1991 - CONTINUAÇÃO DA Nº 1990 COM AIMPRENSA EM SÃO JOÃO DEL REI/MG E EM DESTAQUE AO "JORNAL DO POSTE" CRIADO POR JOANINO LOBOSQUE .. É INTERESSANTE, INUSITADO E O ÚNICO NO MUNDO - É ISTO QUE ACONTACE POIS EM SÃO JOÃO DEL REI É HISTORIA E CULTURA E DE LÁ JÁ SAIU MUITA GENTE BOA E OLUSTRE, MAS ISTO DEIXA PARA DEPOIS, AGOra vim PARA POSTAR MINHA COLUNA JCF - CRIADA EM 11/05/2015...
COLUNA
JCF
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1990 –
– O JORNAL EDITADO E IMPRESSO SJDR
PARTE 2
TA 21 ANOS: NOVOS TEMPOS, NOVAS FORMAS DE COMUNICAR
https://youtu.be/Se0_hYKJyqA?t=114
Atualmente a necessidade de informação quotidiana atinge grande parcela da população brasileira. E em São João del-Rei não é diferente: pensando nas informações que espocam a todo tempo, a Gazeta reinventou sua mídia online e começa com um novo site, cuja proposta são atualizações diárias, em suas editorias, com notícias sobre a cidade e a região. A estética visual do endereço eletrônico também passou por mudanças, com a adoção da capacidade de se ajustar ao formato dos dispositivos móveis, sem deixar de mostrar seus principais conteúdos de maneira leve e acessível para todos.
O Jornal Gazeta de São João del-Rei já mantém uma conta na rede social Facebook
e com o novo site passará a conectar com os internautas de maneira mais direta.
O endereço online para acompanhar mais de perto as novidades é:
www.gazetadesaojoaodelrei.com.br.
Jota Dangelo acompanha o jornal desde o princípio e é o autor da coluna Pelas
Esquinas. Ele destaca o pioneirismo na imprensa jornalística de São João
del-Rei. “Quem se der ao trabalho de visitar a Biblioteca Municipal na procura
minuciosa do que foi o jornalismo em São João del-Rei, vai surpreender-se com o
vigor, a frequência, o desempenho e a persistência com que os militantes do
jornalismo, na cidade, se empenharam em informar e registrar, de maneira
impressa, o que acontecia no País, no Estado e no Município”.
Ainda conforme o colunista, com o tempo e o falecimento de pessoas como Joanino
Lobosque, inventor do Jornal do Poste, e Adenor Simões, do jornal Ponte da
Cadeia, é que a Gazeta de São João del Rei nasce. “Foi neste panorama um tanto
precário, dentro da tradição jornalística da cidade que Herval Cruz decidiu
criar a Gazeta de São João del Rei que, neste julho, completa 21 anos de
atividade, cumprindo a missão de registrar a memória dos acontecimentos da
Região das Vertentes. Mas ninguém sabe, exatamente, com quais sacrifícios,
dedicação e força de vontade esta tarefa está sendo cumprida. Mas valeu. Vale.
A Gazeta está viva”, ressalta Dangelo sobre a trajetória do jornal nessas mais
de duas décadas de existência.
VÍDEO DA CELEBRAÇÃO DA PASCOA EM SÃO JOÃO DEL REI - MINAS GERAIS...JCF
https://youtu.be/On-Xt9ag0EY?t=715
https://youtu.be/On-Xt9ag0EY?t=734
Leitores
Faça chuva ou faça sol, quinzenalmente, as manhãs de sábado são tomadas por
filas em diversos pontos da cidade. São rostos iluminados pela sede de
atualidades e cultura, em busca de um exemplar da Gazeta. É o caso da dona de
casa Maria do Pilar, que há mais de dez anos busca o Jornal onde estiver.
“Pegava o jornal ainda quando ele funcionava na Avenida Tiradentes, depois
passei a pegar em um ponto de distribuição na Avenida Tancredo Neves. Mas sou
vizinha do prédio então todas as edições venho aqui para a fila buscar um
jornal e levo para ler junto com a minha mãe que também adora a Gazeta. O
conteúdo só melhora com o passar do tempo”.
Outro papel que o jornal exerce em 21 anos de existência é mostrar o trabalho
desenvolvido não só em São João, mas também nas cidades e distritos vizinhos, o
que resulta em um intercâmbio cultural significativo. A avidez da população por
informação e cultura é o que sustenta a complexa engrenagem para a produção e
distribuição do jornal, com destaque ao relevante papel de intelectuais,
formadores de opinião e voluntários. A leitora, Gisele Resende não deixa de vir
pessoalmente até a sede do jornal aos sábados para buscar exemplares que são
distribuídos no Distrito de Emboabas, função que exerce de maneira voluntária,
há quatro anos. “A Gazeta leva a informação de maneira acessível para todos os
lugares. E é muito importante isso, principalmente para os municípios e
distritos daqui de perto que não têm tanto recurso para obter o acesso à
informação”, finaliza.
Felicidades aos nossos leitores, que em 21 anos a fio são a razão renovada de
existir do Jornal que alimenta profunda paixão por São João!
2ª PARTE : E O JORNAL DO POSTE
DE JOANINO LOBOSQUE???
A voz do Poste – um estudo do “Jornal do
Poste” na cidade de São João del Rei1 Maria José Oliveira1 ,
maria.artes@uol.com.br 1. Mestre em Comunicação Social pela Universidade
Metodista de São Paulo (Umesp), São Bernardo do Campo, SP; professora na
Universidade Estácio de Sá, Juiz de Fora, MG. RESUMO: São João
20/07/2019
RESUMO: São João del Rei faz parte de um cenário
cuja a história é contada em cada esquina, em cada sacada, em cada repicar dos
sinos. Nesta cidade, onde muitas vozes ecoam por todos os lados, uma delas se
faz ouvir por quase meio século. Trata-se do Jornal do Poste, um veículo de
comunicação que, desde sua fundação, leva os principais acontecimentos,
regionais, nacionais e internacionais, à população. O aporte desta pesquisa
está nos conceitos folk comunicacionais desenvolvidas por Luís Beltrão e seu
objetivo é verificar a importância deste processo comunicacional na sociedade são-joanense,
assim como este convive com outras mídias locais. Verificou-se que, mesmo com
uma abrangência menor, o Jornal do Poste continua cumprindo sua missão de levar
a informação aos mais diversos segmentos da sociedade. Palavras-chave: folk comunicação,
Jornal do Poste, São João del Rei.
A primeira versão deste artigo foi publicada
pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
(Intercom) e apresentada no 27o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
(Intercom), em Porto Alegre, RS.
Introdução No ano em que se comemorava os 150
anos da imprensa no Brasil, surge, na cidade mineira de São João del Rei, um
veículo de comunicação com uma roupagem bem diferente da tradicional.
Tratava-se do Jornal do Poste. Idealizado pelo são-joanense João Lobosque Neto,
também conhecido como Joanino Lobosque, o Jornal do Poste teve como inspiração
a figura de Dona Adelina Corroti que, no princípio do século XX, tinha por
hábito escrever fatos da sociedade em folhas soltas e pendurá-las nos postes da
cidade. Muitos anos depois, no ano de 1952, Joanino Lobosque retoma esta
prática surgindo assim os primeiros passos do Jornal do Poste, que veio a se
institucionalizar no ano de 1958. O presente estudo tem por objetivo verificar
a atuação deste veículo de comunicação na sociedade são-joanense, assim como
esta prática convive com outras mídias existentes na cidade.
I – Descrição da pesquisa O presente estudo teve seus
primeiros passos durante uma aula de produção gráfica quando o então aluno
Marcos Faria de Oliveira, atendendo a uma solicitação da disciplina, apresentou
um trabalho em forma de crônica, em que este poetizou cenas do cotidiano de uma
pequena cidade mineira repleta de histórias. Diante da riqueza da descrição e
da sua sensibilidade ao colocar, em um pedaço de papel, todo um imaginário
coletivo, criou-se a vontade e a necessidade de conhecer um pedaço desta
história. Depois de definido o objeto de estudo, foram feitas três visitas à
cidade de São João Del Rei. A primeira aconteceu entre os dias 26 e 29 de
fevereiro de 2004, quando foram entrevistados alguns moradores da cidade, o
atual diretor do Jornal do Poste e algumas pessoas que participaram ativamente
nos primeiros anos do referido informativo. Também foi feita uma pesquisa no
acervo da Biblioteca Municipal de São João Del Rei. Lá são encontrados todos os
exemplares do jornal microfilmados com o patrocínio do Banco Bradesco. Nesta
ocasião, também foi realizada uma pesquisa na Universidade Federal de São João
del Rei, que atualmente abriga o acervo dos originais do Jornal do Poste,
contendo os exemplares desde a década de 60. Nova visita se concretizou nos
dias 8 e 9 de abril de 2004, época em que foi realizada uma pesquisa de campo
registrando imagens da cidade, dos leitores e dos placares onde são afixados os
jornais murais da cidade, além de entrevistas com alguns moradores. Para a
obtenção de maiores informações, nova visita aconteceu no dia 15 de abril de
2004, data em que foram visitados alguns jornais e rádios da cidade.
– Metodologia Para uma abordagem
do veículo de comunicação definido como Jornal do Poste, foi feita uma análise
deste informativo, juntamente com uma pesquisa de campo e levantamento
bibliográfico sobre o tema. A fim de obter uma compreensão da real dimensão
deste veículo, fez-se necessário um breve levantamento histórico da cidade,
cujo aspecto socioeconômico constituiu solo fértil propiciando a existência de
mídias locais. Foram coletados dados sobre as mídias existentes na cidade,
assim como as que convivem e conviveram com o Jornal do Poste nos seus 46 anos
de existência, dando a este uma nova configuração. Com as informações coletadas
e analisadas, o presente estudo encontrou amparo na teoria do pernambucano Luiz
Beltrão, precursor dos estudos de Folk comunicação, pela simplicidade,
singularidade e peculiaridade desta forma de comunicação interativa. III –
Análise dos resultados...
Diante da constante e crescente evolução dos
meios de comunicação, não se pode omitir a longa trajetória que esta percorreu,
passando pelas mais diversas formas de expressão. Segundo Frévier (apud
MARTINS, 2002, P. 33), “o homem primitivo dispõe de uma multiplicidade de meios
de expressão, que vão da linguagem oral ao desenho, passando pelo gesto, pelos
nós, pelos entalhes sobre matéria dura etc”. No decorrer da história, o homem
atravessou vários estágios de sua evolução, se aperfeiçoou, venceu barreiras
físicas, culturais e criou condições para sua sobrevivência. Compreendeu que os
limites que sua visão alcançava também poderiam ser transponíveis na medida em
que novas necessidades surgiam. Houve um tempo em que os grunhidos emitidos
pelos nossos ancestrais possuíam um forte apelo comunicacional. As
pictografias, ainda vivas nas paredes das cavernas, registram um momento eternizado
nas paredes da história. Segundo Theresa Catharina de Góes Campos (1970),
Nenhuma sociedade ou grupo humano prescindiu da informação. O homem primitivo,
o homem das cavernas ou o selvagem, que não conhecia a escrita, que apenas
iniciava a vida em comum, fazia jornalismo. Transmitia aos seus semelhantes, à
sua tribo, com regularidade e frequência,...
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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