26/SETEMBRO/2020 - JCF
COLUNA
JCF – TRADIÇÃO E CULTURA
JCF Clovis -
Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2010
– GUERRA DOS FARRAPOS
23/09/2020 – Edição 2010 terá o registro da Guerra
dos Farrapos..
1ª fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-dos-farrapos/
Guerra dos Farrapos
A Guerra dos Farrapos,
também conhecida como Revolução Farroupilha,
foi a mais importante rebelião do período da regência no Brasil. Ocorreu
no Rio Grande do Sul e durou dez
anos, de 1835 até 1845.
Teve início durante a regência de Feijó, na época D. Pedro II era novo
demais para assumir o império, e só terminou no Segundo Reinado.
A revolução foi mobilizada pelos grandes proprietários de terra do Rio
Grande do Sul, insatisfeitos com os altos impostos cobrados pelo governo
imperial, que viram na república uma forma de obter algumas vantagens.
Os escravos também foram recrutados para lutar pela revolução, sob a promessa de liberdade, no caso de vitória na guerra contra o império.
Ao longo dos dez anos de revolução, muitos foram os conflitos com
vitórias e derrotas para os dois lados. Destacam-se alguns de seus personagens.
Pelo lado dos Farrapos, são relevantes os nomes de Bento Gonçalves, David
Canabarro e os revolucionários Giuseppe e Anita Garibaldi.
OS LANCEIROS ESCRAVOS...JCF
No império, os protagonistas da contra-revolução foram os regentes Diogo Feijó, Araújo Lima e os futuros Visconde do Rio Grande e Duque de Caxias.
A Revolução farroupilha se
encerra com um pacto de paz, o Tratado de Poncho Verde representou
uma vitória militar das tropas do Império, mas uma vitória política do lado dos
farrapos.
CAUSAS DA
GUERRA DOS FARRAPOS
A Guerra dos Farrapos ou Revolução
Farroupilha foi promovida pela classe dominante
gaúcha. Constituída de estanceiros, donos de grandes
propriedades rurais usadas para criação de gado, indignados com os elevados
impostos territoriais, além de altas taxas sobre as exportações de charque,
couro e sebos
A revolução foi favorecida pelo caráter militarizado da sociedade rio-grandense, organizada em meio a lutas fronteiriças, desde a época da Colônia de Sacramento.
Além disso, as ideias republicanas e federativas encontravam muita
receptividade entre os rio-grandenses, estimulados pelas vizinhas Repúblicas
Platinas.
Agravando a situação, em 1835, o regente Feijó nomeou o moderado Antônio
Rodrigues Fernandes Braga como presidente da província, o que não foi aceito
pelos gaúchos. Na Assembleia Provincial, tornou-se cada vez mais viva a
oposição ao presidente Fernandes Braga.
Os conflitos farroupilhas
No dia 20 de setembro de 1835, uma revolta armada, com pouco mais de 200
cavaleiros se estabeleceu nos arredores da capital. Uma pequena força armada
enviada para dispersar os rebeldes foi repelida e obrigada a regressar.
Fernandes Braga fugiu para a vila de
Rio Grande, instalando ai seu governo. No dia seguinte, o comandante da Guarda
Nacional local, Bento Gonçalves entrava em
Porto Alegre e, com o apoio da Assembleia Provincial, em 1836, proclamou a
República do Piratini.
O regente Feijó nomeou novo presidente para a província, José de Araújo
Ribeiro, futuro visconde do Rio Grande. A guerra continuou e os legalistas
conseguiram prender vários chefes rebeldes, entre eles Bento Gonçalves, que foi
mandado para Bahia, de onde fugiu, com a ajuda da maçonaria.
Em setembro de 1837, regressa ao Sul e é eleito presidente da República
do Piratini. A luta dos rebeldes era cada vez mais popular e
com o apoio do revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi o
movimento se propagou. Pressionado, Feijó foi obrigado a renunciar. Iniciou-se
a regência de Araújo Lima, apoiado pelos conservadores.
Em 1939, David Canabarro, um
dos chefes da revolta, com a colaboração de Guiseppe Garibaldi e sua recém
companheira de lutas, Anita Garibaldi, tomou Laguna, em Santa Catarina.
Fundou-se nessa província a
República Juliana, confederada à República Rio-grandense, alargando o cenário
da revolução.
Em 1840, com a maioridade
antecipada de Pedro II, foi concedida anistia a todos os revoltosos políticos
do período regencial.
O Fim do Conflito
Em 1843, para evitar a intensificação do conflito, Luís
Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias,
foi nomeado presidente e comandante das armas, intensificando o conflito e
freando a revolução.
Os farroupilhos obtiveram uma
série de derrotas, como o Massacre de Porongos. Em Porongos, os lanceiros
negros, tropa do exército farroupilha formada por escravos, teriam sua
liberdade adquirida ao fim da revolução. Com a proximidade do fim da guerra, em
14 de novembro de 1844, os lanceiros foram traídos por Canabarro e mortos pelas
tropas imperiais.
O novo presidente, Álvaro
Machado, nomeado pelo governo imperial, tentou convencer os rebeldes a terminar
a guerra e aceitar a anistia, mas nada conseguiu.
O Fim do Conflito
Em 1843, para evitar a intensificação
do conflito, Luís Alves de Lima e Silva, o
futuro Duque de Caxias, foi nomeado presidente e comandante
das armas, intensificando o conflito e freando a revolução.
Os farroupilhos obtiveram uma série de derrotas, como o Massacre de
Porongos. Em Porongos, os lanceiros negros, tropa do exército farroupilha
formada por escravos, teriam sua liberdade adquirida ao fim da revolução. Com a
proximidade do fim da guerra, em 14 de novembro de 1844, os lanceiros foram
traídos por Canabarro e mortos pelas tropas imperiais.
Em 1845, os rebeldes aceitaram
a proposta de paz, oferecida pelo governo. E um pacto, chamado de Tratado de
Poncho Verde incluía algumas vantagens para os revoltosos:
·
anistia;
·
incorporação dos oficiais farroupilhas ao exército imperial;
·
libertação dos escravos que haviam lutado ao lado dos
farroupilhas;
·
devolução das terras que haviam sido tomadas dos rebeldes;
·
diminuição dos impostos naquela província e
·
fortalecimento da Assembleia Provincial.
A Revolução Farroupilha
influenciou outros movimentos liberais do Brasil como
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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