28 SETEMBRO 2020 - JCF


 

COLUNA JCF – TRADIÇÃO E CULTURA

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Viajando pela historia e cultura

2012 –A GUERRA DOS CEM ANOS



25/SETEMBRO DE 2020 – Esta edição nº 2012 que ora inicio terá o registro da GUERRA DOS CEM ANOS.É preciso salientar que esta guerra não foi só uma guerra ininterrupta mas sim diversos conflitos separados, ocorridos entre as duas nações do ano de 1337 a 1453 isto é nos séculos XIV e século XV – totalizando um longo período de  116 anos.


De cima, da esquerda para a direita: Batalha de La RochelleBatalha de AzincourtBatalha de Patay e Joana d'Arc no Cerco de Orleães.

Data

1337 – 1453

Local

França e Países Baixos

Desfecho

Vitória francesa decisiva e consolidação da Monarquia na França

Mudanças 

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Cem_Anos

Guerra dos Cem Anos

Guerra dos Cem Anos foi uma série de conflitos travados de 1337 a 1453 pela Casa Plantageneta, governantes do Reino da Inglaterra, contra a Casa de Valois, governantes do Reino da França, sobre a sucessão do trono francês. Cada lado atraiu muitos aliados para a guerra. Foi um dos conflitos mais notáveis ​​da Idade Média, em que cinco gerações de reis de duas dinastias rivais lutaram pelo trono do maior reino da Europa Ocidental. A guerra marcou tanto o auge da cavalaria medieval quanto seu subsequente declínio e o desenvolvimento de fortes identidades nacionais em ambos os países. Depois da Conquista Normanda, os reis da Inglaterra eram vassalos dos reis da França para suas posses em solo francês. Os reis franceses se esforçaram, ao longo dos séculos, para reduzir estas posses, no sentido de que apenas a Gasconha fosse deixada para os ingleses. A confiscação ou a ameaça de confisco deste ducado faziam parte da política francesa para controlar o crescimento do poder inglês, particularmente quando os ingleses estavam em guerra com o Reino da Escócia, um aliado da França.


Por intermédio de sua mãe, Isabel da FrançaEduardo III da Inglaterra era o neto de Filipe IV da França e sobrinho de Carlos IV da França, o último rei da linha principal da Casa dos Capeto. Em 1316, foi estabelecido um princípio que negava a sucessão das mulheres ao trono francês. Quando Carlos IV morreu em 1328, Isabella, incapaz de reivindicar o trono francês para si, reivindicou-o para seu filho. Os franceses rejeitaram o pedido, sustentando que Isabella não podia transmitir um direito que ela não possuía. Por cerca de nove anos (1328-1337), os ingleses haviam aceitado a sucessão de Valois ao trono francês, mas a interferência do rei da França, Filipe VI, na guerra de Eduardo III contra a Escócia permitiu a Eduardo III reafirmar sua reivindicação ao trono francês. Várias vitórias esmagadoras inglesas na guerra - especialmente em CrecyPoitiers e Agincourt - levantaram as perspectivas de um triunfo inglês definitivo. No entanto, os maiores recursos da monarquia francesa impediram uma conquista completa. A partir de 1429, decisivas vitórias francesas em PatayFormigny e Castillon concluíram a guerra a favor da França, com a Inglaterra perdendo permanentemente a maior parte de suas principais possessões no continente.
Historiadores comumente dividem a guerra em três fases separadas por tréguas: a Guerra da Era Eduardiana (1337-1360); a Guerra Carolina (1369-1389); e a Guerra de Lancaster (1415-1453). Os conflitos locais nas áreas vizinhas, que estavam contemporaneamente relacionados com a guerra, incluindo a Guerra da Sucessão Bretã (1341-1364), a Guerra Civil de Castela (1366-1369), a Guerra dos Dois Pedros (1356-1375) em Aragão e a Crise de 1383–1385 em Portugal, foram aproveitados pelas partes para fazer avançar as suas agendas. Posteriormente, os historiadores adotaram o termo "Guerra dos Cem Anos" como uma periodização da historiografia para abranger todos esses eventos, construindo o mais longo conflito militar da história europeia.

 

A guerra deve seu significado histórico a múltiplos fatores. No final, os exércitos feudais haviam sido largamente substituídos por tropas profissionais e o domínio aristocrático cedera à democratização da mão-de-obra e das armas dos exércitos. Embora primeiramente um conflito dinástico, a guerra deu o ímpeto às ideias do nacionalismo francês e inglês. A introdução mais ampla de armas e táticas suplantou os exércitos feudais onde a cavalaria pesada tinha dominado. A guerra precipitou a criação dos primeiros exércitos permanentes na Europa Ocidental desde a época do Império Romano do Ocidente e assim ajudando a mudar seu papel na guerra. Com relação aos beligerantes, na França, guerras civis, epidemias mortais, fomes e mercenários reduziram a população drasticamente. As forças políticas inglesas ao longo do tempo vieram a opor-se à arriscada aventura. A insatisfação dos nobres ingleses, resultante da perda de suas terras continentais, tornou-se um fator que levou às guerras civis conhecidas como Guerras das Rosas (1455-1487).


Reino da França

Europa em 1430, na última fase da Guerra dos Cem Anos.

No início do século XIV, o reino da França, drenado por grandes bacias fluviais e desfrutando de um clima favorável para a agricultura, estava florescendo, com seus 17 milhões de habitantes, a primeira potência em termos demográficos da Europa. A sociedade agrícola baseia-se em um sistema feudal e religioso muito hierarquizado. A produção agrícola é capaz de alimentar a população (não havia mais fome desde o século XII e necessita da nobreza para defender a terra.

clero desempenha um importante papel social na organização da sociedade. Os clérigos são alfabetizados e têm habilidades na aritmética e gestão das instituições; os religiosos administram organizações de caridade e escolas onde somando-se com os feriados religiosos, o número de feriados chega a 140 por ano.

Vou abortar e retornar na edição nº 2013 destacando os atritos e as principais batalhas.

 

ATÉ A PRÓXIMA...JCF

 

 


 

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