10 de OUTUBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2020 - JCF


 

COLUNA JCF – TRADIÇÃO E CULTURA

JCF Clovis -  Tradição e Cultura

Viajando pela historia e cultura

2020 – PORTO VELHO – NOS TRILHOS DA HISTORIA

08/OUTUBRO/2020 – JCF – ESTA EDIÇÃO Nº 2020 QUE ORA INICIO A EDITAR E É COM MUITO ORGULHO QUE ASSIM INICIO POIS POSSO DIZER QUE SOU UM CIDADÃO DE TRES BANDEIRAS NESTA ORDEM:

1ª – Claro nossa bandeira do Brasil – a maior



2ª – A  bandeira do Estado de Minas Gerais – e claro pela razão de que sou mineiro UI’ SÔ’ e


"LIBERTAS QUAE SERA TAMEM" DO LATIM PARA O NOSSO PORTUGUES - DIZ...

"LIBERDADE AINDA QYUE TARDIA".. e

3ª – A Bandeira do Estado de Rondônia pois como cheguei nesta terra com meu 20 anos de idade e já faz 50 anos de moradia em Porto Velho – a Capital rondoniense, sendo assim o tema principal desta nº 2020 será “Porto Velho, nos trilhos da historia; tentarei através de pesquisas feitas mostrar esta Porto Velho que me recebeu de braços e coração abertos em 11/09/1970 com toda sinceridade sem maquiar uma vírgula sequer, pois sou um colunista de caráter e seriedade... ...JCF




1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Velho#Hist%C3%B3ria

Porto Velho – sua historia

PORTO VELHO EM 1910...J CF

História

Origem

Porto Velho foi criada por desbravadores por volta de 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Fica nas barrancas da margem direita do rio Madeira, o maior afluente da margem direita do rio Amazonas. Desde meados do séc. XIX, nos primeiros movimentos para construir uma ferrovia que possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380 km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará Mirim, a localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transportado para os navios seguindo então para a Europa e os EUA, foi Santo Antônio do Madeira, província de Mato Grosso. As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7 km abaixo, em local muito mais favorável. Em 15/01/1873, o Imperador Pedro II assinou o Decreto-lei n.º 5.024, autorizando navios mercantes de todas as nações subirem o Rio Madeira.

Em decorrência, foram construídas modernas facilidades de atracação em Santo Antônio, que passou a ser denominado Porto Novo. O porto velho dos militares continuou a ser usado por sua maior segurança, apesar das dificuldades operacionais e da distância até S. Antônio, ponto inicial da EFMM. Percival Farquar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que, quando foi afinal oficializada pela Assembleia do Amazonas, recebeu o nome Porto Velho.

Estação inicial da Ferrovia Madeira-Mamoré, anos 1910. Arquivo Nacional.

 Desconhecido Arquivo Nacional

 

Locomotiva da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Após a conclusão da obra da EFMM em 1912 e a retirada dos operários, a população local era de cerca de 1.000 almas. Então, o maior de todos os bairros era onde moravam os barbadianos - Barbadoes Town - construído em área de concessão da ferrovia. As moradias abrigavam principalmente trabalhadores negros oriundos das Ilhas Britânicas do Caribe, genericamente denominados barbadianos. Ali residiam pois vieram com suas famílias, e nas residências construídas pela ferrovia para os trabalhadores só podiam morar solteiros. Era privilégio dos dirigentes morar com as famílias. Com o tempo passou a abrigar moradores das mais de duas dezenas de nacionalidades de trabalhadores que para cá acorreram. Essas frágeis e quase insalubres aglomerações, associadas às construções da Madeira-Mamoré foram a origem da cidade de Porto Velho, criada em 02 de outubro de 1914. Muitos operários, migrantes e imigrantes moravam em bairros de casas de madeira e palha, construídas fora da área de concessão da ferrovia. Assim, Porto Velho nasceu das instalações portuárias, ferroviárias e residenciais da Madeira-Mamoré Railway. A área não industrial das obras tinha uma concepção urbana bem estruturada, onde moravam os funcionários mais qualificados da empresa, onde estavam os armazéns de produtos diversos, etc. De modo que, nos primórdios haviam como duas cidades: a área de concessão da ferrovia e a área pública. Duas pequenas povoações, com aspectos muito distintos. Eram separadas por uma linha fronteiriça denominada Avenida Divisória, a atual Avenida Presidente Dutra. Na área da railway predominavam os idiomas inglês e espanhol, usados inclusive nas ordens de serviço, avisos e correspondência da Companhia. Apenas nos atos oficiais, e pelos brasileiros era usada a língua portuguesa. Cada uma dessas povoações tinham comércio, segurança e, quase, leis próprias. Com vantagens para os ferroviários, face a realidade econômica das duas comunidades. Até mesmo uma espécie de força de segurança operava na área de concessão da empresa, independente da força policial do estado do Amazonas.

Consolidação

No final dos anos 1950, com a descoberta da cassiterita (minério de estanho), começa um novo ciclo de desenvolvimento regional, denominado ciclo do minério, que teve seu ápice com a exploração de ouro no rio Madeira na década de 80. Por fim, o último desses ciclos refere-se ao desenvolvimento de atividades agropastoris que com o avanço da fronteira agrícola, iniciado na década de 70, contribuiu para a transformação econômica do então Território Federal de Rondônia.

O Território foi finalmente transformado em Estado no final de 1981, tendo a sua instalação ocorrido em 1982, confirmando-se Porto Velho como sua Capital. A cidade vivenciou um novo ciclo de desenvolvimento econômico e populacional que esteve diretamente associado à construção de duas grandes usinas hidrelétricas no rio Madeira. Uma delas, a de Santo Antônio, está localizada exatamente nas proximidades da Vila de Santo Antônio, mencionada anteriormente, onde se cogitou a localização do primeiro porto fluvial e que posteriormente foi transferido para uns poucos quilômetros rio abaixo e que deu origem à atual Capital do Estado de Rondônia.

Do passado histórico restou um conjunto de grandes edifícios e armazéns relacionados com as atividades da construção e operação da ferrovia que estão sendo objeto de um projeto de revitalização, assim como vilas residenciais e outras edificações que marcam até hoje a paisagem da capital de Rondônia.

Geografia

Vista aérea da cidade

A capital rondoniense se localiza na parte oeste da Região Norte do Brasil, na área abrangida pela Amazônia Ocidental no Planalto Sul-Amazônico, uma das parcelas do Planalto Central brasileiro. O relevo do município é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 600 metros. A região situa-se no vale do rio Madeira, entre a planície amazônica e o planalto central brasileiro.

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Porto Velho. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Porto Velho, que por sua vez estava incluída na mesorregião de Madeira-Guaporé.

Hidrografia

Rio Madeira e parte da cidade.

Porto Velho está localizada na Bacia do Rio Amazonas. O Rio Madeira é o principal rio que banha o município, vindo do sul da Bolívia. Outros rios importantes são: Rio Abunã (afluente da margem direita do rio Madeira); Rio Mutum-Paraná; Rio Jacy-Paraná; Rio Candeias; Rio Machado.

O principal rio do estado é o Rio Madeira (principal braço direito do Rio Amazonas). Ele banha Porto Velho, possui grande quantidade de ouro em seu leito e, até pouco tempo, na época da vazante, abrigava 30 000 garimpeiros. Seu curso é dividido em dois níveis: Alto Madeira, trecho das cachoeiras e corredeiras, e o Baixo Madeira. Dois lagos se destacam pela sua importância biológica: Lago do Cuniã, com 104 000 hectares, na reserva biológica de Cuniã, e Lago Belmont, no rio Madeira. O rio tem pesca abundante, destacando-se os seguintes peixes: piraíba, jaú, dourado, caparari, surubim, pirara, piramutaba, tambaqui, tucunaré, jatuarana, pacu, pirapitinga, curimatá, a piranha preta e o terrível candiru.

Esta primeira fonte praticamente me trouxe o essencial para resgatar a historia desta capital Rondoniense  e além de tudo a “WIKIPÉDIA” é praticamente a “fonte” que uso em todas minhas edições da Coluna JCF...e esta Coluna JCF foi por mim criada em 2015 já conta com mais de 2000 publicações diariamente no meu JCFCLOVIS Tradição e Culturablogspot.com.

Este tema sobre a Capital Rondoniense será editada em três partes a saber...

1ª – Um pouco da historia de Porto Velho

2ª – Guajará Mirim

3ª Os destemidos pioneiros

A Primeira parte sobre a Capital Rondoniense já a considero completa

ATÉ A PRÓXIMA de número 2037...JCF

 

 

 

 

 

 

 

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