12 OUTUBRO DE 2020 - EDIÇÃO 2041 - JCF


COLUNA JCF – 11/05/2015

JCF Clovis -  Tradição e Cultura

Viajando pela historia e cultura

2041 –  OS MISTERIOS DA CIBVILIZAÇÃO NASCA

10/OUTUBRO/2020 – Nesta edição nº 2041 farei o registros dos mistérios da Civilização Nasca,,,

fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/civilizacao-nasca.htm

Civilização Nasca

Paralelamente às civilizações da Antiguidade Clássica (Roma e Grécia), existiam na América do Sul, antes de Cristo, várias civilizações. Dentre elas estavam os nasca, que ficaram conhecidos como povos pré-colombianos (ou seja, que viveram na América antes da conquista dos europeus no século XV). 


A civilização nasca se desenvolveu no litoral sul do atual Peru e sua cultura foi prevalecente em torno da cidade de Cahuachi, considerado centro religioso e político. Os nasca foram grandes matemáticos e arquitetos, construíram pirâmides e grandes templos religiosos.

A sociedade nasca era teocrática (governada pelo poder religioso) e seu ápice cultural ocorreu entre os anos de 100 a.C. e 700 a.C. Porém, por motivos não esclarecidos, a população nasca abandonou a cidade de Cahuachi e construiu outras cidades em diferentes regiões do atual Peru.

Os nasca desenvolveram variados objetos de cerâmica, artigos de ouro e tecidos de algodão. Contudo, os gigantescos desenhos de animais, plantas e formas geométricas construídos com pedras representam um dos mais importantes e ainda intrigantes feitos realizados pelos nasca. Pela sua proporcionalidade, o conjunto de obras nasca somente pode ser visto do alto do céu.


A arte nasca se estende por um perímetro de 50 quilômetros de comprimento por 15 quilômetros de largura, cruzando diferentes cidades na região. Os desenhos de maior tamanho são um pássaro com quase 300 metros; um lagarto de 180 metros; um macaco, um condor e um pelicano, todos com 135 metros; e uma aranha com 42 metros.


Vista aérea: aranha nasca com 42 metros de comprimento

Até os dias atuais, diversos pesquisadores não chegaram a um consenso em relação aos significados dos desenhos feitos entre os anos de 400 e 650 a.C. São várias as interpretações sobre os desenhos, desde religiosas até alienígenas. Muitos pesquisadores se perguntam como os nasca conseguiram desenhar enormes formas de animais e plantas com uma similaridade e com proporções tão precisas.

2ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Linhas_de_Nazca

Linhas de Nazca

As Linhas de Nazca ou Nasca são um conjunto de geoglifos antigos localizado no deserto de Nazca, no sul do Peru. Eles foram designados como um Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1994. O alto planalto árido se estende por mais de 80 km entre as cidades de Nazca e Palpa nos Pampas de Jumana, cerca de 400 km ao sul de Lima. Embora alguns geoglifos locais lembrem a cultura de Paracas, estudiosos acreditam que as Linhas de Nazca foram criados pela civilização de Nazca entre 400 e 650 d.C. As centenas de figuras individuais variam em complexidade a partir de simples linhas até beija-flores estilizados, aranhasmacacospeixestubarões ou orcaslhamas e lagartos.


geógrafo do macaco

As linhas são desenhos rasos feitos no chão, removendo as pedras avermelhadas onipresentes na região e descobrindo o chão esbranquiçado por baixo. Centenas são simples linhas ou formas geométricas, com mais de setenta desenhos de animais, aves, peixes ou figuras humanas. Os maiores têm mais de 200 metros de diâmetro. Os estudiosos divergem na interpretação dos efeitos dos projetos, mas geralmente atribuem-lhe significado religioso.

Os desenhos geométricos poderiam indicar o fluxo de água ou estarem ligados a rituais para convocar água. As aranhas, pássaros e plantas poderiam ser símbolos de fertilidade. Outras explicações possíveis incluem: sistemas de irrigação ou gigantes calendários astronômicos.

Devido ao clima seco, sem vento e estável, de planalto e ao seu isolamento, a maior parte das linhas foram preservadas. Extremamente raras, mudanças climáticas podem alterar temporariamente os projetos em geral.


PERIODO PARAELÍTICO...JCF

Descoberta e construção

Assim que as primeiras pessoas começaram a viajar de avião sobre a área em 1930 e viram as Linhas de Nazca, os antropólogos começaram a estudá-las. Uma das principais questões que deixaram os estudiosos mais intrigados foi a maneira como essas mesmas linhas foram desenhadas.

Os estudiosos teorizam que o povo de Nazca poderia ter usado ferramentas simples e equipamento de levantamento para a construção das linhas. Estudos descobriram estacas de madeira no chão no final de algumas linhas, que apoiavam esta teoria. Uma dessas estacas foram datadas por radiocarbono para o estabelecimento da idade dos desenhos. O pesquisador Joe Nickell, da Universidade de Kentucky tem reproduzido as figuras usando ferramentas e tecnologias disponíveis para o povo de Nazca. A National Geographic chamou sua obra "notável em sua exatidão", quando comparados com as linhas reais. Com um planejamento cuidadoso e tecnologias simples, uma pequena equipe de pessoas poderiam recriar mesmo os maiores desenhos em poucos dias, sem qualquer assistência aérea. A maioria das linhas formam uma trincheira de aproximadamente seis centímetros de profundidade.

As linhas foram feitas através da remoção de óxido de ferro (III) marrom-avermelhado revestido por pedras que cobrem a superfície do deserto de Nazca. Quando o cascalho é retirado, a terra de cor clara embaixo aparece, em linhas de cores fortemente contrastantes com a superfície. O povo de Nazca "desenhou" várias centenas de animais simples, mas enormes, e figuras humanas com esta técnica. No total, o projeto de terraplenagem é enorme e complexo: a área que abrange as linhas é de cerca de 500 quilômetros quadrados e os maiores desenhos podem abranger cerca de 270 metros. O clima extremamente seco, sem vento, e constante da região de Nazca preservou as linhas. O deserto de Nazca é um dos mais secos da Terra e mantém uma temperatura em torno de 25 °C durante todo o ano. A falta de vento ajudou a manter as linhas descobertas e visíveis até os dias atuais.

Propósito

Os arqueólogosetnólogos e antropólogos têm estudado a antiga e complexa civilização de Nazca para tentar determinar o efeito das linhas e figuras. Uma teoria é que o povo Nazca criou tais figuras para que pudessem ser vistos por seus deuses no céu. Os pesquisadores Kosok e Reiche propõem um objetivo relacionado com a astronomia e cosmologia: as linhas tinham a intenção de atuar como uma espécie de observatório, para apontar para os lugares no horizonte onde o sol e outros corpos celestes nascem ou se põem. Muitas culturas pré-históricas indígenas nas Américas e em outros lugares construíram monumentos em terra para observação astronômica combinada com a sua cosmologia religiosa, assim como a cultura mississippiana, no atual Estados Unidos.

Outro exemplo é o de Stonehenge, na Inglaterra. Mas Gerald Hawkins e Anthony Aveni, especialistas em arqueoastronomia, concluíram em 1990 que não havia provas suficientes para sustentar tal explicação astronômica.

Em 1985, o arqueólogo Johan Reinhard publicou dados arqueológicos, etnográficos e históricos que demonstram que o culto às montanhas e outras fontes de água predominaram na religião e na economia de Nazca, dos mais antigos aos tempos mais recentes. Ele teorizou que as linhas e as figuras eram parte das práticas religiosas que envolvem o culto a divindades associadas com a disponibilidade de água.

Esta civilização até os dias de hoje continua misteriosa e os profissionais em arqueologias, cosmologia, antropólogos, etnólogos e outros profissionais afins continuam em buscas de uma razoável explicação e prova de identificações destas civilizações...JCF

 

Por enquanto vamos continuar pesquisando o assunto...jcf

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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