25/OUTUBRO DE 22020 - JCF

COLUNA JCF – 11/05/2015

JCF Clovis -  Tradição e Cultura

Viajando pela historia e cultura

2053 –  GRANDE OTELO

24/OUTUBRO/2020 – sou um cinéfilo e valorizo enormemente a cinematografia nacional e desta feita esta edição nº 2053 que ora inicio terá o registro do “Grande Otelo”, ator, comediante, escritor, cantor e compositor brasileiro.


1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Otelo

Grande Otelo

Grande Otelopseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata (Uberlândia18 de outubro de 1915 — Paris26 de novembro de 1993) foi um atorcomediantecantorprodutor e compositor brasileiro. Grande artista de cassinos cariocas e do chamado teatro de revista, participou de diversos filmes brasileiros de sucesso, entre os quais as famosas comédias nas décadas de 1940 e 1950, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito, e a versão cinematográfica de Macunaíma, realizada em 1969. É frequentemente citado com um dos maiores atores da história do Brasil.



Grande Otelo

Nome completo

Sebastião Bernardes de Souza Prata

Outros nomes

Grande Otelo

Nascimento

18 de outubro de 1915
UberlândiaMG

Morte

26 de novembro de 1993 (78 anos)
ParisFrança

Nacionalidade

brasileiro

Etnia

Afro-descendente

Estatura

1,50m

Cônjuge

Lúcia Maria (c. 1941–49)
Olga Vasconcelos de Souza (c. 1954–74)
Josephine Hélène (c. 1974–87)

Ocupação

Ator
Comediante
Cantor
Produtor

Compositor

Biografia

ua vida teve várias tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra. Quando já era um ator consagrado, sua mulher cometeu suicídio logo após matar com veneno seu filho de seis anos de idade, que era enteado do ator.[2]

Grande Otelo vivia em Uberlândia quando conheceu uma companhia de teatro mambembe e fugiu com eles, com o consentimento da diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo. Ele voltou a fugir e acabou no Juizado de Menores, até ser adotado pela família do político Antonio de Queiroz. Otelo estudou então no Liceu Coração de Jesus, até a terceira série ginasial.

Participou na década de 1920, da Companhia Negra de Revistas, que tinha Pixinguinha como maestro.[3]

Foi em 1932 que entrou para a Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do teatro de revista. Nesta época ganhou o apelido de Grande Otelo, que adotou como nome artístico.

Vera Regina e Grande Otelo em foto do Arquivo Nacional

Grande Otelo, s.d. Arquivo Nacional.

Em 1942 participou do filme It's All True, de Orson Welles. O intérprete e diretor norte-americano considerava Grande Otelo o maior ator brasileiro.

Fez inúmeras parcerias no cinema, sendo a mais conhecida com Oscarito. Depois os produtores formariam uma nova dupla dele com o cômico paulista Ankito. No final dos anos 50, Grande Otelo formou dupla em vários espetáculos musicais e também no cinema, com Vera Regina, uma negra alta que lembrava a famosa dançarina 


americana naturalizada francesa Josephine Baker. Com o fim da parceria, Otelo passou por um período de crise, até voltar ao sucesso no cinema com sua grande atuação como o personagem título de Macunaíma (1969), baseado na obra de Mário de Andrade. Em 1974, estrelou ao lado de Miriam Batucada o exitoso espetáculo Samba, coisa e tal, produzido por Haroldo Costa. Participou também do filme de Werner HerzogFitzcarraldo, de 1982, filmado na floresta amazônica.

A partir dos anos 1960, Otelo passou a ser contratado da TV Globo, emissora na qual atuou em diversas telenovelas de grande sucesso, como Uma Rosa com Amor. Também participou do humorístico Escolinha do Professor Raimundo, no início dos anos 1990. Seu último trabalho foi na telenovela Renascer, pouco antes de morrer.



Morte

Grande Otelo morreu em 1993, de um infarto fulminante, ao desembarcar em Paris, de onde seguiria para uma homenagem que receberia no Festival dos três continentes em Nantes. Foi enterrado no Cemitério São Pedro em Uberlândia (Minas Gerais), sua cidade natal, onde recebeu, segundo a obra The Great Othelo, de Israel Foguel, "um gigantesco cortejo pela cidade enlutada".

Acervo Grande Otelo

Encontra-se disponível para acesso pela web grande parte do Acervo Grande Otelo, recebido oficialmente pela Fundação Nacional da Arte (FUNARTE) em dezembro de 2007. O material estava há vários anos em um apartamento no bairro da Tijuca, guardado em caixas de papelão, nas quais foram descobertos manuscritos, livros de autoria do ator, e outros com dedicatórias de amigos e personalidades reconhecidas da cultura brasileira; letras de música compostas por ele e parcerias, discos em vinil, fitas-cassete com os mais variados conteúdos (entrevistas, músicas e programas apresentados pelo artista); prêmios e homenagens (troféus, placas, diplomas e certificados) recebidos durante a sua carreira, roteiros de cinema, TV, teatro, rádio, shows, partituras, correspondências, livros, monografias, poemas, fotos, obras de arte, recortes de jornais e revistas.

A FGO (Fundação Grande Otelo) é a detentora dos direitos sobre o nome, imagem, obra e acervo do ator, após doação dos direitos por seus herdeiros.

O trabalho de restauração e catalogação do material se iniciou em 2004, pela produtora carioca Sarau Agência de Cultura Brasileira. O acervo foi fundamental para o conteúdo do Projeto 90 anos de Grande Otelo, idealizado pela mesma produtora, fornecendo informações inéditas para a biografia do artista, realizada pelo escritor Sérgio Cabral. O acervo serviu de base também para a criação de um site, um documentário e um espetáculo teatral. Após o término do projeto, o acervo restaurado, higienizado e digitalizado foi entregue à Funarte, oficialmente no dia 17 de dezembro. O público tem acesso físico ao material desde fevereiro de 2008.

ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO DE CULTURA E/OU HISTORIA REAL...JCF

 

 


 

 

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