04 DE NOVEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2065 - JCF
COLUNA JCF – 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2065
– CRISTOVÃO COLOMBO
Cristóvão Colombo
03/11/2020 – Nesta edição nº 2065 retratarei as aventuras do italiano Cristóvão Colombo no século XV e inicio do século XVI...
Cristovão Colombo não foi
aquele que nos foi apresentado nas carteiras do colégio até p 2º Grau. Pelo
contrario seus dados biográficos ora
copiados nesta edição nos mostra um Cristóvão Colombo tirânico, sua vida cheia de
controvérsias e tampouco nos apresenta uma origem confiável deste navegador além
de denúncias de torturas a nativos e até mesmo de estupros...
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%B3v%C3%A3o_Colombo
Cristóvão Colombo
Cristóvão de Colombo (Génova,
entre 22 de agosto e 31 de outubro de 1451 — Valladolid, 20 de Maio de 1506)
foi um navegador e explorador italiano, responsável por liderar a frota que
alcançou o continente americano em 12 de Outubro de 1492,
sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha, no chamado descobrimento da
América. Empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com
o objetivo de atingir a Índia, tendo na realidade
descoberto as ilhas das Caraíbas (Antilhas) e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.
Seu nome em italiano é Cristoforo Colombo, em latim Christophorus Columbus e em espanhol, Cristóbal Colón. Este antropónimo inspirou o nome de, pelo menos, um país, Colômbia e duas regiões da América do Norte: a Colúmbia Britânica no Canadá e o Distrito de Colúmbia nos Estados Unidos. Entretanto o Papa Alexandre VI escrevendo em latim sempre chamou ao navegador pelo nome de Christophorum Colon com significado de Membro e nunca pelo latim Columbus com significado de Pombo.
Colombo
é creditado como o primeiro explorador europeu a estabelecer e documentar rotas
comerciais para as Américas, apesar dele ter
sido precedido por uma expedição
viquingue liderada por Leif Erikson no século XI.
uma tela de possível contato de Colombo com nativos americanos...jcf
As viagens de Cristóvão Colombo abriram caminho para um período de contato, expansão, exploração, conquista e colonização do continente americano pelos Europeus pelos próximos séculos. Essas viagens e expedições trouxeram várias mudanças e desenvolvimentos na história moderna do Mundo Ocidental. Entre várias outras coisas, impulsionou, por exemplo, o comércio atlântico de escravos. Colombo também é acusado por diversos historiadores de iniciar e incitar o genocídio e repressão cultural dos povos nativos na América. O próprio Colombo viu suas conquistas sob a luz de expandir a religião cristã. Ele foi acusado, até por contemporâneos, de comportamento tirânico, corrupção e vários crimes contra os nativos indígenas, como estupros e tortura. Essas reavaliações de seus feitos fizeram com que a visão dos acadêmicos e historiadores sobre Colombo ficasse um tanto quanto negativa com o passar do tempo.
Origem
A vida do navegador contém
muitas incertezas e obscuridades, promovidas por ele próprio e pelo seu
filho Fernando, que ocultou ou evitou certas
passagens da vida de Colombo, e procurou realçar a figura do pai frente àqueles
que o procuravam diminuir.
A versão normalmente tida como certa entre os historiadores dá-o como nascido em Génova em 1451, e como genovês foi reconhecido pelos seus contemporâneos, embora haja controvérsias a respeito dessa informação. Na biografia Historia del almirante Don Cristóbal Colón escrita pelo seu filho Fernando, este obscureceu a pátria e origem de Colombo, afirmando que o pai não queria que fossem conhecidas tais informações, enumerando várias cidades italianas, em especial ligures, que disputavam tal glória. Em Espanha Colombo sempre foi considerado como estrangeiro, lamentando-se inclusivamente de como essa situação o prejudicava em alguns dos documentos que escreveu. Esteve constantemente em contato com italianos, e neles depositava a sua confiança.
Mas
"as regras do tempo mostram-nos que um plebeu nunca se casava com uma
nobre, pelo que a origem de Colombo é assaz duvidosa." Apesar do
esforço desenvolvido na investigação da vida do navegador, ainda restam algumas
incertezas, ou fantasias nacionalistas ou ideológicas. Um dos principais
problemas apresentados é o da pátria do navegador, e embora este assunto não
seja de interesse primário, a importância que lhe tem sido dada e a sua
constante atualidade obrigam a que se lhe faça menção.
Sempre
existiu uma controvérsia sobre o local de origem do navegador já que um
documento da corte de Castela de 1487 chama-lhe "português".
Entre todas as teorias, a genovesa teve mais apoio até ao século
XX quando tentou-se fazê-lo natural da Córsega.
No final desse século, Garcia de la Riega,
de Pontevedra,
na Galiza,
publicou uma série de documentos que apresentavam nomes de pessoas da região e
de origem judia da
primeira metade do século XV com os mesmos nomes da família de
Colombo - a despeito destes apenas serem conhecidos através da documentação
genovesa - que supostamente teriam imigrado para Génova após o nascimento de
Colombo. Durante muitos anos esta teoria obteve popularidade, já que satisfazia
o nacionalismo espanhol, o judeu e o galego, até
que em 1928 foi desclassificada como fonte histórica pela Academia de História
espanhola, que comprovou os documentos como sendo autênticos, mas manipulados
para apresentar aqueles nomes.
No
mesmo ano em que a hipótese galega foi descredibilizada, o historiador
peruano Luis Ulloa surgiu com um Colombo catalão, um nobre
marinheiro que se chamaria Juan Colón e era inimigo de João II de Aragão, e que seria um suposto
"Scolvus" que chegou à América do Norte em 1476, elaborou um projeto
de descobrimento e o ofereceu a Fernando o Católico em benefício da Catalunha,
mas acabou burlado por este, que conhecia a sua verdadeira identidade, e que
para ocultá-la realizou uma série de falsificações de documentos e crónicas.
Esta tese foi inicialmente recebida com entusiasmo na Catalunha,
desvanecendo-se com o tempo na ausência de qualquer documento que a suportasse.
Desde
1915 que vem igualmente sendo apresentada uma panóplia de hipóteses sobre a origem portuguesa
de Cristóvão Colombo. As mais recentes são da autoria de Manuel da Silva Rosa, tendo inspirado um livro
de José Rodrigues dos Santos e um filme
de Manoel de Oliveira.
Página
do Documento Assereto. À direita, 8ª linha a contar do cimo, é
possível ler Cristoforus Columbus civis janue
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