15 DE NOVEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2078 - A PRINCESA ISABEL E A ABOLIÇÃO
COLUNA
JCF
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2078
–
12 NOVEMBRO DE 2020 – EDIÇÃO
Nº 2078 DE VOLTA VIAJANDO PELA HISTORIA DO BRASIL E NESTE CONTEXTO VOU
REPRODUZIR O TEMA: PRINCESA ISABEL E OS BASTIDORES DA ABOLIÇÃO...
Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/princesa-isabel.htm
Princesa Isabel
A princesa
Isabel é uma das figuras da família real que mais geram
debates, por conta das polêmicas que envolvem seu nome. Enxergada como a
redentora por uns e criticada por outros, por não ter agido mais energicamente
contra a escravidão no Brasil, a princesa Isabel foi a responsável por assinar
as leis do Ventre Livre e Áurea, em 1871
e 1888, respectivamente.
Biografia
·
Infância
e educação
A princesa Isabel nasceu no Rio
de Janeiro, no dia 29 de julho de 1846, e era filha de D. Pedro II com sua
esposa chamada Teresa Cristina. O nome de nascença da princesa Isabel era Isabel Cristina Leopoldina
Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon e
ela era a segunda filha do imperador.
Mesmo sendo a segunda filha de
D. Pedro II, a princesa Isabel acabou sendo nomeada herdeira presuntiva do
Brasil. Isso aconteceu, porque os dois filhos homens do imperador, Afonso Pedro
e Pedro Afonso, faleceram ainda na infância e isso forçou o imperador a
nomeá-la herdeira do trono do Brasil. O título “herdeira presuntiva” era dado no
caso de não existir melhor opção de herdeiro para o trono.
Por ser filha do imperador e
herdeira do trono a educação dedicada a princesa Isabel foi impecável e
extremamente rígida. No início de sua adolescência, por exemplo, a princesa
Isabel chegava a estudar 15 horas por dia e tinha aulas de conteúdos variados
como física, geologia, filosofia, astronomia, botânica, piano etc. Em história,
a princesa estudava a história de Portugal, Brasil, França, Inglaterra, além de estudar história
romana, da América e da Igreja Católica.
A infância da princesa Isabel
foi no Paço do São Cristóvão, palácio no qual, hoje, ficam
os restos do Museu Nacional, que
foi atingido por um incêndio em 2018. A infância da princesa Isabel foi marcada
pelo isolamento, sem muitos aparecimentos em públicos e sem frequentar os
locais mais visitados pela aristocracia e da corte.
· Casamento
Com 14 anos de idade, a
princesa fez o juramento à Constituição e declarou-se publicamente como
católica. Com essa idade, o imperador iniciou buscas para encontrar um marido
para se casar com a princesa. Quando completou 18 anos, a princesa Isabel
casou-se com Luís Filipe Maria Fernando Gastão, o Conde d’Eu.
Casamentos
arranjados era uma prática comum no século XIX, principalmente entre as
famílias reais, mas os historiadores relatam que registros feitos pela princesa
demonstram que ela estava de fato apaixonada pelo Conde d’Eu quando se casaram
e que o sentimento permaneceu ao longo de sua vida.O casamento da princesa com
o Conde resultou em quatro filhos chamados Luísa Vitória, Pedro, Luís e
Antônio.
O Conde d’Eu não era muito bem visto na corte brasileira, primeiramente pelo fato de ser francês, além de, conforme outros relatos, ser acusado de ser uma pessoa grosseira, pela dificuldade de falar português e pela sua surdez.
Apesar disso, o Conde d’Eu
acabou sendo enviado para a Guerra do Paraguai por ordens do imperador.
O Conde foi enviado para substituir Duque de Caxias no comando das tropas e
acabou sendo fundamental, já que encontrou e matou Solano López, ditador
do Paraguai. O Conde também acabou alforriando todos os escravos no Paraguai,
em 1870.
·
·
CASAMENTO
Com 14 anos de idade, a
princesa fez o juramento à Constituição e declarou-se publicamente como
católica. Com essa idade, o imperador iniciou buscas para encontrar um marido
para se casar com a princesa. Quando completou 18 anos, a princesa Isabel
casou-se com Luís Filipe Maria Fernando Gastão, o Conde d’Eu.
Casamentos
arranjados era uma prática comum no século XIX, principalmente entre as
famílias reais, mas os historiadores relatam que registros feitos pela princesa
demonstram que ela estava de fato apaixonada pelo Conde d’Eu quando se casaram
e que o sentimento permaneceu ao longo de sua vida.O casamento da princesa com
o Conde resultou em quatro filhos chamados Luísa Vitória, Pedro, Luís e
Antônio.
O Conde
d’Eu não era muito bem visto na corte brasileira, primeiramente pelo fato de
ser francês, além de, conforme outros relatos, ser acusado de ser uma pessoa
grosseira, pela dificuldade de falar português e pela sua surdez.
Apesar
disso, o Conde d’Eu acabou sendo enviado para a Guerra do Paraguai por ordens do imperador.
O Conde foi enviado para substituir Duque de Caxias no comando das tropas e
acabou sendo fundamental, já que encontrou e matou Solano López,
ditador do Paraguai. O Conde também acabou alforriando todos os escravos no
Paraguai, em 1870.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF






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