11 DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2.104 - JOANA DAR''C - HERÓINA FRANCESA - JCF
COLUNA JCF – 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2104 –
05/12/2020 – Nesta
edição nº 2.104 registrarei o resumo BIOGRÁFICO DA HERÓINA FRANCESA JOANA DAR’C-JCF
1ª
fonte: https://www.todamateria.com.br/joana-d-arc/
Joana D’Arc
Juliana
Bezerra
Joana D’Arc, conhecida como a
“Donzela de Orleans”, foi uma guerreira e líder militar
francesa.
É considerada uma das personagens históricas mais importantes na
formação do estado nacional francês devido aos seus feitos militares.
Biografia
Joana nasceu aproximadamente em 6 de janeiro de 1412, no vilarejo de
Domrémy, região da Lorena, na França. Hoje, a cidade chama-se
Domrémy-la-Pucelle (“Pucelle”, em francês, significa virgem ou donzela)
em honra à heroína.
Joana D’Arc era filha dos agricultores e artesãos Jacques D’Arc e
Isabelle Romée sendo a caçula de quatro irmãos. Como era comum entre
camponeses, ela não aprendeu a ler e a escrever.
Durante a adolescência ela teria ouvido vozes que lhe confiariam à
missão de libertar a França e entronar o verdadeiro rei.
Na época, parte da França vivia sob domínio inglês e os franceses se dividiram em aqueles que os apoiavam como os Borguinhões. Contudo, havia quem acreditasse que o legítimo rei era Carlos VII, como os Armagnacs.
Vocação Militar
Sua jornada começa no ano de 1429, quando Joana D’Arc tinha
ainda 16 anos. Com cabelos curtos e vestindo trajes masculinos, ela
percorre as linhas inimigas por quase um ano, lutando contra os Borguinhões,
até alcançar Chinon, onde se encontra com o monarca Carlos VII.
Ao ouvir falar desta corajosa guerreira Carlos VII resolve testar a
veracidade de suas visões. Para isso, o soberano a convida ao seu castelo, mas
pede que ninguém lhe revele sua identidade.
Ordena aos seus nobres que se vistam com elegância e se apresentem como
o rei. Joana examina alguns desses supostos monarcas, mas não os reverencia.
Somente quando se detém diante do verdadeiro rei Carlos VII se curva e o
declara como o verdadeiro rei da França.
Desta maneira, o rei nomeia Joana comandante do seu exército e lhe
atribui uma tropa de mais de quatro mil homens. Com estes soldados, ela liberta
a cidade de Orleans em apenas três dias.
Na sequência, Joana inicia a missão a que estava destinada: conduzir o
rei Carlos VII à cidade de Reims para ser declarado rei.
Nesta cidade eram tradicionalmente coroados os reis franceses e Carlos VII é feito rei no dia 17 de julho de 1429 na catedral. Com isso, se renovam as esperanças do povo francês em libertar o país do domínio inglês.
No ano seguinte, Joana D’Arc reinicia a campanha militar e, após uma
série de vitórias, tenta libertar a cidade Compiègne. Nesta batalha, contudo,
Joana foi capturada, ferida e vendida aos Borguinhões, aliados dos ingleses.
Após meses de julgamento, Joana foi interrogada acerca das vozes que alegava
ouvir, bem como pelas suas vestes masculinas, sendo então declarada culpada de
heresia.
Foi condenada à fogueira, sendo queimada viva
em 30 de maio de 1431, na Praça do Velho Mercado, em Rouen, no noroeste da
França. Na época, a cidade se encontrava sob domínio inglês.
Contexto
Histórico
A vida de Joana D’Arc se
desenrola na época da Guerra dos Cem Anos,
quando a França iniciou a retomada dos territórios perdidos à Inglaterra na
França setentrional.
Após a
morte de Carlos VI, no ano de 1422, e da coroação de Henrique VI da Inglaterra
como novo rei francês, a França se dividiu em duas grandes facções. De um lado
temos os Borguinhões que apoiam os ingleses.
Por
outro lado, estão os Armagnacs, que reconhecem Carlos VII como o legítimo rei
francês, iniciando uma campanha militar para entroná-lo.
Sob a
liderança de Joana, o exército de Carlos VII derrota os Borguinhões e ingleses,
recuperando parte do território. Assim, ela está na gênese da formação
histórica da França como nação.
Joana D’Arc, a Santa
Dizem os
relatos que, aos 13 anos de idade, Joana D’Arc passou a se comunicar com um
arcanjo e santas. Estes seriam São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa
Margarida de Antioquia.
Entretanto, após a morte do rei
Carlos VI, as mensagens ordenavam que Joana coroasse como rei a Carlos VII e
salvasse a França. Deste modo, ela entra para o exército a fim de lutar contra
a Inglaterra.
Joana
cumpriu sua missão, mas foi capturada e entregue à Inquisição.
Declarada culpada e condenada à fogueira, anos mais tarde seria considerada
inocente pelo Papa Calisto III, em 1456.
Com
isso, após sua morte e absolvição, o Papa Pio X realiza sua beatificação, em
1909 e, em nove de maio de 1920, é canonizada pelo Papa Bento XV.
Por
fim, no ano de 1922, Joana D’Arc foi declarada padroeira da França.
Frases
·
Eu não
tenho medo ... Eu nasci para fazer isso.
·
Eu
preferiria morrer a fazer algo que sei ser um pecado, ou contra a vontade de
Deus.
·
Há
pessoas que acreditam em pouco ou em nada e, ainda assim, dão suas vidas por esse
pouco ou por esse nada. Tudo o que temos é a nossa vida, e a vivemos como
acreditamos que devamos vivê-la, e então ela se vai. Mas renunciar ao que se é
e viver sem acreditar em nada é mais terrível do que morrer - mais terrível até
do que morrer jovem.
Curiosidades
·
A figura de Joana D’Arc é símbolo da direita francesa que
costuma se reunir diante da sua estátua, em Paris, para realizar comícios.
·
A vida de Donzela de Orleans inspirou inúmeras obras como uma
peça escrita por Friedrich Schiller, em 1801, e uma ópera composta por Giuseppe
Verdi, em 1844.
·
O grupo de rock brasileiro Camisa de Vênus compôs a música “Eu
Não Matei Joana D’Arc” que se tornou um grande sucesso nos anos 80.
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