20 DE DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2.111 RIO XINGU BELEZA E ENCANTOS- JCF

Coluna jcf

DESDE 11/05/2015

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Viajando pela historia e cultura

2111 –  XINGU – SUA BELEZA E SEUS ENCANTOS

        13/12/2020 – NESTA EDIÇÃO Nº 2111 VOU REGISTRAR YUM POUCO DAS BELEZAS E ENCANTOS DA REGIÃO DO XINGU NO PARÁ, DESTACANDO A CIDADE DE ALTAMIRA (onde morei)...

Fonte: : https://www.objetivo.br/arquivos/desafio/fundamental2/Resolucao_Desafio_8ano_Fund2_Portugues_040616.pdf

NO XINGU, UM GRITO DE SOCORRO PARA SALVAR A MATA

Giliard Juruna, cacique da aldeia Mïratu, é uma das principais lideranças na luta contra a morte da Volta Grande do Xingu, onde vive o seu povo. Na foto, feita em 2015, ele está na cachoeira sagrada do Jericoá. LILO CLARETO

Aldeia Kuikuro, Parque do Xingu (MT). Ritual de luto das 14 etnias indígenas do Xingu, o Quarup terminou ontem na aldeia dos índios kuikuros em meio a um grito de socorro. O Parque do Xingu já começa a sofrer, em seu entorno, o que na região se chama de "abraço da morte", com a ameaça do desmatamento, das madeireiras e das plantações de soja. Outro problema é a poluição das nascentes dos afluentes do Rio Xingu, todas fora do parque – uma área de 2,8 milhões de hectares e onde vivem cerca de 4.800 índios. Em meio às danças, aos lamentos e às lutas que marcam o Quarup, dois assuntos foram constantes: a construção da barragem de Paranatinga e a retirada de madeira do parque. O presidente da Funai disse que, como a barragem está fora da área do parque, pouco pode fazer, a não ser intermediar o contato dos índios com o governo do estado. Sobre a outra questão, disse que o órgão fechou uma serraria e que a grande dificuldade é o fato de a Funai não ter poder de polícia.

No Quarup, a cada ano, são homenageados mortos ilustres ou queridos. Na festa da aldeia Kuikuro, foram lembrados três índios e o indigenista Apoena Meireles, assassinado num assalto em Rondônia no dia 9 de outubro de 2004. Para cada um, os índios escolheram um tronco, que é enfeitado com faixas e cocar. O Quarup começou no fim da tarde de quinta-feira, quando os cantores das tribos entoaram os cânticos de homenagem aos mortos, acompanhados pela dança dos homens ao redor dos troncos. As famílias dos homenageados passaram a noite aos pés dos troncos. De madrugada, os Kuikuros, anfitriões dos Quarup, ofereceram peixe e beiju aos convidados, índios de outras tribos e brancos de municípios próximos. Entre choro, reivindicações, beiju e peixe, os índios dançaram até o amanhecer. Nesse momento, começou o uka-uka, a luta entre os guerreiros das tribos da região. É o fim do Quarup, um mito sobre a origem do homem e a relação com os mortos, mas também a cada dia um apelo pela preservação do Parque do Xingu. (“No Xingu.

(“No Xingu, um grito de socorro para salvar a mata”. O Globo. Rio de Janeiro, 27 ago. 2005,

2ª fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/12/opinion/1568300730_780955.html

“A notícia é esta: o Xingu vai morrer”

O Ministério Público Federal adverte que a maior tragédia amazônica hoje na região de Altamira é o “ecocídio” (destruição em larga escala-jcf) da Volta Grande do Xingu.

Esta era a mensagem que a procuradora da República em Altamira Thais Santi tentava passar aos jornalistas. Os incêndios são graves e devem ser denunciados e combatidos, mas é necessário compreender também que um rio está morrendo. Morrendo. “É ecocídio, e é genocídio”, ela afirma. A procuradora não exagera. Os fatos são eloquentes, investigados e mensurados pelos melhores cientistas da área do Brasil, e também por documentos oficiais. Na história recente da Amazônia, a grande causadora e reprodutora de violências na região do Médio Xingu, onde está a cidade de Altamira.


Foto mostra Volta Grande do Xingu em 2015, antes da seca e do início do funcionamento da usina...


ESTA FOTO MOSTRA O RIO XINGU DEMONSTRANDO TAMBÉM O "CAIS" DA CIDADE DE ALTAMIRA-PA...JCF









 

 

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