19 DE DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2.110 - OS PÓVOS QUILOMBOLAS
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2110
– A COMUNIDADE QUILOMBOLA - ORIGEM
13/12/2020 – NESTA
EDIÇÃO Nº 2110 VOU REGISTRAR ainda sobre a Comunidade Quilombola, destacando
desta feita a”origem destes povos - JCF
Quilombolas
Quilombolas são
os descendentes e remanescentes de comunidades formadas por escravizados
fugitivos (os quilombos), entre o século XVI e o ano de 1888 (quando houve
a abolição da escravatura), no Brasil. Atualmente as comunidades quilombolas estão
presentes em todo o território brasileiro, e nelas se encontra uma rica
cultura, baseada na ancestralidade negra, indígena e branca. No entanto, os
quilombolas sofrem com a dificuldade no acesso à saúde e à educação.
Quem são os quilombolas?
A palavra
quilombo origina-se do termo kilombo,
presente no idioma dos povos Bantu, originários de Angola, e significa local de
pouso ou acampamento. Os povos da África Ocidental eram, antes da chegada dos
colonizadores europeus, essencialmente nômades, e os locais de acampamento eram
utilizados para repouso em longas viagens. No Brasil Colonial, a
palavra foi adaptada para designar o local de refúgio dos escravos
fugitivos. Quilombola é a pessoa que habita o quilombo.
Remanescentes da região do Quilombo dos Palmares fazem festa comemorativa ao dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Os povos quilombolas não se agrupam em uma região específica ou vieram
de um lugar específico. A origem em comum dos remanescentes de quilombos é a ancestralidade africana de negros escravizados que fugiram da crueldade da escravidão e
refugiaram-se nas matas. Com o passar do tempo, vários desses fugitivos
aglomeravam-se em determinados locais, formando tribos. Mais adiante, brancos, índios e mestiços também passaram a habitar os quilombos, somando, porém, menor número da população.
Remanescentes da região do Quilombo dos Palmares fazem festa
comemorativa ao dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Os povos
quilombolas não se agrupam em uma região específica ou vieram de um lugar
específico. A origem em comum dos remanescentes de quilombos é a ancestralidade
africana de negros escravizados que fugiram da crueldade da escravidão e
refugiaram-se nas matas. Com o passar do tempo, vários desses fugitivos
aglomeravam-se em determinados locais, formando tribos. Mais adiante, brancos,
índios e mestiços também passaram a habitar os quilombos, somando,
porém, menor número da população.
COMUNIDADE INDÍGENA...JCF
Ao longo da história brasileira, vários quilombos foram
registrados, alguns com grande número de habitantes. O Quilombo dos Palmares,
por exemplo, que na verdade era formado por um conjunto de 10 quilombos
próximos, chegou a ter uma população estimada em 20 mil habitantes no século
XVII.
Ainda hoje existem
comunidades quilombolas que resistem à urbanização e tentam manter seu modo de vida
simples e em contanto com a natureza, vivendo, porém, muitas vezes em condições
precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil integração à vida
urbana e não tribal.
Há
uma dificuldade, por exemplo, de acesso à saúde e à educação. Devido a isso,
desde o início dos anos 2000, há uma tentativa
governamental de demarcar as terras quilombolas para que elas não sejam tomadas por
fazendeiros, madeireiros e grileiros e para que haja maior garantia de
sobrevivência das comunidades que vivem nelas.
A
extinta Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir),
criada em 2003 e extinta em 2015, acompanhava e rastreava as comunidades
quilombolas. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), pelo
Decreto n. 4.887 de 2003, é o órgão federal responsável pela demarcação e
titulação das terras quilombolas no país.
Além dessas entidades, a Fundação
Cultural Palmares, um órgão público vinculado ao extinto Ministério da Cultura
(incorporado ao Ministério da Cidadania), é responsável pela manutenção e
preservação do patrimônio cultural quilombola.
Melhoria das políticas públicas para os quilombolas de
Rondônia é discutida durante Encontro Estadual em Ji-Paraná
15 de agosto de
2019 | Governo do Estado de Rondônia
As políticas públicas para as comunidades remanescentes quilombolas
foram discutidas nessa quarta-feira (14) em Ji-Paraná durante o II Encontro
Estadual promovido pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado
da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas). O evento que seguiu até as
18h desta quinta-feira (15), no Máximus Hotel, foi aberto com a palestra
“Fundação Cultural Palmares e as Políticas Públicas para as Comunidades
Quilombolas”, ministrada por Vanderlei Lourenço e Sionei Ricardo Leão de
Araújo, respectivamente presidente e diretor de Patrimônio Afro-Brasileiro da
fundação. O diretor-técnico da Seas, Bruno Afonso, representa a secretária
Luana Rocha, que cumpre outra agenda.
QUILOMBOLAS
Estiveram em pauta no primeiro dia temas, como “O Sistema de Água Tratada e Saneamento nas Comunidades”, com a participação do superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Célio Lopes de Araújo; e Sirlei Gomes Lima, chefe de Saúde Ambiental da Funasa, além de representantes das comunidades e dos municípios onde estão localizadas as comunidades tradicionais.
Questões educacionais e de assistência social, com vistas ao atendimento
adequado das atividades da proteção social básica, mapeamento e registro das
famílias no Cadastro Único, cadeias produtivas da sociobiodiversidade, inclusão
produtiva, políticas de promoção da igualdade racial, entre outros temas que
visam o desenvolvimento socioeconômico das populações tradicionais no Estado,
fizeram parte da programação do último dia de evento.
Rondônia possui nove comunidades remanescentes de quilombos, localizadas
às margens do rio Guaporé, desde o município de Pimenteiras D’Oeste, passando
por Alta Floresta D’Oeste, São Francisco do Guaporé até Costa Marques. Existe
ainda a comunidade de Jesus, localizada às margens do rio São Miguel, a 110
quilômetros de estrada de chão do município de São Miguel do Guaporé. Entre as
nove comunidades, oito são certificadas pela Fundação Palmares, ficando ausente
apenas a comunidade de Tarumã, localizada no município de Alta Floresta
D’Oeste.
RONDÔNIA - PEDAÇO DA AMAZÔNIA...JCF
A partir do reconhecimento do conjunto de vulnerabilidades
vivenciadas pela população quilombola de Rondônia, incluindo distância, difícil
acesso e situação de extrema pobreza e risco social, a Seas vem trabalhando na
articulação de forma transversal para que as políticas públicas cheguem a essas
comunidades. Para que sejam efetivas torna-se necessário envolver a
participação das três esferas governamentais para a melhoria da qualidade de
vida dos quilombolas.
Além da Seas, o Encontro tem a participação de equipes das Secretarias
de Estado Educação (SEDUC), Agricultura (SEAGRI) e da Entidade Autárquica de
Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER). Foram convidados também
prefeitos e representantes de secretarias da Educação, Assistência Social e
Saúde dos municípios.
Editei esta edição
nº 2.110 com o tema dos povos “QUILOMBOLAS” pois tenho a missão de divulgar com
muita disposição pois a mais de 20 anos exerço minhas atividades profissionais
na SEAS-Secretaria de Estado de Assistência Social do Governo do Estado de Rondônia
apesar que minha área profissional é “ área contábil”....Mas me orgulho por
ainda fazer parte daquela Secretaria.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
Comentários
Postar um comentário