09 DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2.102 - CHE GUEVARA - JCF
COLUNA JCF – 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2102
– 09/12/2020 – Nesta edição nº 2.101 registrarei o resumo BIOGRÁFICO DO GUERRILHEIRO
ERNESTO CHE GUEVARA
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Che_Guevara
Che Guevara
Ernesto Guevara, mais
conhecido como "Che" Guevara (Rosário, 14
de junho de 1928 — La Higuera, 9
de outubro de 1967), foi um revolucionário marxista,
médico, autor, guerrilheiro, diplomata e teórico militar argentino. Uma figura
importante da Revolução Cubana, seu rosto estilizado
tornou-se um símbolo contra cultural de rebeldia e insígnia global na
cultura popular.
Quando ainda era um jovem estudante de medicina, viajou por toda
a América do Sul e radicalizou suas
posições após testemunhar a pobreza, a fome e as doenças que assolavam o
continente. Seu crescente desejo de ajudar a derrubar o que ele viu como
resultado da exploração capitalista da América Latina levou ao seu envolvimento
nas reformas sociais da Guatemala sob o presidente Jacobo Árbenz, cuja eventual derrubada assistida pela CIA a pedido
da United Fruit Company solidificou a
ideologia política de Guevara. Mais tarde na Cidade do México, conheceu Raúl e Fidel
Castro, juntou-se ao Movimento 26 de Julho e partiu para Cuba
a bordo do iate Granma com a intenção de derrubar o
ditador cubano Fulgencio Batista, apoiado pelos Estados
Unidos. Guevara logo ganhou destaque entre os insurgentes, foi promovido a
segundo comandante e desempenhou um papel fundamental na vitoriosa guerrilha
que, após dois anos, depôs o regime de Batista.
Após a Revolução Cubana, desempenhou vários papéis-chave no novo
governo, incluindo a revisão dos apelos e dos esquadrões de fuzilamento para os
condenados como criminosos de guerra durante os tribunais revolucionários, a
instituição da reforma agrária como ministro das indústrias, a liderança
exercida em uma campanha de alfabetização nacional bem-sucedida, serviu tanto
como presidente do banco nacional e diretor de instrução das Forças Armadas de Cuba e atravessou o
globo como diplomata em nome do socialismo cubano. Tais posições também lhe
permitiram desempenhar um papel central no treinamento das forças da milícia
que repeliu a invasão da Baía dos Porcos, e levando
mísseis balísticos soviéticos com armas nucleares para Cuba, o que precipitou
a crise dos mísseis de 1962. Além disso,
foi um prolífico escritor e diarista, compondo um manual seminal sobre
guerrilhas, junto com um livro de memórias best-seller sobre
sua jornada de motocicleta pelo continente sul-americano. Suas experiências e
estudos sobre o marxismo-leninismo levaram-no a afirmar
que o subdesenvolvimento e dependência do Terceiro
Mundo eram resultados intrínsecos do imperialismo,
do neocolonialismo e do capitalismo monopolista, que só poderiam ser
solucionados pelo internacionalismo proletário e a revolução mundial. Ele deixou Cuba em
1965 para fomentar a revolução no exterior, primeiro sem sucesso no Congo-Kinshasa e depois na Bolívia, onde foi capturado por forças
bolivianas assistidas pela CIA e sumariamente executado.
Guevara continua a ser uma figura histórica venerada e
desprezada, polarizada no imaginário coletivo em uma infinidade de biografias,
memórias, ensaios, documentários, canções e filmes. Como resultado de seu
martírio percebido, suas invocações poéticas para a luta
de classes e seu desejo de criar a consciência de um "Novo
Homem" impulsionada por incentivos morais e não materiais, Guevara
tornou-se um ícone por excelência de vários movimentos de esquerda. A
revista Time nomeou-o uma das 100 pessoas mais influentes do século XX, enquanto
uma fotografia de Alberto Korda, intitulada Guerrilheiro Heroico, foi citada pela
Maryland Institute of Art como "a mais famosa fotografia do mundo".
O jovem Ernesto (esquerda) com seus pais e irmãos, c. 1944. A partir dele da esquerda para a direita: Celia (mãe), Celia (irmã), Roberto, Juan Martín, Ernesto (pai) e Ana Maria.
Guevara (direita) com Alberto Granado (esquerda) em junho de 1952 no rio Amazonas a bordo de sua jangada de madeira "Mambo-Tango", que foi um presente dos leprosos que eles haviam tratado.
Guevara montado em uma mula na província de Las Villas, Cuba, em novembro de 1958.
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