15 DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2.107 GHETULIO VARGAS - 2ª PARTE - JCF
COLUNA JCF – 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2107 –
12/12/2020 – Nesta
edição nº 2.107 registrarei a 2ª parte do RESUMO BIOGRÁFICO DE GETÚLIO
VARGAS-JCF
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas
Continuação...
Getúlio Vargas
Em 1900, matriculou-se na
Escola Preparatória e de Tática de Rio Pardo, onde
não permaneceu por muito tempo, sendo transferido para Porto Alegre, a fim
de terminar o serviço
militar, onde conheceu os cadetes da Escola
Militar de Porto Alegre Eurico
Gaspar Dutra e Pedro
Aurélio de Góis Monteiro. Com a patente de sargento,
Getúlio participou da Coluna Expedicionária do Sul, que se deslocou para Corumbá, em
1902, durante a disputa entre a Bolívia e
o Brasil pela posse do Acre.
Sua passagem pelo exército e
a origem militar, (o seu pai lutou na guerra do Paraguai),
seriam decisivos na formação de sua compreensão dos problemas das forças
armadas, e no seu empenho em modernizá-las, reequipá-las, mantê-las
disciplinadas e afastá-las da política, quando chegou à presidência da
república.
Getúlio
formando-se em direito, ano
de 1907.
Matriculou-se, em 1904,
na Faculdade
Livre de Direito de Porto Alegre, atual UFRGS.
Bacharelou-se em direito em
1907. Trabalhou inicialmente como promotor
público junto ao fórum de
Porto Alegre, mas decidiu retornar à sua cidade natal para exercer a advocacia.
A orientação filosófica, como muitos de seu estado e de sua época, era o positivismo e
o castilhismo,
a doutrina e
o estilo político de Júlio
Prates de Castilhos.
Coube a Getúlio, que se destacara como orador, fazer o discurso, em 1903, nos funerais de Júlio de Castilhos. Na Juventude Castilhista fez amizade com vários jovens da elite do estado, que se destacariam na revolução de 1930, entre eles João Neves da Fontoura e Maurício Cardoso.
Como castilhista, Getúlio vê a
vida pública como missão, e assim sintetizou o seu governo em 1950: "A
missão social e política de meu governo não foi ideada pelo arbítrio de um
homem, nem por interesses de um grupo; foi-me imposta, a mim e aos que comigo
colaboram, pelos interesses da vida nacional, e pelos próprios anseios da
consciência coletiva".
Sobre a maneira de ver o
serviço público, Luís Vergara, secretário particular de Getúlio de 1928 a 1945,
conta, no livro Eu fui secretário de Getúlio, de 1960, reeditado,
em 2000, pela AG Editora, sob o título Getúlio Vargas, Passo a Passo,
1928-1945: "Em 1951, quando ele voltou ao governo, vi os serviços da
Presidência providos por uma legião de funcionários, me disseram atingir a
número superior a duzentos. Ora, o Presidente não gostava de ver no Palácio
muita gente. Quando se tornava indispensável trazer mais algum (no período de
1930 a 1945), ele objetava: 'Para que mais funcionários, nós já temos
tantos!'".
E sobre o dinheiro público,
Luís Vergara conta, a respeito de uma pequena sobra de dinheiro, no final de um
exercício financeiro, que "nenhuma despesa era feita sem a sua aprovação e
autorização", tendo Getúlio dito: "esse dinheirinho não é meu, nem
teu. É do Tesouro. Manda recolher".
Ainda sobre a personalidade de Getúlio, Luís Vergara, relatou também um depoimento do escritor Menotti Del Picchia:
Ainda sobre a personalidade de
Getúlio, Luís Vergara, relatou também um depoimento do escritor Menotti
Del Picchia:
O escritor Menotti Del Picchia depois de uma ligeira conversa
(com Getúlio) veio dizer-me que a sua impressão pessoal nesse primeiro contato
era de quase perplexidade. Não pudera formar um juízo definitivo sobre o homem,
mas sentira que (Getúlio) lhe havia "tirado o retrato": “- Senhor
Vergara, para conhecer Getúlio, precisarei vê-lo muitas e muitas vezes. O que
mais me impressionou foi o seu olhar. Aparentemente abstrato, parecia estar
vendo tudo perto e longe. Possuía o olhar periférico da mosca e mais uma
supervisão das distâncias”.
— Luís Vergara.
E um exemplo dessa avaliação detalhada e rápida que Getúlio
fazia dos homens é a descrição que fez do Cardeal Eugênio Pacelli (futuro
Papa Pio XII) em
visita ao Rio de Janeiro, anotada no Diário em 21 de outubro
de 1934: "Alto, esguio, ágil, inteligente, culto e discreto, tem uma
figura de asceta moderno, muito diferente do tipo bonacheirão da maioria de
seus colegas".
Já Josino Moraes traz uma visão bastante negativa do governante,
ressaltando suas inseguranças, perfil ditatorial e traços violentos de sua
família.
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