25 DE JANEIRO DE 2021 - COLUNA JCF - EDIÇÃO Nº 025 - 2021 - A HISTORIA DO CINEMA - PARTE 2 - JCF
COLUNA
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Viajando
pela historia e cultura
025-2021
– A HISTORIA DO CINEMA
21/JANEIRO/2021 – EDIÇÃO Nº 025-2021
RETRATAREI UM RESUMO DA HISTORIA DO CINEMA – PARTE 2...JCF Continuação da
edição 024-2021...JCF
Cinetoscópio
Um homem assiste filmes no
cinetoscópio, que se encontra aberto e é possível ver os rolos de filmes
Lançado, em 1894, na fábrica comandada por Thomas Edison (1847-1931) nos
Estados Unidos, o cinetoscópio era uma máquina individual onde se assistia
filmes de curta duração
O invento só foi possível porque Edison criou uma película de celuloide
capaz de guardar as imagens e assim, projetá-las através das lentes.
Cinematógrafo
Os irmãos Auguste Lumière (1862-1954) e Louis Lumière (1864- 1948),
apaixonados por inventos e fotografia, desenvolveram o cinematógrafo. Ao
contrário dos outros aparelhos, este permitia gravar e projetar as imagens
tornando a atividade mais prática.
Ambos estavam a par das descobertas de Thomas Edison e fizeram pequenas
alterações nos fotogramas para evitar problemas legais.
Desta maneira, o invento dos irmãos franceses superou os concorrentes e
transformou-se no aparelho preferido daqueles que desejavam registrar imagens
em movimento.
Primeira
Exibição Cinematográfica
Os irmãos Lumière eram filhos de um fabricante de materiais
fotográficos, cuja fábrica estava localizada na cidade Lyon, França.
Pesquisaram e aperfeiçoaram as primeiras câmaras fotográficas
contribuindo para o surgimento da fotografia colorida. Através do
cinematógrafo, começaram a realizar seus primeiros filmes que consistiam em
captar imagens com o aparelho parado.
Em 28 de dezembro de 1895, em Paris, no "Grand Café", foi
realizada a primeira projeção cinematográfica tal qual conhecemos. Assim, numa
sala escura, foram projetados dez filmes de curta duração como "A
chegada do
trem à estação de La
Ciotat" ou "A
saída dos operários da fábrica".
No entanto, os próprios irmãos
Lumière não prosseguiram sua carreira pelo cinema. Louis ainda inventaria o
fotorama e se dedicaria à ciência, enquanto Auguste continuaria seus estudos de
bioquímica e fisiologia.
Cinema
Narrativo
O cinema era visto apenas para fins documentais e para registrar através
de uma câmara estática algo que estava acontecendo diante da lente. Seria o que
se chama de "teatro filmado".
No entanto, dois pioneiros vão utilizar as câmaras para contar estórias,
criar técnicas e narrativas que somente seriam possíveis com este aparelho.
Destacamos dois precursores do cinema narrativo: Alice Guy-Blaché e
Georges Méliès.
Alice
Guy-Blaché
A primeira pessoa a explorar a via narrativa do cinema foi a francesa
Alice Guy-Blaché (1873-1968). Autora de quase mil obras, ela fez o primeiro
filme baseado num conto popular, "A fada dos repolhos" (1896).
Alice Guy trabalhava como secretária na fábrica e produtora de cinema
Gaumont, quando os irmãos Lumière foram fazer uma demonstração do seu recente
invento.
Encantada com o aparelho, Alice Guy começou a experimentar filmar com
dupla exposição, atrasar ou apressar a velocidade da câmara a fim de conseguir
efeitos interessantes para narrar suas estórias. Ela ainda seria a primeira a
usar cores e som nos seus filmes.
Casou-se com Hebert Blaché, em 1907, que trabalhava como operador de
câmara. Ambos se mudaram para os Estados Unidos três anos depois e ali Alice
Guy criou sua própria produtora e construiu estúdios para filmar suas obras.
Após se divorciar em 1920, volta para a França, mas não consegue retomar sua
carreira de diretora.
Alice Guy rodou mais de mil filmes do qual apenas 350 sobreviveram,
incluído sua monumental "A Vida de Cristo", de 1906, que
contou com 300 figurantes.
Completamente apagada da história do
cinema, Alice Guy-Blaché faleceu em 1968. Agora, os historiadores voltam a
dar-lhe o lugar que ela merece.
VOU ABORTAR E CONTINUAR ESTE TEMA CINEMATOGRÁFICO NA EDIÇÃO Nº 026
-02021
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