04 FEVEREIRO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 043 2021 - ROBIN HOOD - JCF
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043
- 2021 – ROBIN HOOD – LENDA >???
03/02/2021 – Diversos filmes e seriados já
foram feitos a respeito de Robin Hood e nesta edição nº 043-2021 vamos descobir
a veracidade ou lenda deste personagem de livros, revistas e cinema – O
ARQUEIRO BOA PINTA RPBIN HOOD...JCF
Ficou imortalizado como “Príncipe dos Ladrões”, o subtítulo do filme de 1991, estrelado por Kevin Costner. Tenha ou não existido tal como se conta a lenda, “Robin Hood” é, para muitos ingleses, um dos maiores heróis de Inglaterra. No entanto o herói não é de fato apenas ladrão errante que vive em florestas.25 de fev. de 2011
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Robin_Hood
Robin Hood (conhecido
em Portugal como Robin dos Bosques)
é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava da nobreza
para dar aos pobres. Teria vivido no século XII, aos tempos do Rei Ricardo Coração de
Leão, e das grandes Cruzadas. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta
de Sherwood, onde era ajudado por um bando de
amigos, do qual faziam parte João Pequeno, Frei Tuck,
Allan Dale e Will Scarlet, entre outros moradores do bosque. Prezava a
liberdade, a vida ao ar livre, e o espírito aventureiro. Ficou imortalizado
como "Príncipe dos ladrões". Tenha ou não existido tal como o
conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da
Inglaterra.
Origens e versões
A história mais famosa e
repassada a respeito de Robin Hood conta sobre um homem chamado Robin De
Locksley. Este, após servir ao lado do Rei Ricardo em uma grande Cruzada,
retorna para casa. Ao chegar, encontra seu feudo devastado pela tirania dos
regentes, além de leis abusivas, e a proibição da caça como sustento ao homem
comum. Indignado, ele se recusa a aceitar a situação, e é declarado fora da
lei. Aproveitando seu conhecimento em cavalaria, arquearia e combate adquirido
na guerra, ele une um grupo de foras da lei, e inicia um combate à tirania da
nobreza, roubando dos ricos para dar aos pobres.
Na História, Robin Hood, que
ganha o apelido por usar um capuz (hood) (tipo de chapéu com pena) vence
o príncipe João e casa-se com a Lady Marian, sobrinha de Ricardo. No fim da
história, Ricardo Coração de Leão reaparece após sua derrota em terras
estrangeiras e nomeia Robin Hood cavaleiro, tornando-o nobre novamente.
Em outra versão conhecida,
escrita por Howard Pyle, Robin Hood era um rapaz que, quando se dirigia para um
concurso de arco-e-flecha na cidade de Nottingham, meteu-se em uma confusão com
guardas, e acabou matando um deles, tornando-se um criminoso. O livro conta em
oito partes como Robin Hood reuniu um bando de homens alegres, que só roubavam
de nobres arrogantes e clérigos abastados. É uma obra interessante, ricamente
abastecida de baladas e cantigas da época, o que nos mostra bastante sobre os
costumes.
Se existiu de fato, viveu
durante o século XIII, provavelmente entre 1250 e 1300. Uma das primeiras
referências a tal personagem é o poema épico Piers Plowman, escrito por William
Langand por volta de 1377. A compilação Gesta de Robin Hood, datada
de 1400, sugere que as histórias que compõem a lenda já circulavam bastante e
eram de conhecimento público anos antes, pelo menos desde 1310.
Para quem vive hoje em Nottingham, cidade no centro de Inglaterra que serve de cenário à maioria das baladas iniciais, Robin continua a existir. Além das estátuas, há ruas batizadas com o seu nome ou o festival anual que lhe é dedicado. Há também o que resta da Floresta de Sherwood, onde é possível encontrar a árvore em redor da qual o bando de Robin se reunia em conselho. É claro que, caso tenha vivido em Yorkshire, a floresta não era a de Sherwood mas a de floresta de Barnsdale. No convento de Kirklees, hoje em ruínas, existe também aquela que se pensa ser a sua campa e onde se pode ler: "Aqui jaz Robard Hude".
"Robin Hood" é, desde
sempre, por motivos que as versões às vezes alteram, um fora-da-lei. As
referências históricas que sustêm as várias teorias da sua existência
prendem-se, aliás, na maior parte dos casos, com registos de comparência em
tribunais. Por Robin ter existido como "Robin Hood", por a lenda ser
já contada ou por simples coincidência, parece ter havido antes de 1300,
na mesma região, pelo menos cinco homens acusados de actividade criminal conhecidos
pela alcunha de "Robinhood".
Existem muitos candidatos a ter
em conta, se quiser acreditar que Robin existiu. De acordo com a investigação
de Joseph
Hunter, em 1852, Robin era Robert Hood e
tornou-se fugitivo por ter ajudado o Conde
de Lancaster, que se rebelara contra a cobrança abusiva de impostos
do Príncipe João,
que por sua vez, usurpara o trono de seu irmão, o Rei Ricardo (apelidado de
"Coração de Leão", desaparecido numa cruzada).
Em 1998, Tony
Molyneux-Smith publicou um livro onde sustenta que a origem da
lenda é Sir Robert Foliot, lorde de uma família que escolheu usar o nome de
"Robin Hood" para esconder a sua verdadeira identidade como protecção
numa sociedade violenta. Para dar ênfase a essa suposição, no final da obra de
Pyle, quando Robin é morto no Convento de Kirklees, em sua lápide há a seguinte
inscrição: "Sob esta lápide Jaz Robert, conde de Huntington Pessoa tão boa
como alguém pode ser, Robin Hood fora da lei como ele e seus homens A
Inglaterra jamais verá. Morreu em 24 de dezembro de 1247"
Em todos os casos, o herói escolheu a vida clandestina da floresta depois de ter sido injustiçado e a sua opção faz escola, acabando por formar um exército com o qual se opõe à maldade que o rodeava.
Os pobres veem-no como livre e
generoso, os governantes poderosos temem-no. Na história de Pyle, tal como em
muitas outras, Robin se veste de verde, maneja o arco como ninguém, não teme
nada e vive livre e feliz, rodeado de amigos que se ajudam a cada nova ameaça.
A lenda espalhou-se primeiro
nas baladas medievais, passou
aos poemas e chegou ao teatro. A história foi escrita, ilustrada,
encenada e filmada vezes sem conta até se tornar eterna e versão mais
conhecida, provavelmente seja a com texto e ilustrações de Howard Pyle. Mas,
como notou o escritor Roger Lancelyn Green, foi só no final do século XVIII,
depois de as baladas, romances e peças antigas serem coligidas e reimpressas
por Joseph Ritson, um amigo de Walter Scott, “que Robin dos Bosques entrou
realmente na literatura” (R. L. Green, As Aventuras de Robin dos
Bosques , publicações Dom Quixote, Lisboa, 1990, p. 10). Note-se
que Ritson, um conhecido escritor e antiquário, fornecia ao próprio Walter
Scott material para escrever os seus romances históricos, notavelmente Ivanhoé. O escritor francês Alexandre Dumas escreveu
dois romances sobre o herói: Le prince des voleurs e Robin
Hood le proscrit.
Robin Hood no cinema
·
Robin
Hood, de 1922, com Douglas Fairbanks no papel principal;
·
As Aventuras de
Robin Hood, de 1938, com Errol Flynn no papel título e Olivia de Havilland como
Lady Marian — considerada a versão mais marcante do filme;
· O Filho de Robin Hood, de 1946, com Cornel Wilde no papel principal:
·
Rogues
of Sherwood Forest, de 1950,
com John Derek no papel de Robin;
·
The Story of Robin
Hood and His Merrie Men, de 1952,
com Richard Todd no
papel de Robin, lançada pelos Estúdios Disney;
·
Robin Hood,
de 1973, em formato de desenho animado, e lançada pelos Estúdios Disney. Nessa versão, todos os
personagens da história foram transformados em animais, que agiam como humanos:
"Robin Hood" e "Lady Marian", por exemplo, viraram raposas e o "Príncipe João" e o
"Rei Ricardo" viraram leões, uma vez que o projeto inicial era uma
adaptação de Reynard, a raposa, uma outra história do folclore europeu.
·
Robin
Hood, o Trapalhão da Floresta, de 1973,
comédia brasileira com Renato Aragão e Dedé Santana:
·
Robin and Marian,
dirigido por Richard Lester,
lançado em 1976, com Sean Connery no papel de Robin e Audrey Hepburn como Lady Marian. Mostra
um Robin Hood já idoso voltando das cruzadas após 20 anos;
·
O Mistério de
Robin Hood, filme brasileiro com Os Trapalhões, 1992
·
Robin Hood, o
príncipe dos ladrões, lançada em 1991,
com Kevin Costner no
papel principal;
·
Robin Hood
- o Herói dos Ladrões (1991), com Patrick Bergin no papel-título.
·
A comédia Robin Hood: Men
in Tights, de 1993, dirigida por Mel Brooks.
·
Robin Hood, lançado em 2010,
dirigido por Ridley Scott e
com Russell Crowe no
papel-título.
·
Tom e Jerry: Robin Hood e seu Ratinho Feliz,
de 2012, em formato de desenho animado, e lançada pelos Estúdios Warner Bros. Dirigido por Spike
Brandt, Tony
Cervone e com Jamie Bamber no papel-título.______________________________________________
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Bem amigos esta edição ora terminada é envolvente e nos trazem
diversas versões a respeito do lendário Príncipe dos ladrões... Mas só isto,
pois enfim pelo texto trata-se de uma lenda, pois nenhuma menção é encontrado
de um príncipe real e ladrão...
Até a próxima...jcf
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