06 FEVEREIRO DE 2021 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 037 -02021 - CAVALO DE TROIA - JCF
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pela historia e cultura
037-2021
– O CAVALO DE TROIA
28/JANEIRO/2021 – EDIÇÃO Nº 037-2021
RETRATAREI
A HISTORIA DO CAVALO DE
TROIA...JCF
1ª fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-cavalo-de-troia-realmente-existiu/
De acordo com os poemas épicos de Homero, Ilíada e Odisseia, o cavalo de Troia era um cavalo de madeira. ... O exército grego saqueou, incendiou e destruiu a cidade de Troia, transformando-a em ruínas. A maior parte dos troianos foi morta pelos gregos. Além disso, a história contada é de que eles resgataram Helena.
O Cavalo de Tróia realmente existiu?
Ninguém sabe ao certo, mas provavelmente não.
Evidências sobre a existência da cidade de Tróia e sobre uma guerra entre ela e
os gregos até já foram encontradas, mas sobre o lendário cavalo, nada. Ent...
2ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo_de_Troia
Sinopse
A guerra descrita por Homero foi
recontada por vários outros autores, antigos e modernos, que introduziram variações
e expandiram a história, mas em resumo o episódio do cavalo é como segue:
Os gregos se haviam coligado
para assaltarem Troia e recuperar Helena, esposa raptada de Menelau, rei
de Esparta.
Depois de um penoso e frustrante cerco de nove anos, a cidade permanecia
inexpugnada, protegida por altas muralhas, e aparentemente assim permaneceria.
Ambos os lados contavam com o auxílio de deuses. Atena, deusa
da sabedoria, favorecia os gregos, especialmente Odisseu. Este teria tido a
ideia de criar o cavalo, e incumbiu Epeu da tarefa, sendo ajudado por Atena. O
cavalo foi construído com madeira, possuindo um interior oco, onde um grupo de
guerreiros deveria se esconder. Simulando uma retirada, os gregos deixam o
cavalo às portas da cidade e se ocultam na ilha de Tenedos. Um
grego, Sinon, deixa-se capturar e, com ardis, induz os troianos a levarem o
cavalo para dentro da cidade, o que fazem em meio a uma grande festa. À noite,
quando a cidade dorme, os gregos saem do cavalo e facilitam a entrada de seu
exército, que finalmente captura, saqueia e destrói o baluarte.
Fontes literárias
O Cavalo de Troia foi
mencionado pela primeira vez na Odisseia de
Homero, em breves referências. Uma cena se passa no palácio de Menelau, que
oferece um banquete de núpcias para seu filho e sua filha, que casavam na mesma
ocasião. Em meio à festa, chega Telêmaco, que
procurava seu pai Odisseu, e senta ao lado de Menelau, acompanhado
de Pisístrato.
Nisso entra no salão Helena. O grupo, entristecido, começava a relembrar
a Guerra de Troia, quando Helena toma a palavra
e lhes conta suas memórias. Depois disso Menelau, confirmando o que ela
contara, falou do cavalo, dizendo:
"Sim,
em tudo isso, esposa, disseste a verdade. Eu que viajei muito e cheguei a
conhecer muitos heróis, nunca meus olhos viram alguém como Odisseu. Que
perseverança, e que coragem ele mostrou dentro do cavalo de madeira, onde
estavam todos os mais bravos dos argivos esperando para levar a morte e a destruição
aos troianos. Naquele momento vieste a nós; algum deus que amava os troianos te
mandou, trazendo contigo Deífobo. Três vezes tu andaste em
volta do nosso esconderijo; tu chamaste nossos capitães cada qual por seu nome,
imitando as vozes de suas esposas - Diomedes, Odisseu e eu, de nossos
assentos, ouvimos o que dizias. Diomedes e eu não conseguíamos decidir se devíamos
sair, ou se responder, mas Odisseu nos impediu, de modo que permanecemos em
silêncio, exceto Ântico, que estava prestes a falar-te, quando Odisseu
tapou-lhe a boca com suas mãos. Isso nos salvou a todos, até que Atena te fez
ir embora".
Demódoco canta a história do cavalo diante de um Odisseu
emocionado (à direita). Ilustração de John
Flaxman
Em outra passagem, Odisseu pede
ao bardo Demódoco que narre a história do cavalo. O
bardo tomou o episódio no ponto em que alguns argivos haviam posto fogo em suas
tendas e partido em seus navios, enquanto outros, ocultos dentro do cavalo,
estavam esperando com Odisseu. Os troianos carregaram o cavalo para dentro de
sua fortaleza, onde permaneceu enquanto decidiam o que fazer com ele. Uns
queriam destruí-lo; outros queriam levá-lo até o alto da cidadela e
precipitá-lo do penhasco, enquanto outros preferiam conservá-lo como uma
oferenda propiciatória aos deuses. Decidindo por esta última alternativa,
selaram seu destino. Mais adiante, quando Odisseu está no Hades em
busca do conselho de Tirésias sobre
como voltar para sua Ítaca natal,
encontra o fantasma de Aquiles, que
fala sobre Neoptólemo:
Quando
todos os mais bravos dos argivos estavam dentro do cavalo que Epeu havia
criado, e quando tocou a mim decidir a oportunidade de abrir ou fechar a porta
para nossa emboscada, embora todos os outros chefes entre os dânaos (gregos)
estivessem enxugando seus olhos e tremendo em todos os seus membros, nunca o vi
empalidecer ou derramar lágrimas de medo; ele em vez estava sempre urgindo que
eu abrisse o cavalo e, de espada em punho, e com a lança de bronze,
investíssemos em fúria contra o inimigo".
Outros poetas arcaicos também
falaram do cavalo, como Arctino,
em O Saque de Troia, e Lesques,
na Pequena Ilíada, mas suas obras originais se
perderam, sobrevivendo somente no sumário Epicorum
Graecorum Fragmenta, de um certo Proclo, possivelmente Eutíquio Proclo Uma
referência adicional se encontra na tragédia As
Troianas, de Eurípides,
quando Posidão diz: "De sua casa sob o Parnaso, Epeu,
o fócio,
ajudado pelas artes de Atena, criou um cavalo para abrigar em seu ventre uma
hoste armada, e o enviou para dentro das muralhas, carregado de morte; um dia
os homens falarão do cavalo de madeira, com sua carga oculta de
guerreiros".
Um relato mais detalhado,
porém, se encontra no Livro II da Eneida,
de Virgílio. Num banquete Eneias relata
a Dido os
sucessos da guerra. Depois da falsa retirada dos gregos, vendo a praia deserta,
os troianos abrem os portões da cidade e se deparam com o imenso cavalo. Timetes tem
a ideia de levá-lo para dentro dos muros, mas Cápis e
outros receiam alguma armadilha, e imaginam mais avisado queimá-lo, ou
averiguar o que trazia em suas entranhas. Enquanto a multidão debatia o
que fazer, o sacerdote Laocoonte chega
apressado e alerta:
"Míseros cidadãos, quanta insânia! Estão de volta os gregos, ou julgais que seus presentes são livres de engodos? Desconheceis o caráter de Ulisses? Ou este lenho é esconderijo de inimigos, ou é máquina que, armada contra os muros, vem espiar e acometer-nos. Teucros (troianos), seja o que for, há dano oculto: desconfieis do monstro! Temo os dânaos mesmo quando dão presentes!".
Sinon é
trazido para diante de Príamo. Iluminura no Virgílio Romano
VOU ABORTAR E RETORNAR EM OUTRA EDIÇÃO PARA A CONCLUSÃO DO TEMA,
ATÉ A PRÓXIMA...JCF





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