11 FEVEREIRO 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 047-2021 - JCF OS SOLDADOS DA BORRACHA


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047 - 2021 –  OS SOLDADSOS DA BORRACHA (RO)

09/FEVEREIRO DE 2021 – MINHA COLUNA CRIADA EM 15/05/2015 TEM O PERFIL DE PUBLICAR HISTORIAS NACIONAIS OU INTERNACIONAIS E SENDO ASSIM ESTA EDIÇÃO Nº 047 2021 TERÁS O REGISTRO DOS DESTEMIDOS SOLDADOS DA BORRACHA

1ª fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/historia/soldados-da-borracha-os-escravos-do-seculo-20-em-plena-2-guerra-mundial-799hvh20tv0frus80eda1ftxf/

Soldados da borracha: os escravos do século 20 em plena 2.ª Guerra Mundial

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Um exército de retirantes convocado pelo Estado brasileiro reviveu os tempos de escravidão em plena década de 1940. Enquanto a 2.ª Guerra Mundial espalhava-se pela Europa e Ásia, perto de 55 mil brasileiros enfrentaram doenças fatais, passaram fome e estavam presos aos domínios dos ‘coronéis’ donos dos seringais na região amazônica. Muitos desses soldados deram a vida, literalmente, para alimentar a indústria bélica americana durante o conflito e fornecer insumos para armas e pneus, por exemplo.

OS ARIGÓS CHEGAVAM AMONTOADOS EM CAMINHÕES "PAU DE ARARA" =- CHEGAVAM COM UM MONTE DE PROMESSAS MAS O FUTURO INCERTO...JCF

2ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Soldados_da_Borracha

Soldados da Borracha

Soldados da Borracha foram os brasileiros que entre 1943 e 1945 foram alistados e transportados para a Amazônia pelo Semta, com o objetivo de extrair borracha para os Estados Unidos da América (Acordos de Washington) na II Guerra Mundial.

Estes foram os peões do Segundo Ciclo da Borracha e da expansão demográfica da Amazônia. O contingente de Soldados da Borracha é calculado em mais de 55 mil, sendo na grande maioria nordestinos.

Os Soldados da Borracha, depois de alistados, examinados e dados como habilitados nos alojamentos em Fortaleza (Prado e Alagadiço), recebiam um kit básico de trabalho na mata, que constitui-se de: uma calça de mescla azul, uma camisa branca de morim, um chapéu de palha, um par de alpercatas, uma mochila, um prato fundo, um talher (colher-garfo), uma caneca de folha de flandes, uma rede, e um maço de cigarros Colomy. O ponto de partida para muitos deles foi a Ponte Metálica (porto de Fortaleza naquela época).]

Só na Amazônia estes receberam o treinamento para a extração da borracha.

As falsas promessas

Foi prometido aos Soldados da Borracha que, após a guerra, estes retornariam à terra de origem. Na prática, a maioria deles morreu de doenças como malária ou por influência de atrocidades da selva. Os sobreviventes ficaram na Amazônia por não terem dinheiro para pagar a viagem de volta, ou porque estavam endividados com os seringalistas (donos de seringais).



Ao contrário dos Pracinhas, estes só foram reconhecidos como combatentes da 2ª Guerra Mundial em 1988, e apenas com este reconhecimento tiveram direito a uma pensão vitalícia no valor de dois salários mínimos. Tempos depois, os soldados que sobreviveram receberam uma pensão pelo o serviço prestado. Os jovens obrigados a alistar-se no exército tinham duas opções: irem para Amazônia ou para a Itália na guerra, e escolhiam a opção de ir para a extração da borracha.]

Em 2013, a PEC 346 da Câmara dos Deputados é encaminhada ao Senado Federal do Brasil e transformada em Emenda Constitucional. Em 2014, o Congresso Nacional aprova a concessão de indenização no valor de vinte e cinco mil reais, parcela única, aos soldados sobreviventes e modifica a base de cálculo do reajuste da pensão vitalícia para seus dependentes, de um e meio para dois salários mínimos mensais.


Borracha para a vitória

Em 2004, o cineasta Wolney Oliveira realizou um documentário resgatando a história dos milhares de brasileiros nordestinos recrutados para trabalhar nos seringais amazônicos.

PROMESSAS E CHANTAGENS: A ESQUECIDA HISTÓRIA DOS SOLDADOS DE BORRACHAOs soldados da borracha compreendem um exército de migrantes da Segunda Guerra Mundial que foi formado pelo estado brasileiro na base de promessas e chantagem, enviadas para a Amazônia  -   

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