15 DE MARÇO DE 2021 - EDIÇÃO Nº 064 - 2021 - ALTO XINGU - TERRA DOS XAVANTES - JCF
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pela historia e cultura
064
- 2021 – ALTO XINGU – TERRA DOS XAVANTES
15/03/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 064 – 2021 FAREI
O REGISTRO DA BELEZA EXUBERANTE DO ALTO XINGU – TERRA DOS XAVANTES
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Ind%C3%ADgena_do_Xingu
Parque
Indígena do Xingu
Parque em Mato Grosso
Descrição
O Parque Indígena do Xingu, anteriormente Parque Nacional
Indígena do Xingu, é uma terra indígena brasileira, considerada a maior e uma
das mais famosas reservas do gênero no mundo. Wikipédia
Endereço: São Félix do Araguaia - MT, 78670-000
Área: 26.420 km²
Parque Indígena
do Xingu
O Parque Indígena do Xingu,
anteriormente Parque Nacional Indígena do Xingu, é uma terra indígena brasileira, considerada a maior e
uma das mais famosas reservas do gênero no mundo.
Índios tocando a flauta uruá no pátio da aldeia camaiurá, no Parque Indígena do Xingu
Histórico
O parque foi criado em 1961 pelo
então presidente brasileiro Jânio Quadros, tendo sido a primeira terra indígena homologada pelo governo
federal. Seus principais idealizadores foram os irmãos Villas Bôas,
mas quem redigiu o projeto foi o antropólogo e então funcionário do Serviço de
Proteção ao Índio, Darcy Ribeiro.
História
Localização do Parque Indígena do Xingu no Brasil
O Parque Indígena do Xingu é considerado a maior e uma das mais famosas reservas do gênero no mundo. Criado em 1961, durante o governo de Jânio Quadros, foi resultado de vários anos de trabalho e luta política, envolvendo os irmãos Villas-Bôas, ao lado de personalidades como o Marechal Rondon, Darcy Ribeiro, Noel Nutels, Café Filho e muitos outros.
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VOU ABORTAR E RETORNARA EM UMA PRÓXIMA EDIÇÃO PARA COMPLEMENTAR ESTE TEMA...JCF
Em mais de meio século de existência, o Xingu passou por
diversas mudanças que coincidem com a história da questão indígena nas últimas
décadas. No início, a filosofia aplicada
pelos Villas-Bôas visava a proteger o índio do contato com a cultura dos
grandes centros urbanos. Na época, por exemplo, não era permitido nem
usar chinelos ou andar de bicicleta, para que nada mudasse no cotidiano da comunidade.
A criação do parque foi uma das consequências da Expedição Roncador-Xingu e
da chamada "Marcha para o Oeste",
movimento planejado sob o governo de Getúlio Vargas para conquistar e desbravar o
coração do Brasil. Iniciada em 1943, o desbravamento adentrou a região
central do Brasil, desvendou o sul da Amazônia e travou contato com diversas etnias
indígenas ainda desconhecidas.
A liderança dos irmãos Villas-Bôas transformou
o caráter militarista da Marcha para o Oeste.
Baseada na filosofia do Marechal Rondon de "morrer se preciso for, matar
nunca", o que seria meramente uma missão potencialmente violenta,
tornou-se uma expedição de contato, pacificação e respeito para com os diversos
povos indígenas da região centro-oeste brasileira. Um trabalho reconhecido em
todo mundo como um dos mais importantes para a preservação da diversidade das
pessoas.
Etnias e patrimônio cultural
Aldeia camaiurá no Parque Indígena do Xingu
2ª fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Xavante
Os
Xavante tornaram-se famosos no Brasil em fins da década de 1940, com a massiva
campanha que o Estado Novo empreendeu para divulgar sua “Marcha para o Oeste”.
A campanha promoveu a equipe do SPI (Serviço de Proteção aos Índios) por seu
trabalho de “pacificação dos Xavante.” No entanto, o grupo local que foi
“pacificado” pelo SPI em 1946 constituía apenas um dentre os diversos grupos
xavante que habitavam o leste do Mato Grosso, região que o Estado brasileiro
então procurava franquear à colonização e à expansão capitalista. Na versão
Xavante, é importante notar, foram os “brancos” os “pacificados”. De meados da
década de 1940 a meados da de 60, grupos xavante específicos estabeleceram
relações pacíficas diversificadas com representantes da sociedade envolvente –
representantes diferenciados entre si, incluindo equipes do SPI, missionários
católicos e protestantes.
Os
agentes do contato e as maneiras como este se deu influenciaram os grupos
xavante de distintos modos. Crenças e práticas religiosas, bem como algumas
instituições sociais e práticas cerimoniais foram afetadas, em especial entre
aqueles que travaram contato com missionários, sejam eles católicos ou
evangélicos. Apesar desses impactos, a Cultura Xavante continua a se manifestar
com extrema vitalidade, sendo retransmitida de geração em geração através da
língua e de inúmeros mecanismos sociais, cosmológicos e cerimoniais. Para além
de algumas diferenças notadas pelos etnógrafos entre os diversos grupos locais
xavante por conta das referidas experiências distintas de contato, a língua
comum, os padrões de organização social e instituições, as práticas cerimoniais
e a cosmologia definem os Xavante como uma totalidade social. Suas comunidades,
contudo, são politicamente autônomas, ainda que às vezes se unam para atingir
objetivos comuns.
NA IMAGEM VEMOS UMA INDÍGENA
XAVANTE EM ATIVIDADE COTIDIANA PREPARANDO MATERIAL PARA ORNAMENTAR UM “CESTO”...JCF

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