22 DE ABRIL DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº 099-2021 - OS MARECHAIS PRESIDENTES...JCF
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JCF – DESDE 11/05/2015
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Clovis - Tradição e Cultura
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pela historia e cultura
0099
– MINHA COLUNA CRIADA EM 11/05/2015 TEM O PERFIL
DE PUBLICAR HISTORIA NACIONAIS OU INTERNACIONAIS E SENDO ASSIM ESTA EDIÇÃO Nº 099
- 2021 TERÁ O REGISTRO DOS MARECHAIS PRESIDENTES DA DITADURA MILITAR DAS DÉCADAS
DE 60 A 80...JCF
Continuação...
1ªfonte: https://www.camara.leg.br/noticias/93692-os-presidentes-da-ditadura-militar/
1964-1967: Humberto Castello Branco - Cearense, foi um dos líderes do golpe. General, foi transferido para a reserva no posto de marechal. Durante seu governo, de 1964 a 1967, instituiu o Serviço Nacional de Informações (SNI). Criou o Banco Central e o Banco Nacional de Habitação (BNH).
Os partidos que existiam na época foram fechados.
Passaram a ser permitidas apenas duas legendas: a Aliança Renovadora Nacional
(Arena), governista; e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição.
Castello Branco aprovou o regulamento geral do Instituto Brasileiro de Reforma
Agrária (IBRA) e promulgou a Constituição de 24 de novembro de 1967, que
institucionalizava a ditadura.
No seu governo, foram cassados os direitos
políticos de deputados, governadores, ex-presidentes e lideranças de entidades
civis. Em 1967, foi aprovada a Lei de Imprensa, que limitava a liberdade de
pensamento e informação e era uma
expressão do caráter arbitrário do regime.
Fonte:
Agência Câmara de Notícias
1967-1969: Marechal Costa e Silva - Gaúcho, assumiu o poder com planos de restabelecer a democracia, mas passou a ser visto como inimigo pela linha-dura ultranacionalista e decretou o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que lhe deu poderes para fechar o Congresso, cassar políticos e institucionalizar a repressão
Costa e Silva havia exercido o cargo de ministro da
Guerra no governo anterior. Em agosto de 1969, ele ficou doente e uma junta
militar permaneceu no poder de 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969,
com os seguintes integrantes: o brigadeiro Márcio de Souza e Mello; o almirante
Augusto Rademaker; e o general Aurélio Lyra Tavares.
1969-1974: General Emílio Médici - Gaúcho, foi presidente durante o período de maior repressão da ditadura militar, com tortura e morte dos opositores, censura à imprensa e cerceamento das liberdades individuais e de pensamento. Adotou os slogans "este é um País que vai pra frente" e "Brasil: ame-o ou deixe-o". Seu mandato foi marcado por um "milagre econômico" que mais tarde se revelaria uma ilusão.
Médici havia apoiado a Revolução de 1930, mas se
manifestou contra a posse de João Goulart em 1961. Em abril de 1964, comandava
a Academia Militar de Agulhas Negras. Depois, foi nomeado adido militar nos
Estados Unidos e, em 1967, sucedeu a Golbery do Couto e Silva na chefia do
poderoso SNI, cargo que ocupou por dois anos. Apoiou com entusiasmo o AI-5. Em
1969, foi nomeado comandante do 3º Exército.
Geisel foi um entusiasta da extração petrolífera no
Brasil. Dirigiu a refinaria de Cubatão em 1956 e a Petrobras (1969 a 1973). Em
sua gestão na presidência da Petrobras, concentrou esforços na exploração da
plataforma submarina. Conseguiu acordos no exterior para a pesquisa e firmou
convênios com o Iraque, o Egito e o Equador. Após o golpe de 1964, foi nomeado
chefe da Casa Militar pelo presidente Castello Branco, que o encarregou de
investigar denúncias de torturas em unidades militares do Nordeste.
Castello o promoveu a general-de-exército em 1966 e
o nomeou ministro do Supremo Tribunal Federal em 1967. Geisel foi lançado
candidato à Presidência pela Arena, em 1973, e derrotou no Colégio Eleitoral,
em 15 de janeiro de 1974, Ulysses Guimarães - que era o candidato do único
partido legal de oposição, o MDB. Na política externa, procurou ampliar a
presença brasileira na África e na Europa, evitando o alinhamento incondicional
à política dos Estados Unidos.
1979-1985: General João Baptista Figueiredo - Carioca, chegou ao poder depois de chefiar o SNI. Foi o último presidente do regime militar. Figueiredo teve a missão de concretizar a abertura iniciada por Ernesto Geisel, e assinou a Lei da Anistia, em agosto de 1979 - o que permitiu a volta, ao país, de políticos exilados pelo governo militar.
No seu governo, também foi permitido o retorno do
multipartidarismo. A Arena e o MDB desapareceram, sendo transformadas no PDS e
no PMDB, respectivamente. Também surgiram legendas como o PDT de Leonel Brizola
e o PT.
Figueiredo foi eleito pela Arena, por escolha
indireta no Colégio Eleitoral, em 1978. No discurso de posse, prometeu a
"mão estendida em conciliação" e jurou "fazer do Brasil uma
democracia". Causou polêmica ao dizer que iria "prender, matar e arrebentar"
os opositores da abertura política, e ao dar a entender que gostava "mais
do cheiro dos cavalos do que do cheiro do povo".
No seu mandato, foram realizadas as primeiras
eleições diretas para governador de estado, que haviam sido interrompidas em
1965. Sua gestão ficou marcada por uma grave crise econômica que gerou altos
índices recessivos e inflacionários e pela dívida externa crescente. Figueiredo
também enfrentou a segunda crise internacional do petróleo.
A crise econômica reforçou os argumentos da
oposição e gerou greves no ABC paulista. Essa situação ajudou a deflagrar em
1984 a campanha pelas Diretas-Já - que mobilizou milhares de pessoas, nas
maiores cidades do País, em comícios pelo direito de eleger o presidente da
República pelo voto popular.
Figueiredo
implementou o programa de incentivo à agricultura, que tinha como slogan
"plante que o João garante".
Fonte:
Agência Câmara de Notícias
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ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO DE CULTURA E HISTORIA....JCF
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