23 DE ABRIL DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA NL Nº 0100-2021 "OS CAVALEIROS DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS...JCF
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JCF – DESDE 11/05/2015
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pela historia e cultura
0100
– OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
23/04/2021 – EDIÇÃO Nº 0100-2021 REGISTRANDO UM
POUCO DOS CAVALEIROS “TEMPLÁRIOS”...JCF
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios
Ordem dos
Templários
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim: "Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici"), conhecida como Cavaleiros Templários, Ordem do Templo (em francês: Ordre du Temple ou Templiers) ou simplesmente como Templários, foi uma ordem militar de Cavalaria. A organização existiu durante cerca de dois séculos na Idade Média (1118-1312), tendo sido fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros faziam votos de pobreza, castidade, devoção e obediência, usavam mantos brancos com a
característica cruz vermelha,
e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Tendo em
conta o local onde originalmente se estabeleceram (o monte do Templo em Jerusalém, onde existira
o Templo de Salomão,
e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa)
assim como o voto de pobreza e de fé em Cristo, denominaram-se "Pobres Cavaleiros de
Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas.
Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da
cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o
rei Filipe IV de França —
também conhecido como Filipe, o Belo — profundamente endividado com a Ordem,
começou a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307,
muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados publicamente. Em
1312, o papa Clemente dissolveu a Ordem.
O súbito desaparecimento da maior parte da infraestrutura
europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas que mantêm o nome dos
Templários vivo até aos dias de hoje.
História
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Fundação
A ordem foi fundada após a Primeira Cruzada, por Hugo de Payens, em 1118, com o apoio de mais 8
cavaleiros, entre eles André de Montbard,
tio de Bernardo de Claraval,
e do rei Balduíno II de Jerusalém,
que os acolheu em seu palácio em uma das esplanadas do Templo. Nasce assim
os Pobres Cavaleiros de Cristo, que, por se estabelecerem no monte
do Templo de Salomão, vieram a ficar conhecidos como Ordem do Templo,
e por Templário quem dela participava. A finalidade da
Ordem era proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém, mais precisamente
o caminho de Jafa a Cesária, vítimas de ladrões em todo
o percurso e, já na Terra Santa, dos ataques que os muçulmanos faziam aos reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no
Oriente.
No outono de 1127, Hugo de Payens e mais 5 cavaleiros se dirigem
à Roma visando solicitar ao papa Honório II o
reconhecimento oficial da Ordem. Nessa visita, conseguem não só o
reconhecimento oficial como o apoio e influência de Bernardo de Claraval, no
Concílio de Troyes em 13 de janeiro de 1128. Através da bula papal Omne datum optimum, emitida em
29 de março de 1139 pelo papa Inocêncio II, a
Ordem foi reconhecida oficialmente pelo Papado e ganhou isenções e privilégios,
dentre os quais o de que seu líder teria o direito de se comunicar diretamente
com o papa e o direito de construir seus próprios oratórios e
serem enterrados neles.
A ordem tornou-se uma das
favoritas da caridade em
toda a cristandade, e cresceu rapidamente tanto em membros quanto em poder;
seus membros estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas e os membros não combatentes da ordem
geriam uma vasta infraestrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que
constituíam o embrião de um sistema bancário, e
erguendo muitas fortificações por
toda a Europa e a Terra Santa.
Em 14 de outubro de 1229, o papa Gregório IX emitiu a bula, Ipsa nos cogit pietas, dirigida ao grão-mestre e aos cavaleiros da Ordem do Templo que os isenta de pagar o dízimo para as despesas da Terra Santa, atendendo "à guerra contínua que sustentavam contra os infiéis, arriscando a vida e a fazenda pela fé e amor de Cristo".
Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os templários como
"leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha,
monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para
com Seus amigos".
Levando uma forma de vida austera, os templários não tinham medo
de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação à Terra Santa. Como
exército, nunca foram muito numerosos: aproximadamente não passavam de 400
cavaleiros em Jerusalém no auge da Ordem. Mesmo assim, foram conhecidos como o
terror dos muçulmanos.
Quando presos, rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida em troco da apostasia, permanecendo fiéis à fé cristã.
A Regra Templária
Um cavaleiro
templário é verdadeiramente um cavaleiro destemido e seguro de todos os
lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo
está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem
ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens. |
Bernard de
Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New
Knighthood |
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa
foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed
nomini tuo ad gloriam" (Slm. 115:1 - Vulgata Latina) que significa
"Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome" (tradução
Almeida). A regra dividia-se em 72 capítulos distribuídos em sete seções:
I- A regra primitiva; II- Os estatutos hierárquicos; III- Penitências; IV- Vida
Monástica; V- Capítulos comuns; VI- Maiores detalhes de penitências e VII-
Recepção na Ordem.
A regra era bem típica de uma sociedade feudal, entre algumas
regras estavam que a admissão de novos candidatos seria aprovada pelo bispo
local, abster-se de carne às quartas-feiras e algumas curiosas, como dois
cavaleiros deveriam comer do mesmo prato. Oficialmente, como consta na
regra templário, o termo correto para designar o maior superior hierárquico
era Mestre do Templo e não grão-mestre, como lhe é
referido nos dias atuais.
Para ser admitido como cavaleiro, o postulante deveria ser
cristão, conhecer a regra templário (antes mesmo de ser admitido), jurar viver
em castidade e pobreza e ser obediente ao mestre do templo. A iniciação se dava
com uma cerimônia religiosa realizada por um dos padres da ordem.
VOU ABORTAR E RETORNAR EM
OUTRA EDIÇÃO PARA CONCLUIR COM ESTE TEMA...JCF
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