15 DE MAIO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº. 0117-2021 - TEMA O EXPLORADOR E CONQUISTADOR ESPANHOL FRANCISCO ORELLANA...JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0117/2021
– FRANCISCO ORELANA
13/05/2021- NESTA EDIÇÃO Nº 00117 2021 FAREI O REGISTRO BIOGRÁFICO DO
ESPANHOL FRANCISCO ORELLANA
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Orellana
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Francisco de Orellana |
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Busto de Francisco de Orellana, em Trujillo, Espanha |
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Nascimento |
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Morte |
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Cidadania |
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Cônjuge |
Ana de Ayala |
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Ocupação |
Militar |
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Principais trabalhos |
Conquista do Império Inca |
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Empregador |
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Religião |
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, Francisco de Orellana (Trujillo, Extremadura; 1511 – c. entre o rio Amazonas e Orinoco?, novembro de 1546) foi um explorador, conquistador e corregedor espanhol na época da colonização hispânica na
América. Participou da conquista do Império Inca e, posteriormente, da descoberta do Rio
Amazonas. Foi nomeado governador em várias cidades, também foi considerado um
dos mais ricos conquistadores de sua época. Em 1535, participou da pacificação
e fundação de Portoviejo, onde ocupou os cargos de terceiro tenente, prefeito
comum e vice-governador. Em 1537 refundou a cidade de Guayaquil, realojada por
diferentes colonos espanhóis. No ano seguinte, recebeu o título de
vice-governador de Guayaquil. Depois de terminar a reconstrução da
cidade, partiu para Quito e, juntamente com Gonzalo Pizarro, organizou uma expedição que terminaria com a
descoberta do grande rio. Depois de sobreviver à viagem pelo rio, partiu de
volta à Espanha onde foi acusado de traição por acusações de Pizarro. Após ser
absolvido organizou outra expedição, mas não obteve sucessos. Por esta razão,
se dedicou à pirataria e voltou para o rio Amazonas, onde juntamente com a
maioria de sua tripulação, morreu sem uma localização específica ao longo da
foz do rio.
Biografia
Francisco de Orellana nasceu em Trujillo em 1511, era um amigo
(possivelmente um parente, relato de alguns historiadores falam de primo) da
família de Francisco Pizarro. Viajou para o Novo Mundo muito jovem (1527), serviu na
Nicarágua, teve êxito ao reforçar o exército de Pizarro no Peru (1535) e o serviu em
várias campanhas, uma das quais perdeu um olho. Durante a guerra civil
entre os conquistadores no Peru, alinhou-se com os Pizarros e foi enviado por
Francisco Pizarro para comandar uma coluna em Lima em auxílio de Hernando Pizarro. Em 1538 foi nomeado
governador da província de La Culata, na costa do atual Equador, onde
reconstruiu e repovoou Santiago de Guayaquil, após a destruição provocada
nativos revoltosos. Santiago de Guayaquil foi anteriormente colonizada por
Pizarro e repovoado por Belalcázar.
Passagem pelo Equador
Busto de Francisco de Orellana em Guayaquil, Equador.
Em 1540, Gonzalo Pizarro chegou a Quito como governador e foi
comissionado por Francisco Pizarro para organizar uma expedição para o leste,
em busca do “País de la Canela”. Orellana soube da expedição
organizada pelos irmãos Pizarros e se juntou a ela. Em Quito, Gonzalo Pizarro
reuniu uma força de 220 espanhóis e 4 mil índios, enquanto Orellana, segundo no
comando, foi enviado para Guayaquil para recrutar mais tropas e obter cavalos.
Pizarro deixou Quito em fevereiro de 1541, pouco antes de Orellana, que o deixou
com 23 homens e alguns cavalos, ao se juntar a ele, Orellana não desistiu e o
fez correr para se unir com a expedição principal, eventualmente, ao contatar
no vale de Zumaco, perto de Quito em março de 1541. Foi o
terceiro tenente do Governador de Portoviejo depois de ter assistido a sua
pacificação e fundação, onde perdeu um olho em uma das batalhas nas
proximidades da atual costa equatoriana, além de ser um dos primeiros moradores
famosos de Portoviejo.
Busto de Francisco de Orellana em Guayaquil, Equador.
A expedição
cruzou os Andes depois de um ano, na ausência de resultados
da busca, Gonzalo Pizarro e Orellana construíram um bergantim, o San Pedro, para transportar os feridos e os suprimentos, e
seguiu os cursos dos rios Coca e Napo até a confluência deste com o Aguarico e o Curaray, onde não tinham provisões. À altura, haviam
perdido 140 dos 220 espanhóis e 3 mil dos 4 mil índios que compunham a
expedição. Houve acordo então (circa, 22 de fevereiro de 1542) que Orellana
continuaria no navio em busca de comida a jusante. Estava acompanhado por cerca
de cinquenta homens e incapaz de subir o rio, Orellana esperou por Pizarro
tendo que finalmente ter enviado três homens com uma mensagem que o começara
com a construção de um novo brigue, o Victoria. Enquanto isso, Gonzalo Pizarro
retornou a Quito por uma rota mais ao norte, com apenas 80 homens, dos que
permaneceram vivos. Orellana continuou rio abaixo. Depois de sete meses e uma
jornada de 4 800 quilômetros, na qual navegou pelo rio Napo, o rio Trinidad (hoje rio Juruá), o rio Negro (batizado por Orellana) e o Amazonas
até chegar à sua foz (circa, 26 de agosto de 1542), e de lá seguiu para Nueva
Cádiz, na ilha de Cubagua (da atual Venezuela). O Victoria, tomado por Orellana e Carvajal, contornou a ilha
de Trinidad para o sul e ficou encalhado no Golfo de Paria por sete dias, chegando finalmente a Cubagua em 11 de setembro de 1542. Foi
nesse percurso da viagem ao longo do rio que o rio Amazonas adquiriu seu
primeiro nome, “Río de Orellana” e, posteriormente, os relatos afirmaram que
a expedição foi supostamente atacada por uma tribo composta de índios com
fisionomias semelhantes às mulheres, dando o relato semelhanças às Amazonas da
mitologia grega, mas documentos históricos apontam que a guarda simplesmente
havia lutado contra guerreiros indígenas de cabelos longos (relato de alguns
historiadores). No entanto, as crônicas do padre Gaspar de
Carvajal, cronista de Orellana, deixam muito claro que os índios que
lutaram contra eles eram liderados por mulheres.
Retorno à Espanha
De Cubagua, Orellana partiu
para a Espanha. Após uma jornada difícil chegou
primeiro a Portugal, onde o rei lhe ofereceu hospitalidade e até recebeu
ofertas para retornar à Amazônia com uma expedição abundantemente provida sob a
bandeira portuguesa. O Tratado de Tordesilhas havia colocado toda a
extensão da Amazônia sob soberania espanhola, enquanto os portugueses
consideravam a costa brasileira como sua propriedade. Orellana continuou
para Valladolid ( maio de 1543) com a
esperança de obter as reivindicações castelhanas sobre toda a bacia amazônica. Uma
vez em tribunal, e após nove meses de negociações, Carlos I nomeou-o governador
das terras que havia descoberto, batizada de Nueva Castilla (18 de fevereiro de
1544). As capitulações permitiram-lhe explorar e colonizar parte de Nueva
Castilla com nada menos que 200 soldados de infantaria, 100 cavaleiros e o
material para construir dois barcos fluviais. Os preparativos se alargaram
devido à falta de fundos. Finalmente, graças ao financiamento de Cosmo de
Chaves, padrasto de Orellana, a expedição pôde partir. Pouco antes Orellana se
casa com Ana de Ayala, uma jovem de origem humilde que a acompanhara em sua
nova jornada.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF


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