19 DE MAIO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº. 0124-2021 - JCF

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0124/2021 –  MAXIMILIANO E O MÉXICO

17/05/2021- NESTA EDIÇÃO  Nº 0124- 2021 FAREI O REGISTRO PARA RELEMBRARMOS DE MAXIMILIANO E O MÉXICO.JCF

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maximiliano_do_M%C3%A9xico


Maximiliano do México

Maximiliano de Habsburgo-Lorena (nascido Ferdinand Maximilian JosephViena6 de julho de 1832 — Santiago de Querétaro19 de junho de 1867) foi o único monarca do Segundo Império Mexicano (1863–1867). Era o irmão mais novo do imperador Francisco I da Áustria. Após uma distinta carreira na marinha austríaca, ele aceitou a oferta de Napoleão III da França para ascender ao trono mexicano. Os franceses haviam invadido o México no inverno de 1861, como parte de uma intervenção armada internacional. Tentando legitimar sua dominância em parte das Américas, Napoleão III convidou Maximiliano a ocupar o trono mexicano. Foi apoiado pelo exército francês e por conservadores mexicanos que estavam descontentes com a administração liberal do presidente Benito Juárez. Maximiliano se declarou Imperador do México em 10 de abril de 1864.

O novo Império Mexicano rapidamente ganhou reconhecimento de algumas das principais potências europeias, como a Rússia, a Áustria e a Prússia. Os Estados Unidos, contudo, continuaram a reconhecer Benito Juárez como o legítimo presidente do México. Enfrentando enorme resistência das forças republicanas leais a Juárez, Maximiliano nunca conseguiu consolidar seu poder por todo o território mexicano. Com o término da Guerra Civil Americana em 1865, os Estados Unidos começaram a fornecer apoio direto e substancial para o presidente Juárez e seus comandados. Os estadunidenses viam com muito maus olhos qualquer intervenção europeia em assuntos do continente americano e consideravam o México uma parte vital da sua esfera de influência na região. Isso piorou consideravelmente a posição de Maximiliano I e a situação começou a ficar insustentável a partir de 1866 quando as tropas franceses começaram a se retirar do México. Seu império autoproclamado rapidamente entrou em declínio e sem contar mais com apoio interno ou externo, foi capturado e executado por forças do governo republicano mexicano em 1867. Sua esposa, Carlota da Bélgica, conseguiu fugir para a Europa a fim de conseguir angariar apoio para o regime do marido, mas sem qualquer sucesso; após a execução de Maximiliano, ela teve um colapso mental.

Maximiliano

Imperador do México

Reinado

10 de abril de 1864
15 de maio de 1867

Predecessor

Agustín de Iturbide (deposto em 1823)

Sucessor

Monarquia abolida

 

Esposa

Carlota da Bélgica

Descendência

Agustín (adotivo)
Salvador (adotivo)

Casa

Habsburgo-Lorena

Nome completo

Fernando Maximiliano José Maria

Nascimento

6 de julho de 1832

 

Palácio de SchönbrunnVienaÁustria

Morte

19 de junho de 1867 (34 anos)

 

Santiago de QuerétaroMéxico

Enterro

Cripta ImperialVienaÁustria

Pai

Francisco Carlos da Áustria

Mãe

Sofia da Baviera

Maximiliano em 1857.
 

Primeiros anos

Fernando Maximiliano José de Habsburgo-Lorena nasceu no Palácio de Schönbrunn, na capital austríaca. Era o segundo filho varão do arquiduque Francisco Carlos e da princesa Sofia da Baviera. No entanto, há boatos de que Maximiliano era, na verdade, filho biológico de Napoleão II (falecido em 1832), filho de Napoleão Bonaparte e de sua segunda esposa, Maria Luísa da Áustria.

Sofia e Napoleão II, titulado como duque de Reichstadt, tinham uma amizade íntima que provocava rumores na corte, os quais a arquiduquesa jamais se preocupou em desmentir. Quando ela engravidou pela segunda vez, Napoleão II morreu de tuberculose.

Em Trieste, Maximiliano foi marinheiro por vários anos, vivendo bastante tempo em alto-mar; colaborou no triunfo de sua nação na guerra contra a Itália. Tendo conhecido a princesa D. Maria Amélia de Bragança, filha de D. Pedro I do Brasil (IV de Portugal) e D. Amélia de Leuchtenberg, ele teria planejado um matrimônio, mas D. Maria Amélia faleceu precocemente na Ilha da Madeira, em 1853. De luto com esta perda, Maximiliano passou a usar um anel contendo um cacho de cabelo da falecida princesa.

Maximiliano em 1857

 

 

 

 

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