22 DE MAIO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - 2021NL.0127 - JOSÉ PANCETTI PAISAGISTA...JCF


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0127-2021 –  JOSÉ PANCETTI

24/03/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0127-2021 – TEREMOS O RESUMO BIOGRÁFICO DO PINTOR PAISAGISTA BRASILEIRO JOSÉ PANCETTI...JCF

1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Pancetti

José Pancetti

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Pancetti



Nascimento

18 de junho de 1902
Campinas

Morte

10 de fevereiro de 1958 (55 anos)
Rio de Janeiro

Cidadania

Brasil

Ocupação

pintor

Causa da 

JOSÉ PANCETTI


Giuseppe "José" Pancetti (Campinas18 de junho de 1902[1] – Rio de Janeiro10 de fevereiro de 1958) foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional, destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Filho de Giovanni Battista Pancetti e Corinna Giannini, imigrantes italianos da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós. É tio materno da cantora Isaurinha Garcia.

Na Itália

Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Colégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Giuseppe Pugliese Carbone na cidade litorânea de Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zelo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante (Gastão Motta) criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notoriedade como, entre outros, Edson MottaJosé RescalaAdo MalagoliExpedito Camargo FreireManuel SantiagoBustamante Sá e Silvio Pinto.

 

A descoberta do pintor

José Pancetti pintando uma tela.


OBRA DE JOSÉ PANCETTI - O CHÃO...JCF

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Annita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João del-Rei.



A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na patente de segundo-tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da primeira Bienal de Arte de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção a primeiro-tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre de câncer de estômago no Hospital Central da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista no bairro do Botafogo, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre.

O B R A S

O CHÃO

QUADRO DECORATIVO: “JESUS FOUI POR VOCÊ”


Quadro Mosaico Paisagem Praia 5 Peças 1,20x0,70cm Ref 18


APÓS ESTAS OBRAS MAGNÍFICAS ABORTO ESTA EDIÇÃO Nº 076 – 2021...JCF

 ATÉ A PRÓXIMA...JCF

 

 

 

 

 

 

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