23 JUNHO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº 0148 - AS MINHAS DO REI SALOMÃO...JCF
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11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0148/2021
– AS MINAS DO REI SALOMÃO
10/05/2021- NESTA EDIÇÃO Nº 0148- 2021 FAREI O REGISTRO DAS MINAS DO REI SALOMÃO
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/As_Minas_de_Salom%C3%A3o
As Minas de
Salomão
King Solomon's Mines (em
português As Minas do Rei Salomão), (um livro mais tarde
traduzido para português por Eça de Queirós) publicado originalmente
em 1885, é
um best-seller escrito por Henry Rider Haggard, escritor vitoriano de
aventuras e fabulista. O livro narra uma jornada ao coração da África feita
por um grupo de aventureiros liderados por Allan
Quatermain em busca de lendária riqueza que diz-se estar oculta nas
minas que dão nome ao romance. É considerado o primeiro romance de aventura a
se passar na África e é considerado o precursor do gênero literário "mundo
perdido", em que se descobre um novo mundo, daí sua importância.
Tornou-se um imediato best-seller.
No final do século XIX, exploradores estavam descobrindo
civilizações perdidas em volta do mundo, como o Vale
dos Reis no Egito, a cidade de Troia, o
Império Assírio. A
África ainda era largamente inexplorada e "As minas de Salomão" foi o
segundo romance de aventura africana publicado em inglês, capturando a
imaginação do público. O primeiro foi Cinco Semanas em Um Balão,
publicado em 1863 pelo escritor francês Júlio
Verne.
O "Salomão"
do título do livro, claro, é o rei bíblico renomado tanto por sua sabedoria
quanto por sua riqueza. Um número de locais foi identificado como sendo o lugar
onde estariam localizadas as minas de Salomão, incluindo o Parque Timna em
Israel, próximo a cidade de Éilat, e
muitos lugares "fictícios".
Haggard conhecia bem a África,
pois havia penetrado no continente como um jovem de dezenove anos envolvido com
a guerra Anglo-Zulu e
a Primeira
Guerra Bôer, as quais forneceram sua base e inspiração para esta e muitas
outras histórias.
Análise
“O
sujeito que vinha com ele pertencia a um tipo absolutamente diferente, baixo,
reforçado, trigueiro, e todo rapado. Calculei logo pelas suas maneiras que
tínhamos ali um oficial de marinha; e verifiquei depois, com efeito, que era um
primeiro- tenente da Armada Real, reformado em capitão-tenente, e por nome John
Good. Este impressionou-me pelo apuro. Nunca conheci ninguém mais escarolado,
mais escanhoado, mais engomado, mais envernizado! Usava no olho direito um
vidro, sem aro, sem cordel, e tão fixo que parecia natural como a pálpebra. Nem
um só momento o surpreendi sem aquele vidro, e cheguei mesmo a pensar que
dormia com ele cravado na órbita. Só muito tarde descobri que à noite o metia
no bolso das calças – no mesmo bolso em que guardava a dentadura postiça, a
mais bela, a mais perfeita dentadura que me recordo de ter contemplado, mesmo
em anúncios de dentistas. E o capitão, destas, possuía duas! (...)”
Resumo do enredo
Allan Quatermain, um caçador de
elefantes e aventureiro inglês, que mora em Durban, África
do Sul, é abordado por um barão inglês, Curtis, e seu amigo, Capitão
Good, buscando a ajuda de Quatermain para encontrar o irmão perdido de Curtis,
visto pela última vez viajando pelo interior em direção ao norte, em uma busca
das lendárias minas do rei Salomão. Quatermain havia obtido, anos antes, um
mapa que o levava às minas, sem nunca tomá-lo a sério, mas concorda em liderar
uma expedição em troca de parte do tesouro, ou uma pensão para seu filho, se
ele for morto no caminho, tem poucas esperanças de retornar vivo. Eles também
levam um misterioso nativo, Umbopa, que parece ter uma maneira de falar mais
educada e ser mais majestoso e bonito que a maioria dos carregadores, mas que
está muito ansioso para juntar-se ao grupo.
Viajando em bois e em
carruagens, eles chegam aos limites de um deserto. O mapa de Quatermain mostra
um oásis a aproximadamente 96 quilômetros de distância, ou a metade do caminho,
e eles continuam a pé, quase morrendo de sede, antes de chegar até ele. Eles
completam a segunda metade do deserto sem incidentes e chegam ao sopé de uma
cordilheira. Eles sobem até o topo e entram em uma caverna aonde encontram o
corpo seco e congelado de José Silvestra, o explorador português do século
XVI que havia desenhado o mapa de Quatermain. Eles cruzam as
montanhas em direção a um vale cultivado e exuberante, habitado por uma tribo
de nativos conhecida como Kukuanas, que são militarmente bem organizados e
falam um antigo dialeto Zulu.
Eles são levados
para ver o rei Twala, que comanda seu povo com implacável violência. Ele
assumiu o poder anos antes quando assassinou seu irmão, que seria rei, e exilou
a esposa e o filho de seu irmão, supostamente mortos no deserto. O rei Twala é
apenas um rei de fachada, pois o verdadeiro cérebro por trás dele é uma velha
embusteira chamada Gagool.
Secretamente é
revelado que o majestoso servente que veio com os ingleses é, na verdade, o
filho exilado do rei assassinado. Uma rebelião tem início e em maior número, os
rebeldes obtêm sucesso em derrubar Twala e, de acordo com a tradição Kukana,
Curtis mata Twala em um duelo. Os ingleses capturam a malvada Gagool e ela
promete guiá-los para a montanha onde estão localizadas as minas de Salomão. Ao
achar o tesouro, Gagool engana os ingleses e uma pedra gigante os prende dentro
da montanha. Sem luz e com pouca água, eles preparam-se para morrer. Com sorte,
encontram uma rota de fuga, trazendo consigo, do enorme tesouro, apenas uns
poucos bolsos cheios de diamantes, mas ainda o suficiente para fazê-los ricos.
O grupo deixa o vale e retorna ao deserto, tomando
agora uma rota diferente, na qual acham o irmão de Sir Henry
"encalhado" em um oásis com uma perna quebrada, incapaz de ir em
frente ou de voltar. Todos voltam para Durban e, por fim, para a Inglaterra,
ricos o suficiente para viver e serem felizes vivendo confortavelmente.
ATÉ UMA PRÓXIMA
EDIÇÃO...JCF
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