02-JULHO-2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº 00164 -2021 PARA LEMBRARMOS DA GUERRA DOS SEIS DIAS...JCF
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0164/2021
– A GUERRA DOS SEIS DIAS RELEMBRE
02/07/2021- NESTA EDIÇÃO Nº 0164- 2021 FAREI O REGISTRO PARA
RELEMBRARMOS DA GUERRA DOS SEIS DIAS.JCF
Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-dos-seis-dias/
Guerra dos Seis Dias
Juliana Bezerra
A Guerra dos Seis Dias,
chamada pelos árabes de “Guerra de Junho" ou “Terceira
Guerra Árabe-israelense", ocorreu entre os dias 5 e 10 de junho
de 1967.
O conflito envolveu Israel, Egito, Síria e Jordânia. Como vencedor,
Israel incorporou as áreas da Península do Sinai, da Faixa de Gaza,
Cisjordânia, as Colinas de Golã e a área oriental da cidade de Jerusalém.
A anexação desses territórios acirrou os ânimos entre judeus e árabes na
Palestina.
Antecedentes
da Guerra
Em 1945, os países árabes
haviam feito uma aliança entre si, a Liga Árabe, onde se afirmava se Israel
atacasse algum país árabe como Egito, Síria, Líbano e Jordânia, etc. todos
deveriam revidar a ofensa.
Igualmente, o Egito governado
por Gamal Abdel Nasser (1918-1970), preparava-se militarmente para atacar o
Estado de Israel. Para aumentar a tensão regional, em 1964 foi criada a
Organização pela Libertação da Palestina (OLP), entidade que seria responsável
por conduzir a política dos territórios palestinos.
Além disso, o Egito expulsou as
tropas das Nações Unidas, os cascos-azuis, da Península do Sinai, fazendo com
que as Forças Armadas israelenses se preparassem para um possível ataque.
Causas da
Guerra dos Seis Dias
Desde a criação do Estado de Israel, em 1948,
os estados árabes vizinhos ameaçavam acabar com o recém-fundado estado judeu e
a tensão era constante.
A justificativa para o conflito, iniciado por Israel, foi a antecipação
a uma possível invasão árabe. O ataque seria uma resposta preventiva à ofensiva
ocorrida no dia 14 de maio, aniversário da fundação de Israel.
Desenvolvimento
da Guerra dos Seis Dias
Apesar de querer evitar
combater em três frentes de batalha, Israel se viu atacado por Egito, Síria e
Jordânia. Primeiro, aviões sírios invadem o espaço aéreo israelense e são
abatidos.
Na altura, o Egito concentrou
tropas na fronteira com a Síria em uma clara demonstração de insatisfação com a
ocupação da Palestina pelos judeus.
Além do deslocamento das
tropas, o Egito bloqueou o estreito de Tiran, no Mar Vermelho, o que
impedia o acesso israelense ao Oceano Índico.
Assim, no dia 6 de junho, a
Aeronáutica israelense atacou o Egito com seus aviões e conseguiu destruir as
aeronaves e aeroportos militares em apenas 8 horas.
Por outro lado, em Jerusalém
Oriental, dominada pelos jordanianos, houve três dias de combates, com a
vitória dos israelenses se apoderando desta parte da cidade.
Após quatro dias dessa ação, a
Síria concentrou seus exércitos nas colinas de Golã. As tropas dos países
árabes foram dizimadas em poucas horas após o primeiro ataque, iniciado por
Israel.
Embora também tenham respondido
aos ataques, os exércitos árabes não foram capazes de reagir diante da
superioridade bélica de Israel.
No dia 7 de junho, o Conselho
de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu o cessar-fogo, que
foi imediatamente aceito por Israel e Jordânia. O Egito aceitou no dia seguinte
e a Síria o fez no dia 10 de junho.
Cronologia da
Guerra dos Seis Dias
Consequências
da Guerra dos Seis Dias
A Guerra dos Seis Dias deixou
milhares de mortos, especialmente entre as forças árabes, que contavam com
reforços da Arábia
Saudita, Argélia, Iraque, Líbia, Marrocos, Sudão e Tunísia.
O Egito contabilizou 11 mil
mortes, a Jordânia 6 mil e foram registradas mil baixas fatais do lado da
Síria. Por seu lado, Israel teve 700 falecidos em combate e fez 6 mil
prisioneiros.
A longo prazo, a Guerra dos
Seis dias marcou uma nova fase no conflito entre judeus e palestinos, pois os
palestinos começaram a ter consciência de sua própria força e identidade.
Por outra parte, centenas de
milhares de refugiados palestinos passaram a viver em territórios ocupados sob
domínio israelense.
Aspecto do
mapa Israel em 9 de junho de 1967 com a incorporação dos novos territórios
Com a vitória na Guerra dos Seis Dias, o Estado de Israel
incorporou:
·
Faixa de Gaza e
Península do Sinai;
·
Colinas de Golã;
·
Cisjordânia, incluindo a porção oriental de Jerusalém.
Situação de Jerusalém
Antes da guerra, Jerusalém era
dividida entre árabes e israelenses, dentro da partilha realizada por
determinação da ONU, em 1948.
Agora, os palestinos exigem a
devolução da cidade, que é considerada sagrada para os muçulmanos, judeus e
cristãos.
Para os judeus, Jerusalém é um
território indivisível e capital do Estado de Israel de direito. Porém, para
todos os efeitos, a cidade de Tel Aviv é a capital de fato de Israel.
A propriedade e posse de
Jerusalém é um dos principais pontos do conflito na Palestina.
Milagres na
Guerra dos Seis Dias
A vitória de Israel é considerada por algumas comunidades religiosas
como um milagre porque sua inferioridade numérica era muito evidente. Havia
cerca de dez soldados árabes para cada soldado israelense.
Também durante as batalhas da Guerra dos Seis Dias se produziram várias
fugas e rendições de soldados entre os exércitos árabes que são consideradas
inexplicáveis do ponto de vista militar.
Estas estórias de alguma intervenção
sobrenatural durante o conflito faz crescer a animosidade contra os muçulmanos
em todo mundo.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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