02 AGOSTO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº 0192-2021 TEMA A ÉPOCA DOURADA DOS INTRÉPIDOS PIRATAS DOS SÉCULOS XVII E XVIII- JCF
1970COLUNA
JCF
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11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0192-2021
– OS FAMOSOS E INTRÉPITOS PIRATAS DOS SÉCULOX XVII E XVIII
02/08/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº
0192 VOU REGISTRAR UM RESUMO DOS INTRÉPIDOS DE FAMOSOS PIRATAS DOS SÉCULOS XVII
E XVIII
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89poca_Dourada_da_Pirataria/
No tempo dos corsários e piratas
Época Dourada da
Pirataria
A Época Dourada da
Pirataria, (ou Época de Ouro da Pirataria, Idade do Ouro da Pirataria,
Era de Ouro da Pirataria, etc.) é uma designação comum dada geralmente a uma ou
mais explosões de pirataria na
história marítima no início do período moderno.
Na sua mais ampla definição aceitável, a Época Dourada da
Pirataria ocorreu desde a década de 1650 até à década de 1730 e abrange três
grandes explosões separadas de pirataria: o período bucaneiro aproximadamente de 1650 a 1680,
caracterizado por marinheiros anglo-franceses com base na Jamaica e na Tortuga que atacavam colónias e navios espanhóis nas Caraíbas e no leste do Pacífico; a Rota Pirata de 1690, associada com
viagens de longas distâncias das Bermudas e Américas para roubar muçulmanos e alvos
da Companhia das Índias de Leste no Índico e no mar Vermelho; e o período pós-Sucessão Espanhola, que
se estende desde 1714 até 1726, quando marinheiros e corsários Anglo-Americanos ficaram desempregados no fim
da Guerra da Sucessão
Espanhola viraram-se em massa para a pirataria nas Caraíbas, a
costa leste americana, a costa Oeste Africana, e no Oceano Índico. Definições
mais estreitas excluem por vezes o primeiro ou o segundo período, mas a maioria
das definições inclui pelo menos uma parte do terceiro.
Houve vários fatores que contribuíram para a pirataria durante
esta época, incluindo o aumento da quantidade de cargas valiosas enviadas para
a Europa sobre vastas áreas do oceano, a redução de navios europeus em
determinadas regiões, a formação e experiência que muitos marinheiros ganharam
em navios europeus (particularmente a Marinha Real Britânica)
e a ineficácia governamental nas colónias europeias ultramarinas. As potências
coloniais da época constantemente lutaram com os piratas, envolvendo-se em
várias batalhas notáveis e outros eventos relacionados.
A concepção moderna dos piratas como retratados na cultura
popular é derivada em grande parte, embora nem sempre com precisão, a partir da
Época Dourada da Pirataria. Ao dar um estatuto quase mítico aos personagens
mais coloridos, como os notórios Barbanegra e Calico Jack, o livro A General History of the
Pyrates (1724) por Charles Johnson, é a fonte principal de biografias de
muitos dos conhecidos piratas da Época Dourada, influenciando por exemplo a literatura
de Robert Louis Stevenson e J. M. Barrie. .
Origens do termo
Piratas a dividir o saque. Pintura a óleo por Howard Pyle.
A Época Dourada da Pirataria é uma designação comum dada
geralmente a uma ou mais explosões de pirataria na história marítima no início do período moderno. O termo
"Época Dourada da Pirataria" é uma invenção dos historiadores, e
nunca foi usado por qualquer pessoa que viveu durante o período que o nome
denota.
A mais antiga menção literária conhecida de uma "Idade de
Ouro" da pirataria é de 1894, quando um jornalista inglês de nome George
Powell escreveu aquilo "o que parece ter sido a era de ouro da pirataria
até a última década do século XVII." Powell usa a frase enquanto faz
a sua critica ao livro A New and Exact History of Jamaica de Charles Leslie. O livro que na altura já tinha
mais de 150 anos, e refere-se principalmente a eventos da década de 1660 como
os ataques de Henry Morgan em Maracaibo e Portobelo e a famosa fuga de Bartolomeu Português.
Powell usa a frase apenas uma vez.
Em 1897, um uso mais sistemático da frase "Época Dourada da
Pirataria" foi introduzido pelo historiador John Fiske, que escreveu:
"Em nenhum outro período na história mundial o negócio da pirataria
floresceu de uma forma grandiosa como no século XVII e na primeira
metade do século XVIII. A sua época dourada deve ter sido desde 1650 até
cerca de 1720." Fiske incluiu as atividades dos corsários bárbaros,
e os piratas de Este Asiático na sua "Época Dourada," notando que
"apesar destes piratas muçulmanos e daqueles asiáticos estarem
muito ocupados no século XVII assim como em qualquer outra altura, o
seu caso não corrobora a minha afirmação de que a era dos bucaneiros foi a Época Dourada da
pirataria." Fiske não refere ou cita Powell ou outra fonte qualquer
para o termo "Época Dourada."
Os historiadores de piratas da
primeira metade do século XX adoptaram o termo de Fiske, "Época
Dourada," sem necessariamente adotarem as datas do seu início e fim.[ A
definição mais expansiva de uma época de pirataria foi feita por Patrick
Pringle, que em 1951 escreveu "a época mais florida na história da
pirataria . . . começou no reino da rainha Isabel I, e
terminou na segunda década do século XVIII." Esta ideia
contradiz Fiske, que muito veemente negou que figuras notáveis de Isabel, como
o corsário Francis Drake,
poderiam ser piratas.
Tendências para definições mais
estreitas
as definições mais recentes,
Pringle tem aparentemente o leque maior, uma exceção para definições mais
estreitas desde 1909 até cerca de 1990, que encurtaram a Época Dourada. Em
1924, Philip Gosse descreveu que a pirataria teve o seu pico "de 1680 até
1730." No seu livro de 1978, extremamente popular, The Pirates for
TimeLife's The Seafarers, Douglas Botting definiu a Época Dourada como
tendo durado "quase 30 anos, começando no final do século
XVII até ao primeiro quarto do século XVIII." A definição
de Botting é muito semelhante à de Frank Sherry em 1986. Num artigo
académico de 1989, o professor Marcus Rediker definiu a época como tendo durado
apenas desde 1716 até 1726. Angus Konstam em 1998, afirmou que durou de
1700 até 1730.
Provavelmente o último passo em restringir a Época Dourada foi
em 2005 no livro de Konstam, The History of Pirates, na qual ele
retrai uma definição sua, dizendo que se a época fosse de 1690–1730 seria
"generoso" concluindo que "O pior dos excessos nestes piratas
estava limitado a um período de oito anos, de 1714 até 1722, assim a verdadeira
Época Dourada nunca se poderá chamar de 'década de ouro.'"
Reveses recentes para uma
definição mais ampla
David Cordingly, no seu
trabalho muito influente de 1994, Under the Black Flag, definiu a
"grande época da pirataria" ao dizer que durou pelo menos de 1650 até
cerca de 1725, muito perto da definição de Fiske.
Rediker, em 2004, descreveu a mais complexa definição até à
data, propondo que a "época dourada da pirataria, que se estendeu por um
período de 1650 a 1730," subdividido em três “gerações” distintas: os
bucaneiros de 1650-80, os piratas do oceano Indico em cerca de 1690, e os piratas do
período de 1716–1726.
Período Bucaneiro, c. 1650–1680
Historiadores, como John Fiske,
marcaram o início da Época Dourada da Pirataria em cerca de 1650, quando nos
finais das guerras
europeias de religião permitiram aos países europeus voltar a
desenvolver os seus impérios coloniais. Tal acontecimento aumento consideravelmente
as trocas marítimas, e uma certa melhoria económica: havia dinheiro para ser
feito - ou roubado - e grande parte dele viajava por navios.[17][18]
Os bucaneiros franceses estabeleceram-se na zona norte da Ilha de São Domingos (ou
Hispaniola), mais ou menos em 1625,[19] vivendo
inicialmente mais da caça do que do roubo; a sua transição para a pirataria a tempo
inteiro foi gradualmente motivada pelos esforços espanhóis em tentar eliminar
tanto os bucaneiros como os animais de que eles dependiam. A migração dos
bucaneiros da Hispaniola para Tortuga, uma ilha fora da costa e mais defensiva,
acabou por limitar os seus recursos acelerando as suas atividades de pirataria.
De acordo com Alexandre Olivier
Exquemelin, um bucaneiro e historiador que permanece uma grande
fonte deste período, o bucaneiro de Tortuga Pierre Le Grand, liderou os ataques
dos colonos em galeões fazendo a viagem de volta para a Espanha.[17]
O aumento de bucaneiros em Tortuga foi devido à captura da Jamaica aos espanhóis pelos ingleses em 1655. Os
primeiros governadores ingleses da Jamaica enviavam livremente cartas de corso para os bucaneiros de Tortuga e
para os seus próprios compatriotas, enquanto o crescimento de Port Royal, dava a estes invasores um lugar muito
mais rentável e agradável para poderem vender o seu espólio.[20] Na década de 1660,
o novo governador francês da Tortuga, Bertrand d'Ogeron, dava semelhantes
comissões de corso, tanto para os próprios colonos como para os assassinos
ingleses de Port Royal. Tais condições levaram os bucaneiros das Caraíbas ao
seu apogeu.
Rota Pirata, c. 1693–1700
Um certo número de fatores
levou a que os piratas anglo-americanos, alguns cortaram os dentes durante o
período bucaneiro, fossem procurar tesouros nas Caraíbas no início da década de
1690. Com a queda do período da Casa de Stuart (1603-1714), restaurou-se a
inimizade tradicional entre a Inglaterra e
a França,
terminando assim a colaboração proveitosa entre a Jamaica inglesa e a Tortuga
francesa. A devastação de Port Royal por um terremoto em 1692 reduziu ainda mais
as atrações das Caraíbas, destruindo o mercado dos piratas por pilhagens
vedadas.[22] Os governadores
coloniais das Caraíbas começaram a descartar a política tradicional de
"não há paz para lá da Linha," sobre qual era entendido que a guerra
iria continuar (e, portanto, seriam concedidas cartas de corso) nas Caraíbas
independentemente dos tratados de paz assinados na Europa;
doravante, as comissões seriam dadas apenas em guerra, e as suas limitações
seriam rigorosamente aplicadas. Além disso, grande parte do território espanhol
estava esgotado; só Maracaibo já tinha sido saqueado pelo menos três vezes entre
1667 e 1678,[23] enquanto Río de la Hacha tinha sido roubado cinco vezes
e Tolú oito.[24]
Ao mesmo tempo, as colónias menos favorecidas de Inglaterra, incluindo Bermuda, Nova Iorque e Rhode Island, ficaram com dependência de dinheiro
devido aos Actos de Navegação.
Comerciantes e governadores, ansiosos por moedas, estavam dispostos a ignorar e
até mesmo a subscrever viagens de piratas; um oficial das colónias defendeu um
pirata, porque ele pensou que "muito duro pendurar pessoas que trazem ouro
para estas províncias."[25]
Apesar de alguns destes piratas operarem fora da Nova Inglaterra e das Colónias Médias
(actualmente alguns dos Estados do nordeste americano), virando-se a partir de
1690 para as colónias espanholas mais remotas do oceano Pacífico,
o oceano Indico era
um alvo mais rico e tentador.[24] Durante aquele período,
a economia da Índia aumentou conseguindo
encolher a europeia, especialmente em produtos de alto valor como a seda e
o calicô, ideal para o saque pirata;[26] ao mesmo tempo,
nenhuma marinha poderosa navegava pelo Oceano Indico, deixando vulneráveis a
ataques tanto os barcos locais bem como os da Companhia das Índias de Leste.
Tal abriu porta a famosos pirateamentos de Thomas Tew, Bartholomew Roberts, Henry Every, Robert
Culliford e (apesar da sua culpa permanecer controversa) William Kidd.
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