14 DE SETEMBRO DE 2021 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0236-2021 COM O TEMA GUERRRA MEXICO X ESTADOS UNIDOS - JCF
COLUNA
JCF – DESDE 11/05/2015
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Clovis - Tradição e Cultura
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pela historia e cultura
0236-2021
– GUERRA MÉXICO X EUA
12/09/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0236 – 2021 SERÁ
FEITA O REGISTRO DA GUERRA ENTRE O MÉXICO E OS E U A...JCF
1ªfonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Mexicano-Americana
Guerra Mexicano-Americana
25 de abr. de 1846 – 2 de fev. de 1848
Descrição
Descrição
A Guerra Mexicano–Americana,
também conhecida como Guerra Estados Unidos-México ou Guerra México/EUA, foi o
primeiro grande conflito impulsionado pelas ideias do Destino Manifesto, ou
seja, a crença de que os Estados Unidos tinham o direito, dado por Deus, de expandir
suas fronteiras por toda a América, civilizando-a. Wikipédia
Data: 25 de abr. de 1846 – 2 de fev. de 1848
ata |
25 de Abril de 1846 a 2 de Fevereiro de 1848 |
Local |
Texas, Novo México, Califórnia; Norte, centro e leste do México e Cidade do México |
Desfecho |
Vitória dos Estados Unidos[1] ·
Tratado de
Guadalupe Hidalgo ·
Reconhecimento Mexicano da soberania dos Estados Unidos sobre
o Texas (entre outros territórios) ·
Fim do conflito entre
o México e a República do Texas |
Mudanças territoriais |
|
Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
DESTINO MANIFESTO: A GUERRA MEXICANO-AMERICANA
Há 175 anos, começava o conflito que resultou na perda
de metade do território do México
RODRIGO CASARIN PUBLICADO
EM 25/04/2019, ÀS 07H00
Sobre uma colina com mais de 60
m de altura, o forte de Chapultepec abrigava a Academia Militar e era um dos
pontos mais importantes para que a Cidade do México, a
capital do país, permanecesse intocada. As defesas mexicanas já estavam
bastante enfraquecidas, restavam algumas centenas de homens - muitos deles
jovens cadetes - para zelar por aquele ponto estratégico. Os ataques norte-americanos começaram
na madrugada. Ainda que tenha havido uma breve trégua, retomaram com força
antes mesmo do sol raiar.
A resistência dos defensores
causou diversas baixas nos invasores, elevou alguns combatentes ao status de
heróis da nação e deixou uma sensação de vitória moral nos mexicanos. Mas não
foi suficiente para que os ianques deixassem o seu objetivo de lado. Restava
aos sobreviventes debandarem para a cidade. Ao amanhecer, o forte estava tomado
pelo exército estrangeiro, que teria como próximo alvo a capital - faltava
apenas invadi-la e tomá-la para, definitivamente, vencerem a guerra.
Estado rebelde
Na campanha
até ali, os norte-americanos haviam triunfado em duras batalhas. Mas a tomada
da Cidade do México talvez tenha sido mais fácil do que poderiam imaginar.
Ainda que necessitassem enfrentar alguns focos pontuais de rebeldes e as
adversidades provocadas pela própria população, em pouco tempo tirariam a
bandeira mexicana que tremulava sobre o Palácio Nacional e içariam a dos
Estados Unidos, definindo, simbolicamente, vencedores e vencidos.
retomada
da cidade do m´wexico
Era o dia 14 de setembro quando
os invasores chegaram à capital. A tomada da cidade foi o último capítulo
belicoso de uma guerra iniciada em 1846, resultado de um conflito sobre o
território do Texas que se juntou à necessidade de expansão dos Estados Unidos.
O México, que não queria perder um estado rebelde, acabou perdendo muito mais
do que isso.
Boa parte da população texana
estava insatisfeita com as leis mexicanas. Por isso batalharam por sua
independência e, em seguida, pediram anexação aos Estados Unidos, que aceitou o
pedido. "Os Estados Unidos declararam guerra ao México dez anos depois da
independência do Texas, num projeto mais amplo, a expansão para o oeste, no
qual caravanas avançavam levando fortes militares", diz Maria Ligia Prado,
doutora em História Social pela USP e especialista em América Latina.
A desavença entre México e
Texas caiu como uma luva na necessidade de expansão territorial dos EUA. Serviu
como catalisador da nação e impulsionou, entre outras coisas, a expansão
territorial rumo ao oeste e ao sul, numa série de conquistas de novos
territórios antes pertencentes a franceses, ingleses, russos e espanhóis.
Metade para mim, metade
para você
Antes da batalha de Chapultepec
e o domínio da Cidade do México, outros episódios já haviam ocorrido. Para
invadir o país vizinho, o Exército dos Estados Unidos se dividiu em três
frentes, duas que rumaram para o sul do Texas e outra que foi para o Novo México
e, em seguida, para a Califórnia. Vitórias em Palo Alto e Resaca de la Palma
foram decisivas para que a ofensiva se consolidasse, seguindo para Monterrey -
palco de uma batalha de três dias que causou muitos danos aos dois Exércitos.
A batalha de
Vera cruz / Crédito: Wikimedia Commons
Apesar dos triunfos, os
norte-americanos perceberam que os mexicanos, liderados pelo general António
Lopez de Santa Anna, não se entregariam. Então, para que conseguissem alcançar
a capital, utilizaram também a Marinha. Após uma série de conflitos em Vera Cruz,
Cerro Gordo, Contretas e Molino del Rey, finalmente chegaram a Chapultepec.
Mas se o principal objetivo dos
EUA era a ampliação do território e seu Exército conseguiu chegar até a Cidade
do México, por que não ficaram com todo o bolo? "Quando você vence a
guerra, precisa tomar a capital do país vencido, isso é uma regra básica.
Contudo, anexar o país inteiro significaria também provocar uma resistência
muito grande por lá. No norte do México, a ocupação sempre foi menor, é muito
deserto. A própria população do Texas era muito pequena. Desde o período
colonial, a maior parte das pessoas estava no centro e no sul do país, e não
aceitaria que o EUA tomassem a capital, haveria ainda mais resistência",
afirma a professora Maria Ligia.
Acordo
Para colocar fim à guerra -
iniciada pelo México, não custa lembrar -, autoridades mexicanas e
norte-americanas assinaram, em fevereiro de 1848, o Tratado de
Guadalupe-Hidalgo, no qual o país latino cedia aos invasores, além do Texas,
áreas que atualmente correspondem aos estados do Novo México, Califórnia,
Arizona, Colorado, Nevada, Utah e Wyoming, além de pequenas partes de Kansas e
Oklahoma - um espaço de aproximadamente 2,4 milhões de km2, que corresponde à
metade do então território mexicano. O Rio Grande serviu (e ainda serve) como
referência para a fronteira. Em troca, o México recebeu uma indenização de 15
milhões de dólares.
O tratado foi criticado por
expansionistas norte-americanos, que o consideraram condescendente com os
derrotados - queriam todo o território onde o Exército invasor fincou bandeira.
Mas o acordo foi atacado até por autoridades dos EUA, responsáveis pelas
negociações de paz, que julgaram tamanha perda territorial uma grande
humilhação aos mexicanos, provocando neles um grave sentimento de frustração.
Seja como for, muito do que é hoje território norte-americano foi descoberto,
ocupado e colonizado por descendentes de espanhóis e mexicanos.
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