06 de OUTUBRO DE 2021 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA...EDIÇÃO Nº 0260-2021...JCF
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11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
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pela historia e cultura
0260/2021
– O GRANDE MASSACRE DE AGOSTO DE 1854
06/10/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0260-2021
TEREMOS O REGISTRO DO GRANDE MASSACRE DE AGOSTO DE 1854 NO OESTE AMERICANO...JCF
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoc%C3%ADdio_ind%C3%ADgena_nos_Estados_Unidos
O Genocídio dos povos indígenas no Brasil
História
Estimam-se mais de 25 milhões de índios na América do Norte e cerca de 2 mil idiomas diferentes.
Ao fim das chamadas "guerras indígenas", restavam 2 milhões,
menos de 10% do total. Para o etnólogo americano
Ward Churchill, da Universidade do Colorado, esse mais de um
século de extermínio e, particularmente, o ritmo com que isso ocorreu no século
XIX, caracterizaram-se "como um enorme genocídio, o mais prolongado que
a humanidade registra".
O genocídio nos EUA foi um processo com apoio declarado dos
setores que deslumbravam a possibilidade de lucros com o extermínio generalizado
dos índios e sua substituição por áreas integradas ao sistema de comércio, que
renderia dividendos a banqueiros, fazendeiros,
industriais das ferrovias e implementos agrícolas e
outros capitalistas.
Genocídio nos EUA em
comparação com os genocídios latino-americanos
OS genocídios indígenas abaixo
do Rio Grande em sua ampla maioria foram
frutos das ações particulares locais e descoordenadas: fazendeiros que
ampliavam seus domínios de terras e servos (América Espanhola) ou escravos (Brasil)
e que para tanto precisavam destruir a população nativa.
Quando o Estado tomou as rédeas do processo de extermínio,
sempre pretendeu caçar um
único grupo ou tribo,
perfeitamente definido quanto à etnia e ao território,
como o decreto contra os botocudos elaborado por D. João IV,
ou as guerras contra os Kaigang em Guarapuava,
ou a questão dos índios araucanos no Chile e os mapuches na Argentina.
Muitas vezes a pretensão tanto de particulares como de governos era não o
extermínio completo das tribos, mas a sua interiorização e afastamento das
novas áreas arrancadas à civilização ocidental, como foi o caso das
investidas mexicanas contra os apache logo
após a independência em 1821 - situação bem diferente da dizimação imposta pelo
exército dos EUA poucos anos depois, principalmente dos índios navajo,
que quase desapareceram por completo.
Nos EUA o extermínio foi preferencialmente obra de particulares
até o século XIX. Durante dois séculos, os colonos que
arranhavam a costa leste precisavam se defender
das incursões indígenas – em que algumas tribos que se auto-identificavam como
guerreiros violentos, pretendiam apagar os primeiros núcleos colonizadores – o
que de fato fizeram no século XVI.
A expansão da fronteira para regiões densamente habitadas por índios,
como Albany,
na segunda metade do século XVIII,
empurraram a participação dos colonos das Treze Colônias na Guerra dos Sete Anos, uma vez que os indígenas
se cindiram entre aqueles que estavam com os franceses e
aqueles que estavam com os ingleses e
os colonos.
As ações do governo estadunidense se dirigiam para um limpeza étnica geral
e irrestrita quanto aos grupos indígenas. Já não faziam mais distinção entre os
grupos amistosos ou mesmo aliados e os mais hostis e agressivos.
Durante a Corrida do Ouro da
Califórnia, o governo do estado entre 1850 e 1859 financiou e organizou
unidades de milícia para caçar e matar nativos americanos no estado. Entre 1850
e 1852, o Estado destinou quase um milhão de dólares para as atividades dessas
milícias e, entre 1854 e 1859, o Estado destinou outros US $ 500.000, dos quais
quase a metade foi reembolsada pelo governo federal. O historiador
contemporâneo Benjamin Madley documentou o número de índios da Califórnia
mortos entre 1846 e 1873; Ele estima que durante este período pelo menos 9.492
a 16.094 índios da Califórnia foram mortos por não-índios. A maioria das mortes
ocorreu no que ele definiu como mais de 370 massacres (definidos como a
"morte intencional de cinco ou mais combatentes desarmados ou
não-combatentes desarmados, incluindo mulheres, crianças e prisioneiros, seja
no contexto de uma batalha ou de outra forma "). Os colonos também
costumavam invadir aldeias indígenas para seqüestrar seus filhos por trabalho
escravo, pois Benjamin Madley calcula que pelo menos entre 3 mil e 4 mil
crianças indianas foram transferidas de seus pais dessa maneira. Algumas
fontes afirmam que o propósito de sequestrar muitas meninas indianas era
usá-las como escravas sexuais, e devido a isso 1/4 da população feminina da
tribo Yuki contraiu doenças venéreas.
O extermínio
foi feito através da disseminação de doenças ou de longuíssimas marchas forçadas, ou marchas da morte, que atravessavam um ou vários estados inteiros
da União, nas quais todos os índios – crianças de colo, mulheres, idosos, enfermos - eram obrigados a fazer, e muitos
morriam aos milhares pelo caminho. Essas marchas se destinavam às reservas delimitadas pelo governo americano, que eram
os piores pedaços de terra de todo o país, que simplesmente não encontrariam
interessados do Homestead Act de 1862, que eram também diminutas, onde muitos índios
iriam simplesmente morrer de inanição ou com o impacto de morar em um clima e local totalmente estranhos ao que
conheciam, sem que tivessem qualquer tecnologia para se adaptar às novas condições. Esses
locais não deviam nada aos campos de
trabalho forçados no meio do nada criados pela Rússia Imperial, com a diferença de que estes eram destinados a
criminosos e não aos nativos do país que seriam expulsos de suas terras visando
o lucro; ou aos campos de
concentração nos Estados Unidos (que seriam recriados para aprisionar toda a
população de ascendência nipônica nos EUA durante a Segunda Guerra). O extermínio ocorreu também por matança pura e
simples, através de ataques ocasionais ou grandes operações de limpeza étnica empreendidas pelo exército, ou ainda nesse
critério, através de ações de subsídios e gratificações para os particulares que se
unissem ao esforço de extermínio, como pagamentos por cada índio morto
As rotas das tribos Choctaw, Seminole, Muscogee/Creeks,
Chickasaw e Cherokee nas remoções indígenas no
sudeste americano (Legendas em Inglês)
O extermínio foi feito através da disseminação de doenças ou de longuíssimas marchas forçadas,
ou marchas da morte,
que atravessavam um ou vários estados inteiros da União, nas quais todos os
índios – crianças de
colo, mulheres, idosos,
enfermos - eram obrigados a fazer, e muitos morriam aos milhares pelo caminho.
Essas marchas se destinavam às reservas delimitadas
pelo governo americano, que eram os piores pedaços de terra de todo o país, que
simplesmente não encontrariam interessados do Homestead Act de 1862,
que eram também diminutas, onde muitos índios iriam simplesmente morrer
de inanição ou
com o impacto de morar em um clima e local totalmente estranhos
ao que conheciam, sem que tivessem qualquer tecnologia para se adaptar às novas condições.
Esses locais não deviam nada aos campos de trabalho forçados no meio do nada
criados pela Rússia Imperial,
com a diferença de que estes eram destinados a criminosos e não aos nativos do
país que seriam expulsos de suas terras visando o lucro;
ou aos campos de
concentração nos Estados Unidos (que seriam recriados para
aprisionar toda a população de ascendência nipônica nos EUA durante a Segunda Guerra). O extermínio ocorreu também por
matança pura e simples, através de ataques ocasionais ou grandes operações
de limpeza étnica empreendidas
pelo exército, ou ainda nesse critério, através de ações de subsídios e gratificações para os particulares
que se unissem ao esforço de extermínio,
como pagamentos por cada índio morto.
VOU ABORTAR
ESTA EDIÇÃO Nº 0260-2021 E CONTINUAR EM OUTRA PRÓXIMA PARA CONCLUIR O
TEMA...JCF
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