08 DE NOVEMBRO DE 2021 - COLUNA JCF - EDIÇÃO Nº 0288 - TEMA:UM POUCO DE BARBACENA/MINAS GERAIS...JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0288/2021
– A CIDADE DE BARBACENA / MG
CENTRO DE BARBACENA/MG
28/10/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0288-2021
TEREMOS O REGISTRO HISTÓRICO DA CIDADE DE BARBACENA/MG...JCF
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Barbacena_(Minas_Gerais)
Santuário de
Nossa Senhora da Piedade em Barbacena
Barbacena é
um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 21º13'33" sul e
a uma longitude 43º46'25" oeste.
Sua população estimada em julho de 2017, era de 136 689 habitantes.
É um grande produtor de frutas e de flores. Destaca-se como centro de
ensino, com expressiva influência regional, tendo também um comércio
diversificado. Barbacena fica na Serra da Mantiqueira.
Dista 169 quilômetros da capital do estado, Belo Horizonte. O município, com 788,001 quilômetros
quadrados, ocupa o sítio de um antigo aldeamento de índios puris,
na região conhecida como Campo das Vertentes.
Rosa tipo
"Príncipe Negro" enquanto botão é escura, quando desabrocha tem o
vermelho sangue veludo.
Barbacena é conhecida em todo o
Brasil e também no exterior como a "Cidade das Rosas", em função da
grande produção local desta flor. No Brasil, o município também é conhecido
como a "Cidade dos Loucos", pelo grande número de hospitais
psiquiátricos instalados no local. A cidade atraiu esses manicômios em
decorrência da antiga ideia, defendida por alguns médicos, de que seu clima
ameno, com temperaturas médias bem baixas para os padrões brasileiros, faria
com que os doentes mentais ficassem mais quietos e menos arredios, supostamente
facilitando o tratamento.
O município possui parque de exposições e um aeroporto com
aeroclube. É sede do Nono Batalhão de Polícia Militar,
da 13ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais. Abriga estabelecimentos de
ensino como a Faculdade
de Medicina de Barbacena, a Escola
Preparatória de Cadetes do Ar, o Instituto Federal do Sudeste de Minas - Barbacena, a
Escola de Hotelaria do Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial, a Universidade
Presidente Antônio Carlos, a Universidade
do Estado de Minas Gerais, o Colégio
Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais - Barbacena, além
de escolas de ensino fundamental e médio da Rede Salesiana de Escolas (Instituto
Maria Imaculada) e Educação Vicentina (Colégio Imaculada Conceição)
instituições tradicionais. Além dessas, a cidade também atrai novas
instituições educacionais, como a Rede de Ensino Apogeu. Possui mais de trinta bibliotecas,
cinco associações culturais e a Academia Barbacenense de Letras. Na cidade, também
encontram-se escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de
Minas Gerais, do Departamento
de Estradas de Rodagem e do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística.
Além da intensa produção de frutas europeias e de rosas,
exportadas para o país e ao exterior, Barbacena é um centro de pecuária, agricultura e da indústria de tecelagem.
História
As origens
A atual cidade de Barbacena nasceu na cabeceira do Rio das Mortes. Era um local habitado por
índios puris.
A região começou a ser explorada a partir do século XVII por bandeirantes oriundos
de São Paulo à procura de ouro, pedras
preciosas e mão de obra escrava. Os bandeirantes se estabeleceram no local
chamado Borda do Campo, também denominado Campolide, onde erigiram a capela
de Nossa Senhora da Piedade.
Era a Fazenda da Borda do Campo, de propriedade,
desde o fim do século XVII, dos bandeirantes capitão-mor Garcia Rodrigues Pais e de seu
cunhado coronel Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e,
por carta de sesmaria, desde 1703. Ficava às margens do Caminho Novo da Estrada Real para
o Rio de Janeiro, empreendimento iniciado às
expensas do capitão-mor Garcia Rodrigues Pais em 1698 e que
Domingos Leme ajudou a concluir. Garcia Rodrigues Pais também recebeu carta de
sesmaria das suas posses antigas na Borda do Campo em 1727. A propriedade,
tempos depois, passou às mãos do inconfidente José Ayres Gomes.
Em 1711, a localidade participou de um feito épico: hospedou, às
custas de Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, o governador da capitania,
Antônio de Albuquerque, acompanhado de um exército de 6 000 homens, que ali
acampou em marcha de socorro à cidade do Rio de Janeiro, então invadida pelos
franceses da esquadra de René Duguay-Trouin. Domingos Leme integrou,
ainda, este exército com duzentos de seus homens.
Em 1725, o quarto bispo do Rio de Janeiro, o frei Dom Antônio de Guadalupe, criou a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, que teve a
antiga capela como sede provisória até 1730, foi o primeiro vigário o Pe. Luiz
Pereira da Silva, passando depois a sede, para a Capela de N. S. do Pilar do
Registro Velho (atual Sá Fortes) capela esta que caiu em ruínas e desapareceu
por completo em meados do século XIX.
Em 19 de agosto de 1728 na primeira visita pastoral de D. Frei
Antônio de Guadalupe, foi escolhido o "sítio da Igreja Nova" - a
atual Matriz - sendo a 9 de dezembro de 1743, demarcado o local pelo Pe. Manoel
da Silva Lagoinha, com uma Cruz de madeira e iniciada na mesma data a
edificação do templo com as licenças do bispo D. Frei João da Cruz.
Em 27 de novembro de 1748, a freguesia foi transferida para a
Igreja Nova de Nossa Senhora da Piedade (atual
matriz), arquitetada pelo mestre Alpoim. Em torno da igreja, erigiu-se o
"Arraial da Igreja Nova de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo",
chamado também de Arraial ou freguesia da Borda do Campo ou ainda de Arraial da
Igreja Nova do Campolide e o templo entregue ao culto pelo Pe. Antônio Pereira
Henriques, então vigário, autorizado pelo primeiro bispo de
Mariana Dom Frei Manoel da Cruz, por provisão de 15 de
novembro de 1748. As obras, entretanto, prosseguiriam até 1764, ano de sua
conclusão.
Vou abortar esta edição nº
0288-2021 e retornar em outra EDIÇÃO DE NÚMERO 0289-2021 COM O TEMA “OS
BANDEIRANTES.
..JCF
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