10 DEZEMBRO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0311-2021 TEMA:

A TRANSAMAZÔNICA UMA OBRA FARAONICAE  INACABADA - 2ª PARTE - JCF

2ª FONTE: https://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/rodovia-transamazonica

COLUNA JCF

DESDE 11/05/2015

                             JCF Clovis -  Tradição e Cultura                            

Viajando pela historia e cultura

0311-2021 –  A TRANSAMAZÔNICA  - PARTE 2

Rodovia Transamazônica

História da Rodovia Transamazônica

Muito se tem discutido sobre o significado nacional e internacional dessa grande rodovia, planejada para a conquista definitiva da região amazônica ao complexo de civilização que contribuímos para a grande aventura do homem em seus objetivos de triunfo sobre a natureza e sua potencialidade terrena.

Em que pese a opinião negativista de alguns ecologistas, não há dúvida que a construção desta imensa estrada possibilitará, ao lado de outros recursos, criar na Amazônia uma área humanizada, fruto de vontade e da civilização tecnológica dos tempos em que vivemos.

O Presidente Médici tomou a ousada decisão de iniciar este empreendimento, vencendo a indiferença, as dúvidas e as hesitações de muitos brasileiros, para permitir o domínio do homem sobre a mais discutida, cobiçada e controvertida área tropical do mundo.

O Professor Arthur Cezar Ferreira Reis, antigo governador do Estado do Amazonas e um dos mais profundos conhecedores daquela região, acaba de coordenar a publicação de um  interessante livro sobre a Transamazônica (Rio, Ed. Conquista, 1976), no qual, seus autores procuram oferecer aos leitores interessados pelo assunto uma informação esclarecedora, fiéis a verdade e, com a mais alta preocupação de, sem ufanismo comprovar o fundamento da política que vem sendo projetada e executada.

A construção desta rodovia constitui uma das mais audaciosas tarefas da nossa engenharia. Com aproximadamente 4.572 km, ela parte de João Pessoa e Recife, encontra-se em Picos, no Piauí e segue até Cruzeiro do Sul, no Acre. Quando o governo peruano terminar sua maior estrada, o Oceano Atlântico estará unido ao Pacífico por uma única rodovia.

No nordeste brasileiro, ela atravessa três zonas com características diferentes quanto as condições naturais: a faixa litorânea e as zonas do agreste e a sertaneja.

Nesta região, a Transamazônica atravessa duas áreas climáticas diferentes: uma de clima semiárido, a sudeste do estado do Piauí e uma de clima tropical, abrangendo parte da região da “cuestas” e toda a região das chapadas. Já na Amazônia, a rodovia atravessa uma jovem planície sedimentar, disposta entre o rio Amazonas e um antigo e pouco elevado planalto cristalino (planalto brasileiro).

As principais áreas aluviais percorridas São as dos rios Tapajós e Madeira.

Esta planície inundável apresenta duas espécies de terrenos: o igapó e a várzea.

O elemento da paisagem que mais impressiona a quem viaja pela região é a floresta equatorial, constituída quase sempre por árvores de grande porte. No entanto, interrompem a Hiléia manchas de campos naturais, relativamente pequenos e outros São campos de Várzea. É rica a fauna aquática e terrestre. Possuindo zonas de condições climáticas diferentes, ela está sujeita a vários regimes pluviométricos.

No Estado do Acre a Transamazônica atravessa as bacias do Purus e do Juruá (esses rios São os mais importantes afluentes do Solimões).

Abre-se, agora, na Amazônia, o caminho terrestre, pois até então, toda a sua vida se vinha realizando com a presença humana montada as margens dos rios e lagos. Tudo corria em função dos caminhos fluviais. Assim, o rio Amazonas, os governantes portugueses chamavam-no de “estrada real”. Lá o rio comandava a vida, na expressão de Leandro Tocantins.

Milhares de pessoas já começam a ser fixadas na região amazônica, atendendo os fluxos migratórios que partem de diversos recantos do país, formando agrovilas e agrópolis, estas últimas já com maiores implementos socioeconômicos. São ricos os depósitos minerais da região que a rodovia atravessa.

Com a Transamazônica conquistaremos a hinterlándia brasileira, servindo ao ideal nacional e ao continente de integração material. econômica e cultural, tudo isto a serviço da humanidade.

Fonte: www.alternativamedicina.com

Rodovia Transamazônica

HISTÓRICO

A BR-230, desde seu extremo leste, no município de Cabedelo, estado da Paraíba, corta sete estados (Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas) até chegar a Lábrea, cidade no coração da Amazônia.

Atualmente, a BR-230 tem, segundo dados de guias rodoviários, 2.656 km asfaltados e 1.577 km de terra, totalizando 4.233 km entre Cabedelo/PB e Lábrea/AM. Fazendo parte dela e planejada pelo governo federal para integrar melhor a região Norte, a Transamazônica foi inaugurada em 30 de agosto de 1972.

Uma estrada para ser vista da Lua. 4.000 Kms de moto na maior Floresta Tropical do Mundo. A Polemica Transamazonica.Histórias de garimpo, índios hostis, assaltos em cabeceiras de pontes, animais selvagens, o sul do Amazonas berço das onças, malária e um estado sem lei (Pará).

VOU ABORTAR ESTA EDIÇÃO E RETORNAR EM UMA PRÓXIMA EDIÇÃO PARA FINALIZAR O TEMA...JCF

 


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