05 DE JANEIRO DE 2022 -+ COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0003-2022 - TEMA BURLE MAX...JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0003/2022
– BURE MAX
05/01/21022
– NESTA EDIÇÃO Nº 0003-20222 FAREI O REGISTRO DASOBRAS E VIDA DE BURE MAX ......JCF
1ª
FONTE: https://braziljournal.com/burle-marx-no-bronx-uma-homenagem-a-exuberancia
Biografia
Burle Marx (São Paulo SP 1909 - Rio de Janeiro RJ 1994)
Paisagista, arquiteto, desenhista, pintor, gravador, litógrafo,
escultor, tapeceiro, ceramista, designer de joias e decorador.
Roberto Burle Marx foi um artista plástico brasileiro,
renomado internacionalmente ao exercer a profissão de arquiteto-paisagista.
Viveu no Rio de Janeiro durante a infância, mudou-se com a família
para a Alemanha em 1928. Em Berlim, estuda canto e se integra à vida
cultural da cidade, frequenta teatros, óperas, museus e galerias de arte. Entra
em contato com as obras de Vincent van Gogh (1853-1890), Pablo Picasso (1881-1973)
e Paul Klee (1879-1940). Em 1929, frequenta o ateliê de pintura de Degner
Klemn.
Nos jardins e museus botânicos de Dahlen, em Berlim, entusiasma-se ao encontrar exemplares da flora brasileira. De volta ao Brasil, faz curso de pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), Rio de Janeiro, entre 1930 e 1934, onde é aluno de Leo Putz (1869-1940), Augusto Bracet (1881-1960) e Celso Antônio (1896-1984). Em 1932, realiza seu primeiro projeto de jardim para a residência da família Schwartz, no Rio de Janeiro, a convite do arquiteto Lucio Costa (1902-1998), que realiza o projeto de arquitetura com Gregori Warchavchik (1896-1972). Entre 1934 e 1937, ocupa o cargo de diretor de parques e jardins do Recife, Pernambuco, onde passa a residir. Nesse período, vai com freqüência ao Rio de Janeiro e tem aulas com Candido Portinari
Candido Portinari (1903-1962)
e com o escritor Mário de Andrade (1893-1945), no Instituto de Arte da
Universidade do Distrito Federal. Em 1937, retorna ao Rio de Janeiro e trabalha
como assistente de Candido
Portinari.
O final da década de 1930 arca a integração de sua obra
paisagística à arquitetura moderna, época em que o artista experimenta formas
orgânicas e sinuosas na elaboração de seus projetos. Sua paixão por plantas
remonta à juventude, quando se interessa por botânica e jardinagem, mas é em
1949 que Roberto Burle Marx organiza uma grande coleção, quando adquire um
sítio de 800.000 m², em Campo Grande, Rio de Janeiro. Em companhia de botânicos,
realiza inúmeras viagens por diversas regiões do país, para coletar e catalogar
exemplares de plantas, reproduzindo em sua obra a diversidade fitogeográfica
brasileira.
A influência da Alemanha
Nascido em São Paulo (SP) e falecido no Rio de Janeiro. Radicando-se com a família no Rio de Janeiro, aos quatro anos de idade, seguiu para a Alemanha em 1928, demorando-se cerca de dois anos. Foi nas estufas do Jardim Botânico de Dahlem, Berlim, que paradoxalmente teve a revelação da opulenta flora tropical brasileira. Retornando em 1929 ao Rio de Janeiro, matriculou-se na Escola Nacional de Belas-Artes, que frequentou por pouco tempo. Conta ele: Quanto a Leo Putz, quando foi contratado por Lúcio Costa para ser professor da Escola de Belas Artes, muitas vezes servi de intérprete, porque não sabia falar o português. A primeira grande lição que tive com ele, foi quando fizemos uma viagem a Angra dos Reis. Leo Putz, que pintava de uma maneira expressionista alemã, da Escola de Munique, diante da minha surpresa ante uma interpretação do que ele via e do que ele pintava, me disse que a natureza era um pretexto para se fazer as divagações pictóricas da cor. Repulsa ao academicismo Se Leo Putz assim o entusiasmou, outra é contudo sua opinião sobre o tipo de ensinamento artístico que recebeu na Escola: As lições que tive na Escola de Belas Artes eram lições acadêmicas, com professores medíocres, a começar pelo Bracet. Quando cheguei da Europa - fui em 1928 e voltei em 1929 - nos últimos dias que passei em Berlim fui a uma galeria e vi pela primeira vez um Picasso. Levei um choque! Vi também Paul Klee, Matisse, Picasso da fase cor-de-rosa e outros. Aquilo foi como um soco que recebi, e não poderia deixar de guardar eu queria me desfazer dessas impressões, mas era aquilo que me chamava a atenção. Quando me matriculei para as aulas de pintura na Escola de Belas Artes, Bracet depois me expulsou de aula, porque eu falava de Gauguin e ele dizia que eu estava pervertendo os alunos. Ele dava receita de como se deve pintar: pele branca, carmim, ocre, como se com isso se resolvesse o problema colorístico.»
Vocação manifesta para o
paisagismo
Quando,
com a exoneração de Lúcio Costa da direção da Escola, Leo Putz e os demais
professores de orientação moderna se retiraram do corpo docente, Burle-Marx
abandonou o curso e se inscreveu na aula particular do escultor Celso Antônio,
com quem aliás não experimentou progressos. Ao contrário, muito aprendeu com o
botânico Melo Barreto, orientando-se desde então cada vez mais para o
paisagismo. Em 1933 criou seu primeiro jardim, para uma casa projetada por
Lúcio Costa no ano seguinte seria nomeado diretor de Parques e Jardins de
Recife, desenhando para a capital pernambucana uma série de praças e jardins
públicos e nela criando, em 1937, o primeiro parque ecológico nacional. Por
volta de 1935, tornou-se aluno de Portinari na Universidade do Distrito Federal,
sofrendo, como tantos jovens pintores da época, a influência do mestre, que a
recente consagração nos Estados Unidos da América, transformara numa espécie de
artista oficial do Brasil.
VOU ABORTAR ESTA EDIÇÃO
RETORNANDO EM OUTRA BEM PRÓXIMA PARA CONCLUSÃO DO TEMA...JCF
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