25 DE MARÇO DE 2022 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0197-2022 "TEMA" - A HISTORIA DE ROMA...JCF;;;

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00197-2022 – ROMA ANTIGA – SUA HISTORIA

 

25/MARÇO/2022 – EDIÇÃO Nº 00197-2022...JCF

1ª fonte: História de Roma – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

História de Roma

 

A história de Roma remonta a 753 a.C., com a fundação de um pequeno povoado na península Itálica. Embora a fundação tenha ocorrido no século VIII a.C., o mais antigo registro escrito é o estabelecido pelo historiador Marco Terêncio Varrão (116 a.C. - 27 a.C.) durante o reino de Augusto, cerca de 500 anos após o fato.

387 a.C.: Os Gauleses invadem Roma. Saque de Roma

história de Roma remonta a 753 a.C., com a fundação de um pequeno povoado na península Itálica. Embora a fundação tenha ocorrido no século VIII a.C., o mais antigo registro escrito é o estabelecido pelo historiador Marco Terêncio Varrão (116 a.C. - 27 a.C.) durante o reino de Augusto, cerca de 500 anos após o fato. Com o tempo, Roma tornou-se o centro de uma vasta civilização que dominou a região mediterrânica durante séculos, e que seria derrubada por algumas tribos germânicas, dando início à era historiográfica da Idade Média. Tornou-se a sede da Igreja Católica e, por pressão das circunstâncias políticas, seria obrigada a ceder parte de si, no seu interior, para formar um Estado independente, a Cidade do Vaticano. Continuou, no entanto, a desempenhar um papel importante na política global, tal como o fez na história e cultura dos povos europeus durante milênios.

Roma Antiga

Ver artigo principal: Roma Antiga

Cronologia romana

Reino de Roma
e República Romana

753 a.C.

Segundo a lenda, Rômulo e Remo fundam Roma.

753 a 509 a.C.

Reino de Roma.

509 a 500 a.C.

Criação da República Romana.

387 a.C.

Os Gauleses invadem Roma. Saque de Roma

264 a 146 a.C.

Guerras Púnicas.

146 a 44 a.C.

Guerras civis romanas. Surgimento MárioSulaPompeu e Júlio César.

44 a.C.

Assassinato de Júlio César

Roma Antiga foi uma civilização que se desenvolveu a partir da cidade-Estado de Roma, fundada na península Itálica durante o século VIII a.C. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar um vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de fatores sócio-políticos iria agravando o seu declínio, e o império seria dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passo

de Constantinopla passou a ser referida como Império Bizantino a partir de 476, data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.

 

Origem

Ver artigo principal: Fundação de Roma

etimologia do nome da cidade é incerta, e são várias as teorias que nos chegam desde a Antiguidade. A menos provável indica-nos que derivaria da palavra grega Ρώμη (Róme), que significa "bravura", "coragem". A mais provável é a ligação com a raiz *rum-, "seios", com possível referência a uma loba (em latimlupa) que teria adotado os gémeos Rómulo e Remo que, segundo se pensa, seriam descendentes dos povos de Lavínio. Rómulo mataria o seu irmão e fundaria Roma.

Nas últimas décadas, os progressos na língua etrusca e na arqueologia na Itália reduziram as probabilidades destas teorias, introduzindo novas hipóteses possíveis. Sabe-se, atualmente, que o etrusco era falado desde a região que se tornaria mais tarde na província romana de Récia, nos Alpes, até à Etrúria, incluindo o Lácio e toda a região para Sul, até Cápua. As tribos itálicas entraram no Lácio a partir de uma região montanhosa no centro da península Itálica, vindos da costa oriental. Apesar das circunstâncias da fundação de Roma, a sua população original era, por certo, uma combinação da civilização etrusca e povos itálicos, com uma provável predominância de etruscos. Gradualmente, a infiltração itálica aumentaria, ao ponto de predominar sobre os Etruscos; i.e., as populações etruscas seriam assimiladas pelas itálicas, dentro e fora de Roma.

Os Etruscos dispunham da palavra Rumach, "de Roma", de onde pode ser extraído "Ruma". Adiante na etimologia, tal como na maioria das palavras etruscas, permanece desconhecido. Que talvez possa significar "teta" é pura especulação. As associações mitológicas posteriores colocam em dúvida esse significado; afinal, nenhum dos colonizadores originais foi criado por lobos, e é pouco provável que os fundadores tivessem tido algum conhecimento sobre este mito acerca deles mesmos. O nome, Tibério, pode perfeitamente conter o nome do Tibre (em italianoTevere). Acredita-se atualmente que o nome provenha de uma nome etrusco, Thefarie, e nesse caso o Tibre derivaria de *Thefar.

Primeiros povos itálicos

Roma cresceu com a sedentarização dos povos no monte Palatino até outras colinas a oito milhas do mar Tirreno, na margem sul do rio Tibre. Outra destas colinas, o Quirinal, terá sido, provavelmente, um entreposto para outro povo itálico, os Sabinos. Nesta zona, o Tibre esboça uma curva em forma de "Z" contendo uma ilha que permite a sua travessia. Assim, Roma estava no cruzamento entre o vale do rio e os comerciantes que viajavam de norte a sul pelo lado ocidental da península.

A data tradicional da fundação (21 de abril de 753 a.C.) foi convencionada bem mais tarde, no final da República por Públio Terêncio Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete mitológicos reis. Foram, no entanto, descobertas peças arqueológicas que indicam que a área de Roma poderá já ter estado habitada tão cedo quanto 1 400 a.C.. Estas descobertas arqueológicas também confirmaram que no século VIII a.C., na área da futura Roma, houve duas povoações fortificadas, os Rumi, no monte Palatino, e os Titientes, no Quirinal, e, mais a norte, os Luceres, que viviam nos bosques. Eram estas apenas três das numerosas comunidades itálicas que existiram no primeiro milénio a.C. na região do Lácio, uma planície na península Itálica. No entanto, desconhecem-se as origens destes povos, embora se admita que possam descender dos indo-europeus que migraram do Norte dos Alpes na segunda metade do segundo milénio a.C., ou de uma eventual mistura destes povos com outros povos mediterrânicos, talvez do Norte de África.

No século VIII a.C., os itálicos — Latinos (a Oeste), Sabinos (no vale superior do Tibre), Úmbrios (no nordeste), Samnitas (no Sul), Oscos e outros — partilhavam a península com outros grandes grupos étnicos: os Etruscos do norte e os Gregos do sul.

Os Etruscos estavam estabelecidos a norte de Roma, na Etrúria (uma zona correspondente ao atual. norte do Lácio e Toscana). Teriam sido eles uma grande influência na cultura romana, como claramente demonstrado pela origem etrusca dos sete reis mitológicos.

Entre 750 a.C. e 550 a.C., os Gregos teriam já fundado várias colónias a Sul da península (que os romanos mais tarde designariam por Magna Grécia), como CumasNeápolis e Tarento, bem como nos dois terços orientais da Sicília.

Domínio etrusco

Tumba etrusca

Após 650 a.C., os Etruscos tornaram-se dominantes na península Itálica, expandindo-se para o centro-norte da região. Alguns historiadores modernos consideram que a este movimento estava associado o desejo de dominar Roma e talvez toda a região do Lácio, embora o assunto seja controverso. A tradição romana apenas nos informa que a cidade foi governada por sete reis de 753 a.C. a 509 a.C., iniciando-se com o mítico Rómulo que, juntamente com o seu irmão, Remo, teriam fundado Roma. Sobre os últimos três reis, especialmente Tarquínio Prisco e Tarquínio, o Soberbo, informa-nos ainda que estes seriam de  de origem etrusca — segundo

 fontes literárias antigas, Prisco seria filho de um refugiado grego e de uma mãe etrusca — e cujos nomes se referem a Tarquinia.

 

O valor historiográfico da lista de reis é, contudo, dúbio, embora os últimos reis pareçam ter sido figuras históricas. Crê-se, também — embora contestado em controvérsia — que Roma teria estado sob influência etrusca durante quase um século, durante este período. Sabe-se, porém, que nestes anos foi construída uma ponte designada Ponte Sublício,[4] que viria a substituir um baixio do rio Tibre utilizado para a sua travessia, e a Cloaca Máxima, o sistema romano de esgotos, obras de engenharia com um traçado típico da civilização etrusca. Do ponto de vista técnico e cultural, os Etruscos são considerados como o segundo maior impacto no desenvolvimento romano, apenas suplantados pelos Gregos.

fontes literárias antigas, Prisco seria filho de um refugiado grego e de uma mãe etrusca — e cujos nomes se referem a Tarquinia.

 

O valor historiográfico da lista de reis é, contudo, dúbio, embora os últimos reis pareçam ter sido figuras históricas. Crê-se, também — embora contestado em controvérsia — que Roma teria estado sob influência etrusca durante quase um século, durante este período. Sabe-se, porém, que nestes anos foi construída uma ponte designada Ponte Sublício,[4] que viria a substituir um baixio do rio Tibre utilizado para a sua travessia, e a Cloaca Máxima, o sistema romano de esgotos, obras de engenharia com um traçado típico da civilização etrusca. Do ponto de vista técnico e cultural, os Etruscos são considerados como o segundo maior impacto no desenvolvimento romano, apenas suplantados pelos Gregos.

No virar para o século V a.C., Roma uniu-se às cidades latinas como medida defensiva das incursões dos Sabinos. Vencedora da Batalha do Lago Regilo, em 493 a.C., Roma estabeleceu novamente a supremacia sobre as regiões latinas que perdera com a queda da monarquia. Após séries de lutas, a supremacia veio a consolidar-se em 393 a.C., com a subjugação dos Volscos (volsci) e dos Équos (aequi). No ano anterior, já teriam resolvido a ameaça dos vizinhos Veios, conquistando-os. A potência etrusca estava agora confinada exclusivamente à sua própria região, e Roma tornara-se na cidade dominante do Lácio. No entanto, em 387 a.C., Roma seria saqueada pelos Gauleses liderados por Breno, que já  tinha sido bem-sucedido na invasão da Etrúria. Esta ameaça seria rapidamente resolvida pelo cônsul Marco Fúrio Camilo, que derrotou Breno em Túsculo pouco depois.

Para assegurar a segurança do seu território, Roma empenhou-se na reconstrução dos edifícios e tornou-se ela própria a invasora, ao conquistar a Etrúria e alguns territórios aos gauleses, mais a norte. Em 345 a.C., Roma voltou-se para sul, a combater outros latinos, na tentativa de assegurar o seu território contra posteriores invasões. Neste quadrante, o seu principal inimigo eram os temidos samnitas que já haviam derrotado as legiões em 321 a.C.

Apesar desses e outros contratempos temporais, os Romanos prosseguiram a sua expansão casual de forma equilibrada. Em 290 a.C., Roma já controlava mais de metade da península Itálica e, durante esse século ainda, os Romanos apoderaram-se também das poleis da Magna Grécia mais a sul.

tinha sido bem-sucedido na invasão da Etrúria. Esta ameaça seria rapidamente resolvida pelo cônsul Marco Fúrio Camilo, que derrotou Breno em Túsculo pouco depois.

Para assegurar a segurança do seu território, Roma empenhou-se na reconstrução dos edifícios e tornou-se ela própria a invasora, ao conquistar a Etrúria e alguns territórios aos gauleses, mais a norte. Em 345 a.C., Roma voltou-se para sul, a combater outros latinos, na tentativa de assegurar o seu território contra posteriores invasões. Neste quadrante, o seu principal inimigo eram os temidos samnitas que já haviam derrotado as legiões em 321 a.C.

Apesar desses e outros contratempos temporais, os Romanos prosseguiram a sua expansão casual de forma equilibrada. Em 290 a.C., Roma já controlava mais de metade da península Itálica e, durante esse século ainda, os Romanos apoderaram-se também das poleis da Magna Grécia mais a sul.


Segundo a lenda, Roma tornou-se numa República em 509 a.C., quando um grupo de aristocratas expulsou Tarquínio, o Soberbo. No entanto, foram necessários vários séculos até Roma assumir a forma monumental com que é popularmente concebida. Durante as Guerras Púnicas, entre Roma e o grande império mediterrânico de Cartago, o estatuto de Roma aumentou mais ainda, já que assumia cada vez mais o papel de uma capital de um império ultramarino pela primeira vez. Iniciada no século II  a.C., Roma viveu uma significativa explosão populacional, com os agricultores ancestrais a trocarem as suas terras pela grande cidade, com o advento das quintas operadas por escravos obtidos durante as conquistas, os latifúndios.



BASÍLICA DE SÃO PEDRO...JCF

2ª fonte: Toda a História da Roma Antiga (resumo) - Toda Matéria (todamateria.com.br)

Roma Antiga

Juliana Bezerra

 cidade de Roma nasceu como uma pequena aldeia e se tornou um dos maiores impérios da Antiguidade.

Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, Roma era o centro da vida política e econômica da região.

Fundação de Roma

A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.

Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.


Roma Antiga: origem e períodos históricos

 

De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Na região, desenvolveu-se uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, naquela época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.


A religião era politeísta e adotava deuses semelhantes aos dos gregos, porém, com nomes diferentes. Nas artes, destacavam-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.


Detalhe da pintura de Rubens que retrata Rômulo e Remo amamentados por uma loba

 

Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar Amúlio.

Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.

Na realidade, Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-Estado.

República Romana

República Romana (em latimRes Pvblica Romana) foi um período da antiga civilização romana onde o governo operou como uma república. Começou com a queda da monarquia, tradicionalmente datada cerca de 509 a.C., e sua substituição pelo governo chefiado por dois cônsules, eleitos anualmente pelos cidadãos e aconselhados pelo senado. Uma complexa constituição gradualmente foi desenvolvida, centrada nos princípios de uma separação dos poderes e de freios e contrapesos. Exceto em tempos de terrível emergência nacional, ofícios públicos foram limitados por um ano, de modo que, em teoria ao menos, nenhum indivíduo exercesse poder absoluto sobre seus concidadãos.

A sociedade era hierárquica. A evolução da constituição da República Romana foi pesadamente influenciada pela luta entre os patrícios, aristocratas proprietários de terra, que traçaram sua ancestralidade no início da história do Reino de Roma, e os plebeus, os cidadãos muito mais numerosos. Com o tempo, as leis que deram aos patrícios direitos exclusivos de acesso aos mais altos ofícios foram revogadas e enfraquecidas, e as principais famílias plebeias tornaram-se membros plenos da aristocracia. Os líderes da república desenvolveram uma forte tradição e moralidade que exigia serviço público e patrocínio na paz e na guerra, tornando os sucessos políticos e militares indissociáveis.

Durante os primeiros dois séculos de sua existência a república expandiu-se através de uma combinação de conquista e aliança, da Itália central para a península Itálica inteira. Pelo século seguinte, incluía o Norte da África, a Península IbéricaGrécia, e o que é hoje o sul da França. Dois séculos após isso, em direção ao fim do século I a.C., incluía o resto da moderna França, e muito do Mediterrâneo Oriental. Por esta altura, apesar das restrições tradicionais e legais da república contra qualquer aquisição individual de poderes políticos permanentes, a política foi dominada por um pequeno número de líderes romanos, com suas alianças pontuadas por uma série de guerras civis. O vencedor de uma destas guerras civis, Otaviano (mais tarde conhecido como Augusto) reformou a república como um principado, com ele mesmo como o "primeiro cidadão" (príncipeprinceps). O senado continuou a sentar e debater. Magistrados anuais foram eleitos como antes, mas as decisões finais em assuntos de política, guerra, diplomacia e nomeações foram privilégios de Augusto através de   seu manejo de um número de separados poderes simultaneamente. Um de seus muitos títulos foi imperator do qual o título "imperador" derivou, e é costumeiramente chamado o primeiro imperador romano.

A República Romana nunca foi restaurada, mas também nunca foi formalmente abolida (o termo res publica continuou a ser usado para referir-se ao aparato do Estado), assim a data exata da transição para o Império Romano é um assunto de interpretação. Historiadores variadamente propuseram a nomeação de Júlio César como ditador perpétuo em 44 a.C., a derrota de Marco Antônio na Batalha de Ácio em 31 a.C., e a concessão de poderes extraordinários para Otaviano sob o primeiro assentamento e sua adoção do título de Augusto em 27 a.C., como o evento que define o fim da república.

ATÉ A PRÓXIMA...JCF

 


 





 


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