27 DE ABRIL DE 2022 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0230-2022 - TEMA A BANDEIRA DE MINAS GERAIS - HISTÓRIA,,,JCF
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pela historia e cultura
0229
– A HISTORIA DA BANDEIRA DE MINAS GERAIS
NESTA EDIÇÃO DE Nº 0229-2022 REGISTRAREI A
HISTORIA DA BANDEIRA DE MINAS GERAIS
Fonte: Bandeira
de Minas Gerais – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Liberdade
ainda que tardia
Era um projeto para uma bandeira nacional, de autoria dos inconfidentes
mineiros e instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerais pela lei
estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963. Tal como descrita no artigo 2 daquela
lei, a bandeira é formada por um retângulo com vinte módulos de comprimento por
14 módulos de altura ...
Bandeira de Minas
Gerais
A bandeira do estado de Minas Gerais é um dos símbolos
oficias do estado brasileiro de Minas Gerais.
2ª2
2ª FONTE: a
historia da bandeira de minas gerais - Pesquisar (bing.com)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. ... A bandeira do
estado de Minas Gerais é um dos símbolos oficias do estado brasileiro de Minas
Gerais . Era um projeto para uma bandeira nacional, de autoria dos
inconfidentes mineiros e instituída como bandeira oficial do estado de Minas
Gerais pela lei estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963.
Bandeira
de Minas Gerais – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Minas_Gerais
História da bandeira de Minas: conheça a origem e o
significado da nossa bandeira
A relação da bandeira de Minas com a Inconfidência Mineira
A tradução da frase em latim estampada na bandeira de Minas é
“liberdade ainda que tardia”, que seria o lema da Inconfidência Mineira. Esse
foi um dos principais movimentos ocorridos na história de Minas, organizado por
uma pequena elite de Vila Rica (atual Ouro Preto), que incluía intelectuais, religiosos,
militares e fazendeiros.
A Inconfidência, também chamada de Conjuração Mineira, visava a independência do estado em relação à Coroa Portuguesa. O
estopim que fez eclodir a revolta foi a “derrama”, uma operação
fiscal realizada para cobrar impostos atrasados. Do ouro extraído em nossas
terras, deveria ser pago anualmente 30% ou ⅕ valor, motivo pelo qual esse imposto ficou conhecido como
Quinto.
Quando não era pago devidamente e os valores atrasados se
acumulavam, a Coroa Portuguesa fazia a “derrama”, confiscando até mesmo os bens
dos devedores. Os líderes do movimento, portanto, eram os endividados com o
real erário Português, e também pretendiam angariar apoio popular na luta
anticolonial para transformar o Brasil em uma República.
No entanto, há historiadores que defendem a tese de
que, na verdade, os inconfidentes pretendiam construir um Estado independente,
de modo a garantir o controle do espaço político e social da região, com a
emancipação dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro (pois precisavam de
uma saída para o mar e a capital do país ainda era lá).
O alferes (patente que equivale a tenente) Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi considerado um dos principais líderes dos inconfidentes, o que também é questionado por historiadores, que sugerem que a participação dele teria sido secundária. Contudo, por ter sido o único que
assumiu sua participação na conspiração, foi condenado à pena de
morte, o que contribuiu para torná-lo uma espécie de mártir na história.
Tiradentes é o único brasileiro cuja data de morte virou feriado nacional (21
de abril).
A concepção da bandeira de Minas já foi atribuída a ele, que
teria sugerido o triângulo em alusão à Sagrada Trindade (liberdade, igualdade e
fraternidade), ligada à maçonaria. Esses também eram os ideais da Revolução
Francesa. Embora tenha ocorrido no mesmo ano (1789) e já tenha sido apontada
como uma das influências da Inconfidência Mineira, na verdade ela aconteceu
depois. O que se pode dizer é que ambas foram influenciadas pelos
ideais do Iluminismo.
A bandeira de Minas teria sido criada para ser adotada após a
Independência, que só ocorreu, de fato, 33 anos após a Inconfidência Mineira,
em 1822. Já a República foi proclamada alguns anos mais tarde, em 1889.
A origem da frase “Libertas Quæ Sera Tamen”
O autor da frase da bandeira de Minas seria o poeta Inácio José de Alvarenga Peixoto, mais conhecido pelos seus dois últimos sobrenomes. Ele também foi um dos inconfidentes e teria se inspirado em um verso das Bucólicas (1.27), do grande poeta romano Virgílio: “Libertas, quæ sera tamen, respexit inertem“, cuja tradução é “Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte”.
Há controvérsias sobre a
tradução de “Libertas Quæ Sera Tamen”, que para alguns seria “Liberdade ainda
que tardia, todavia…”, o que não faria sentido. Então, para os que defendem
essa tradução a frase correta para a bandeira seria “Libertas Quæ Sera”, sem o
“Tamen”. Certo ou errado, assim perderíamos o famoso meme do “Bão Tamen” usando
a bandeira de Minas e fazendo um trocadilho com o sotaque
mineiro.
Antes que se chegasse à
frase escolhida, no entanto, outras sugestões foram consideradas (todas em
latim). Cláudio Manuel da Costa sugeriu os lemas: “Libertas a quo spiritu”
(Liberdade do espírito) e “Aut libertas aul nihil” (Ou liberdade ou nada). Como
podemos notar, o que havia em comum entre todos eles era a palavra “liberdade”,
que de toda forma estaria na bandeira de Minas Gerais.
A escolha das cores da bandeira de Minas
O esboço inicial da bandeira teria sido feito pelo poeta Cláudio
Manuel da Costa, um dos principais articuladores da Inconfidência Mineira. Em
seu desenho, ele propôs três triângulos nas cores da bandeira francesa — fundo
branco, representando o Poder Executivo; azul, representando o Poder
Legislativo e vermelho, representando o povo — e, no meio, um índio rompendo
grilhões.
Tiradentes é que teria sugerido o triângulo único e a cor
escolhida inicialmente seria o verde, simbolizando a Revolução Francesa. Embora
não haja consenso a respeito, o vermelho teria prevalecido de modo a
representar o ideal revolucionário.
Ao que parece, a bandeira “definitiva” foi uma junção das
sugestões de Cláudio Manuel da Costa (fundo branco), Tiradentes (triângulo
único) e Alvarenga Peixoto (frase).
Controvérsias históricas à parte, a bandeira de Minas é linda demais, né não?
Aproveite a visita em nosso blog e conheça agora também os 8 patrimônios imateriais de Minas Gerais!
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