25 DE ABRIL DE 2022 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - JCF
COLUNA
JCF – TRADIÇÃO E CULTURA
JCF Clovis -
Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
00178-2022
– A REVOLUÇÃO MEXICANA
1ª
PARTE...JCF
11/03/20222021 – Nesta edição nº 0178-2022
farei o registro da REVOLUÇÃO MEXICANA – ...
1ª FONTE: Revolução Mexicana
- Só História (sohistoria.com.br)
Revolução Mexicana
A Revolução Mexicana foi um
grande movimento armado que começou em 1910 com uma rebelião liderada por
Francisco I. Madero contra o antigo autocrata general Porfirio Diaz. Foi a
primeira das grandes revoluções do século XX.
Esta revolução foi caracterizada
por uma variedade de líderes de cunho socialista, liberal, anarquista,
populista, e em prol do movimento agrário.
Causas
A elite agrária predominava
completamente no México, sempre determinando quem seria o governante
máximo. Em 1876 assumiu Porfírio Dias, que governou de forma ditatorial. Mesmo
tendo havido um pequeno desenvolvimento industrial durante o período em que
esteve à frente do país, a elite agrária permaneceu no poder, pois a base
econômica continuou a ser a exportação de produtos agrícolas e de minérios.
Porfírio Diaz governou o México por
mais de trinta anos. Mantinha-se uma aparência de democracia, pois eram
realizadas eleições periodicamente, mas elas eram manipuladas para que ele
sempre se reelegesse. Em 1910, nas eleições, Diaz novamente foi eleito, porém
seu opositor, Francisco Madero conseguiu rebelar a população e assumiu, com a
promessa de realizar a tão esperada reforma agrária.
Francisco I. Madero
Tal promessa, no
entanto, não foi cumprida agravando ainda mais a já péssima condição de vida
dos camponeses. Liderados então por Emílio Zapata e Pancho Villa, eles
iniciaram a luta contra Madero, conseguindo tirá-lo do poder. Posteriormente,
derrubaram também o seu sucessor, o general Huerta.
Revolução Mexicana (continuação)
Primeiramente, Zapata e Villa propunham
a expropriação dos latifúndios (inclusive os pertencentes à Igreja) para
posterior divisão entre camponeses; o reconhecimento dos direitos indígenas
sobre as terras que lhes haviam sido tomadas e a nacionalização das terras
daqueles que fossem considerados inimigos da revolução.
Nas eleições de 1914, o latifundiário
Carranza, apoiado pelos Estados Unidos, foi eleito presidente. Sua principal
promessa era a elaboração de uma nova Constituição, que, de fato, foi aprovada
em 1917.
Revolucionários mexicanos.
Sentado, à esquerda, Pancho Villa e, à direita, Zapata
A nova Constituição, aparentemente
liberal, caracterizava-se por conceder ao Estado do direito de expropriar
terras, caso fosse utilizá-las para benefício público, ao mesmo tempo que
reconhecia os direitos dos índios sobre as terras de uso comum. No campo das
relações de trabalho, criou-se o salário mínimo e determinou-se que a duração
da jornada de trabalho seria de oito horas. A Igreja Católica foi sensivelmente
abalada em seu poder com a separação entre Estado e Igreja.
Para garantir que Carranza fosse bem-sucedido
em seu governo, os Estados Unidos chegaram a invadir o território mexicano em
uma tentativa de prender Pancho Villa.
A morte de Zapata, assassinado em 1919,
e de Pancho Villa, morto em 1923, foi um golpe duro para os camponeses. O
governo norte-americano pressionava para que as reformas fossem
implantadas rapidamente, a fim de evitar novos problemas. A Igreja Católica,
por sua vez, exercia pressão sobre o governo, porque desejava recuperar o que
havia perdido. Tudo isso levou o processo revolucionário praticamente ao fim.
Em 1929 foi criado o Partido Nacional
Revolucionário (PRN), resultado da unificação das diferentes correntes
revolucionárias, e que seria a base do Partido Revolucionário Institucional
(PRI), criado em 1946. Essa mudança implicou o abandono dos princípios
revolucionários de 1910.
Apesar da significativa reforma
agrária implementada pela Revolução, com o tempo os camponeses perderam muitas
terras que haviam conquistado. As dificuldades em conseguir uma produção em
larga escala e a baixo custo, as dívidas bancárias, a concorrência dos produtos
agrícolas norte-americanos e a maior mecanização das propriedades mais modernas
acabaram por inviabilizar a pequena propriedade.
A luta dos camponeses mexicanos
pela terra se estende até os dias atuais, como acontece, aliás, em outros
países da América latina, inclusive no Brasil. No México, na última década do
século XX, essa luta foi a retomada de forma mais intensa com a criação
do Exército Zapatista de Libertação Nacional, na província de Chiapas. O nome
desse movimento é uma homenagem a Emiliano Zapata, um dos líderes mais
expressivos da Revolução de 1910.
Bandeira do EZLN (Exército
Zapatista de Libertação Nacional)
ÁLGUMASIMAGENS DA REVOLUÇÃO
MEXICANA...JCF
Revolucionários mexicanos. Sentado, à esquerda, Pancho Villa e, à direita, Zapata
A Revolução
Mexicana foi um conflito armado que teve lugar no México, com início em 20 de
novembro de 1910. Historicamente, costuma ser descrita como o acontecimento
político e social mais importante do século XX no México.
Os antecedentes do conflito remontam à situação
do México durante o Porfiriato. Desde 1876 o general Porfírio Díaz liderou o
exercício do poderno p…
2ª fonte: Revolução
Mexicana de 1910. Fatos da Revolução Mexicana (uol.com.br)
Revolução Mexicana de 1910
Revolução
Mexicana de 1910: Emiliano Zapata e os camponeses
No ano de 1910, o México se encontrava sob a liderança
política de Porfírio Díaz, que havia implantado a ditadura no
México no ano de 1876 a 1880 e de 1884 a 1911, permanecendo mais de trinta anos
no poder.
Durante a ditadura porfirista, prevaleceram as grandes
propriedades de terra e a ausência de liberdades democráticas. Porfírio Díaz
conduziu a classe latifundiária a assumir as ideias da burguesia
norte-americana e europeia, negando todas as tradições indígenas mexicanas. A
política de José Porfírio visou valorizar a entrada de capital estrangeiro para
explorar os recursos minerais e vegetais e para fabricar produtos de
exportação.
A Revolução Mexicana teve como luta emblemática a busca
pela revalorização da cultura indígena e a reforma agrária, ou seja, a
distribuição de terras entre os camponeses. Essa necessidade de terras gerou o
início da revolução que tinha como lema “Tierra y Libertad”.
A desapropriação das terras camponesas se iniciou no período colonial
(pelos colonos espanhóis) e continuou no século XIX (com os latifundiários). A
situação se agravou na ditadura de Porfírio, culminando no ódio dos camponeses
que viviam explorados. As pressões da população, da igreja e de uma elite que
fazia oposição aumentaram. Não tendo mais saída, Porfírio Díaz renunciou.
Após a renúncia de Porfírio, Francisco Madero, que era
integrante de uma elite que fazia oposição ao governo anterior, assumiu o poder
no México. Madero conquistou a população mexicana com promessas de reformas
sociais que iriam diminuir a exclusão social – cerca de aproximadamente 70% da
população mexicana era analfabeta.
Com o passar do tempo, o novo governo
não cumpriu com suas promessas, o que foi gerando insatisfação entre os
camponeses que reivindicavam a posse da terra por meio da reforma
agrária. Dois camponeses se destacaram na oposição ao governo de
Madero: Emiliano Zapata e Francisco ‘Pancho Villa’ (líderes
revolucionários camponeses).
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Viajando
pela historia e cultura
00179-2022
– A REVOLUÇÃO MEXICANA
2ª
PARTE...JCF
11/03/20222021 – Nesta edição nº 0179-2022
farei o registro da REVOLUÇÃO MEXICANA – 2ª PARTE ...
Emiliano Zapata se opôs a vários governos sucessivos no México:
primeiro, o governo de Madero; depois, o governo de Victoriano Huerta; e, por
último, o governo de Venustiano Carranza. Zapata acusou Carranza de não
cumprimento da reforma agrária, tão reivindicada pelos camponeses. No ano de
1911, lançou o Plano de Ayala, que reivindicava a reforma agrária mexicana. O
documento se tornou um referencial para a luta pela terra na América Latina.
Villa e principalmente Zapata, além da reforma agrária, tinham como meta
o retorno às origens (uma revalorização da identidade indígena mexicana). Eles
contestavam a transformação dos latifúndios em fazendas modernas
(agroindústrias) e queriam a volta do antigo sistema indígena de comunidades
coletivas (ejidos).
No ano de 1913, Francisco Madero foi assassinado a mando de Victoriano
Huerta, que instalou novamente a ditadura no México. O retorno à ditadura levou
Villa ao norte, e Zapata ao sul, visando a organização de novos movimentos
revolucionários contra as tropas federais. Com o aumento das pressões
populares, Huerta renunciou em 1914, assumindo o poder em seu lugar, por
indicação, Venustiano Carranza, apoiado pelos Estados Unidos.
Uma nova Constituição foi promulgada no México no ano de 1917, o que
levou Carranza às eleições presidenciais, sendo eleito presidente. Esse fato
desagradou bastante as camadas populares e os camponeses, que continuaram os
conflitos contra o governo central. Entretanto, depois da morte de Zapata, em
1919, e de Villa, em 1923, o movimento revolucionário perdeu força, abrindo as
portas para a entrada do liberalismo com o apoio da elite proprietária de
terras.
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