09 DE MAIO DE 2022 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0240-2022 TEMA "A REVOLTA DOS MALÊS
COLUNA
JCF – DESDE 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0240-2022
– A REVOLTA DOS MALÊS
PUBLICADA EM 09 DE MAIO DE 2022
04/05/2022 – MINHA COLUNA
CRIADA EM 15/05/2015 TEM O PERFIL DE PUBLICAR HISTORIA NACIONAL OU
INTERNACIONAIS E SENDO ASSIM ESTA EDIÇÃO Nº 0240 - 2022 TERÁ O REGISTRO DA
REVOLTA DOS MALÊS - BAHIA...JCF
1ª fonte: A
REVOLTA DOS MALÊS - NA BAHIA - Pesquisar (bing.com)
A Revolta dos Malês foi uma revolta popular social de
escravizados africanos ocorrida durante o Império do Brasil, na cidade bahiana
de Salvador em 24 de janeiro de 1835. Considerado como o maior levante de
escravizados da história do Brasil.
2º FONTA: Revolta
dos Malês - Toda Matéria (todamateria.com.br)
1. HISTÓRIA
2. ›
Revolta dos Malês
buscavam principalmente a liberdade religiosa, contudo foi
reprimida pelas tropas imperiais.
Contexto
Histórico
Em meados do século XIX, muitas revoltas ocorreram
no país (Cabanagem, Sabinada, Balaiada, Farroupilha, Conjuração Baiana ou
Revolta dos Alfaiates), decorrente do descontentamento de grande parte da
população, donde os escravos envolvidos buscavam o fim do trabalho forçado, das
humilhações, das torturas, das violências físicas e psicológicas, das péssimas
condições de vida, dos abusos sexuais, e, consequentemente, almejavam o fim da
escravidão no país (concedida pela Lei Áurea, em 1889).
De tal modo, a insatisfação dos escravos se espalhou pela Bahia, tanto
pelo sistema político e econômico (baseada na mão de obra escrava) que reinava
no país, quanto pela liberdade religiosa, posto que que eram obrigados a
participarem dos cultos católicos.
Sem espanto, a revolta dos malês, representou a mobilização de cerca de
1.500 escravos africanos, os quais lutavam pela libertação dos negros de origem
islâmica, ou seja, os escravos muçulmanos. Deste modo, contrariados com a
imposição da religião católica, os “malês” (língua ioruba “imale”, que
significa "muçulmano") se uniram com o intuito de defender e manter o
patrimônio religioso, tal qual suas crenças, cultos, costumes, etc.
Destarte, liderados por Pacífico Licutan, Manuel Calafate e Luis Sanim, a Revolta dos Malês ocorreu no centro de
Salvador, iniciada pelo ataque dos malês ao Exército, que pretendiam libertar
os escravos dos engenhos e tomar o poder.
1. HISTÓRIA
2. ›
Revolta dos Malês
A Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador,
Província da Bahia, na noite de 24 de janeiro de 1835, durante o Brasil
Império, mais precisamente durante o Período Regencial (1831 a 1840),
representou uma rápida rebelião organizada pelos escravos de origem islâmica
(sobretudo das etnias hauçá e nagô), os quais buscavam principalmente a
liberdade religiosa, contudo foi reprimida pelas tropas imperiais.
Para saber mais: Brasil Império e Escravidão no Brasil
Contexto
Histórico
Em meados do século XIX, muitas revoltas ocorreram no país
(Cabanagem, Sabinada, Balaiada, Farroupilha, Conjuração Baiana ou Revolta dos
Alfaiates), decorrente do descontentamento de grande parte da população, donde
os escravos envolvidos buscavam o fim do trabalho forçado, das humilhações, das
torturas, das violências físicas e psicológicas, das péssimas condições de
vida, dos abusos sexuais, e, consequentemente, almejavam o fim da escravidão no
país (concedida pela Lei Áurea, em 1889).
De tal modo, a insatisfação dos escravos se espalhou pela Bahia,
tanto pelo sistema político e econômico (baseada na mão de obra escrava) que
reinava no país, quanto pela liberdade religiosa, posto que que eram obrigados
a participarem dos cultos católicos.
Sem espanto, a revolta dos malês, representou a mobilização de
cerca de 1.500 escravos africanos, os quais lutavam pela libertação dos negros
de origem islâmica, ou seja, os escravos muçulmanos. Deste modo, contrariados
com a imposição da religião católica, os “malês” (língua ioruba “imale”, que significa
"muçulmano") se uniram com o intuito de defender e manter o
patrimônio religioso, tal qual suas crenças, cultos, costumes, etc.
Destarte, liderados
por Pacífico Licutan, Manuel Calafate e Luis Sanim, a Revolta dos Malês ocorreu no centro de Salvador, iniciada
pelo ataque dos malês ao Exército, que pretendiam libertar os escravos dos
engenhos e tomar o poder.
No entanto, durante a noite de 24 para 25 de janeiro, os malês,
que foram delatados, participaram de uma emboscada, preparada pela polícia, o
qual deixou muitos mortos, feridos e presos. Cerca de 200 escravos foram presos
e julgados, e o resultado foi: pena de morte para os principais líderes do
movimento; fuzilamentos, açoites e trabalhos forçados para o resto.
Durante a revolta, os escravos devotos à religião islâmica, ocuparam as ruas com roupas islâmicas e amuletos contendo passagens do Alcorão, os quais acreditavam que estavam protegidos contra os ataques dos adversários. Um dos fatores determinantes para o fracasso da revolta foram as armas usadas pelos escravos, tal qual espadas, lanças, facas, porretes, dentre outros objetos cortantes, enquanto a polícia estava munida de armas de fogo.
Vale destacar que os Malês, homens guerreiros, ousados e
instruídos, tinham como principais objetivos libertar os escravos de origem
islâmica, exterminar a religião católica e implantar uma república islâmica, de
forma que tentaram tomar o poder, porém foram esmagados pelas forças do
império.
Não obstante, eles se organizavam para a realização de cultos à
Alá, leituras do Alcorão, ensino da língua árabe, tudo sempre muito escondido,
uma vez que eram reprimidos e obrigados a aceitar o Deus Católico. Ademais,
muitos deles sabiam ler e escrever, qualidade rara naquele momento, em que
somente os brancos tinham acesso ao conhecimento.
Embora tenha sido reprimida
rapidamente, após a Revolta dos Malês o receio do Império e dos fazendeiros
donos dos escravos, aumentou consideravelmente, sendo que algumas medidas foram
tomadas, desde a proibição de praticar seus cultos religiosos que não sejam
católicos, bem como andar nas ruas durante a noite.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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