13 DE JUNHO DE 2022 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 00275-2022 TEMA - JEAN LAFITTE ...JCF

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00275-2022-

Nesta edição nº 0275-2022 VOU FAZER O REGISTRO DO FRANCES JEAN LAFITTE –

 

Fonte> Jean Lafitte – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Jean Lafitte (1776 - 1826) foi um pirata e corsário francês que agia no Golfo do México, no início do século XIX. Possivelmente o nome não era o verdadeiro. Era chamado pelos apelidos de "O corsário", "O bucaneiro" e "O terror do Golfo do México". Em 1805 ele operou uma loja em Nova Orleans para ajudar a distribuir mercadorias enviadas por seu irmão, Pierre. Após o governo dos Estados Unidos da América editar uma lei de embargo em 1807, os Lafittes mudaram suas operações para uma ilha na Baía de Barataria.

Guerra de 1812

Lafitte algumas vezes foi creditado como aliado dos defensores de Louisiana contra o exército britânico na Guerra de 1812, auxiliando com seus conhecimentos de navegador do Golfo do México.


Lafitte declarou contar com mais de 3.000 homens e provisões para tropas que se preparavam para a Batalha de Nova Orleans, em 1815. Liderados por Andrew Jackson, o ataque britânico foi repelido. O número provavelmente era exagerado mas o efeito positivo nas tropas americanas foi substancial. Lafitte foi recomendado e recrutado para dar suporte aos revoltosos republicanos mexicanos.


Galveston

Depois de tentar ganhar concessões por sua atuação na guerra, os irmãos Lafitte deixaram Nova Orleans por volta de 1817 e tomaram posse da ilha Galveston (Texas), chamando o lugar de "Campeche". O lugar era usado como base pelo pirata francês Louis-Michel Aury, com uma mansão que era chamada de "Maison Rouge". A construção era fortificada e contava com canhões. Por volta de 1820, Lafitte casou com Madeline Regaud, provável viúva ou filha de um colono francês que morreu durante a ida a Galveston. Uma das "mercadorias" que os irmãos Lafitte negociavam em Galveston eram escravos, e entre seus clientes figurara Jim Bowie.Em 1821, a escuna USS Enterprise (1799) foi enviada para Galveston com a missão de expulsar Lafitte do Golfo, após piratas terem atacado um navio mercante americano. Lafitte concordou em deixar a ilha sem lutar, e em 1821 ou 1822 ele partiu em seu navio a velas, o Pride, além de queimar as fortificações. Os nativos contaram que ele levara consigo um imenso tesouro.

Os Lafittes eram também espiões e, algumas vezes, agiam como agentes duplo. Pierre, em particular, espionou para a Espanha contatando agentes em Cuba e na Louisiana, e teria tentado induzir a Espanha a tomar a ilha de Galveston dos americanos



Últimos anos

Lafitte, já em declínio, se estabeleceu na Ilha Mujeres, na costa de Yucatán. Já tinha a reputação de ladrão e pirata consolidada. Herbert Asbury reconta a morte do pirata em The French Quarter: An Informal History of the New Orleans Underworld. Em 1826, Lafitte teria morrido de febre com a idade de 47 anos, de um ferimento em uma luta contra nativos.

Cultura Popular

A lenda de Jean Lafitte foi perpetuada por Cecil B. DeMille no filme clássico The Buccaneer e o remake com o mesmo nome de 1958. Lafitte também foi tema de um poema de George Gordon Byron, Lorde Byron.

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