10/MAR/2020
A Lenda do Cálice Sagrado
Origem
E
MAIS Rondônia Com Você e Ponto
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1809
– O SANTO GRAAL
05MAR2020 – ESTA EDIÇÃO Nº
1809 TERÁ O REGISTRO DO SANTO GRAAL – É UMA EXPRESSÃO MEDIEVAL QUE DESIGNA NORMALMENTE O CÁLICE
SUPOSTAMENTE USADO POR JESUS CRISTO NA ÚLTIMA CEIA, E ONDE, NA LITERATURA, JOSÉ DE ARIMATEIA COLHEU O SANGUE DE
JESUS DURANTE A CRUCIFICAÇÃO...
The Damsel of the Sanct Grael por Dante Gabriel Rossetti EM 1857...JCF
A CIDADE DE VALENCIA NA ESPANHA GARANTE QUE https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-44829682GUARDA O SANTO GRAAL
É difícil chegar na Catedral de Valência, na Espanha, sem sentir certo fascínio. Logo na entrada, fui recebido com ecos de canto gregoriano que reverberavam nas abóbadas. Estendia-se diante de mim uma longa procissão de arcos guiando-me a uma plataforma baixa na outra ponta da catedral. E mais poucos degraus levavam até o altar, que estava protegido por uma meia cúpula impecavelmente adornada com esculturas e pinturas que retratavam cenas de anjos e apóstolos.

CATEDRAL DE VALENCIA NA ESPANHA QUE GARANTE TER O SANTO GRAAL GUARDADO - SERÁ??? - JCF
Santo Graal é
uma expressão medieval que
designa normalmente o cálice supostamente usado por Jesus
Cristo na Última
Ceia, e onde, na literatura, José de Arimateia colheu o sangue de Jesus
durante a crucificação, entretanto
a origem do Santo Graal é muito anterior ao cristianismo, o Graal já existe
entre os Celtas . A primeira referência a ele aparece num poema onde conta
a busca do rei Arthur e seus cavaleiros por um recipiente mágico. Este
recipiente poderia dar novo sabor a alimentos, vida e vigor às pessoas. A
questão é que quando esta lenda aparece durante a Idade
Média, ela passa por um processo de cristianização. E neste contexto o recipiente
mágico, que traria novamente vida e prosperidade num período de miséria a Camelot, se
torna o Santo Graal.
Ele está presente nas Lendas
Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, único
objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Arthur. No entanto, outra
interpretação (embora sem nenhum fundamento histórico), diz que ele
designa a descendência de Jesus segundo
a lenda, ligada à Dinastia Merovíngia. Nesta
versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue
Real. Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a representação
do corpo de Maria Madalena, uma seguidora de Jesus.
Estes dois últimos pontos de vista se popularizaram com o romancista e escritor
de "O Código da Vinci" Dan
Brown.
A Lenda do Cálice Sagrado
Segundo a lenda, José de Arimateia teria
recolhido no Cálice usado na Última Ceia (o Cálice Sagrado), o
sangue que jorrou de Cristo quando ele recebeu o golpe de misericórdia,
dado pelo soldado romano Longinus, usando uma
lança, depois da crucificação.
Entretanto
existem evidências da existência do Santo Graal antes mesmo do cristianismo, e
ainda afirma que apesar das diferentes referências cristãs, a própria Igreja
Católica nunca levou a sério esta lenda. BEHREND (2007) apresenta a origem da
lenda celta que é de um século antes de Cristo. Os celtas eram guerreiros
impiedosos, tanto as mulheres como os homens e costumavam decapitar os mortos,
pois assim acreditavam que eles não poderiam ressuscitar. Este ato impiedoso se
fundamenta na lenda de um caldeirão mágico onde pessoas mergulhadas nele
voltavam a vida. Arqueólogos encontram um túmulo de um príncipe com um enorme
caldeirão (grande o suficiente para uma pessoa caber dentro), com figuras de
homens que eram mergulhados no caldeirão e voltavam a vida.

AS LENDAS SOBRE O SANTO GRAAL...JCF
Em
outra versão da lenda, teria sido a própria Maria Madalena que teria ficado com
a guarda do cálice e o teria levado para a França, onde passou o resto de sua vida.
A
lenda tornou-se popular na Europa nos séculos XII e XIII por meio dos romances de Chrétien de Troyes,
particularmente através do livro "Le Conte du Graal" publicado
por volta de 1190, e que conta a busca de Perceval pelo cálice.
Mais
tarde, o poeta francês Robert de Boron publicou Roman de
L'Histoire du Graal, escrito entre 1200 e 1210,
que tornou-se a versão mais popular da história e já tem todos os elementos da
lenda como a conhecemos hoje.
Na
literatura medieval, a procura do Graal representava a tentativa por parte do
cavaleiro de alcançar a perfeição. Em torno dele criou-se um complexo conjunto
de histórias relacionadas com o reinado de Artur na Inglaterra, e da busca que os Cavaleiros da
Távola Redonda fizeram para obtê-lo e devolver a paz ao reino. Nas histórias
misturam-se elementos cristãos e pagãos relacionados com a cultura celta.

A HISTORIA QUE CONHECEMOS NÃO É REAL? QUAL A VERDADE??? JCF
A
presença do Graal na Inglaterra é
justificada por ter sido José de Arimateia o
fundador da Igreja Inglesa, para onde foi ao sair da Palestina.
Segundo
algumas histórias, o Santo Graal teria ficado sob a tutela da Ordem do Templo, também conhecida como Ordem
dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão ou Ordem dos Templários,
instituição militar-religiosa criada para defender as conquistas nas Cruzadas e os peregrinos na Terra Santa. Alguns associam aos templários a
irmandade que Wolfram cita em "Parzifal".
Segundo
uma das versões da lenda, os Templários teriam levado o cálice para a
aldeia francesa de Rennes-Le-Château. Em outra versão, o cálice teria sido
levado de Constantinopla para
Troyes, na França, onde ele desapareceu durante a Revolução Francesa.
Em
um país de maioria católica como o Brasil, a figura do Graal é tida, comumente,
como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimateia teria
recolhido o sangue de Jesus crucificado proveniente
da ferida no flanco provocada pela lança que, tradicionalmente, atribui-se
ao centurião romano Longino («Ao chegarem
a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados
perfurou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água» (João
19:33-34)).
A Igreja Católica não
dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de
literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam
realmente haver existido. Nas representações de José de Arimateia em vitrais de
igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou
galheteiros".
Alguns
tomam o cálice de ágata que está na Catedral de Valência,
na Espanha, como aquele que teria servido Cristo
na Última Ceia. É por isso um importante centro de peregrinação.
Independentemente
da veneração popular, esta referência é fundamental para o entendimento do
simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à
ferida causada por Longino, "do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a
água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia. Deste modo, Ele é o
cordeiro Pascal imolado".
Origem
A etimologia do Santo
Graal tem inúmeras procedências, dentre as quais compara-se San
Graal com SanG Real em referência ao imaculado sangue
de Cristo coletado em um gradalis - cálice em latim. Com o
brilho resplandecente das pedras sobrenaturais, o Graal, na literatura, às
vezes aparece nas mãos de um anjo, às vezes aparece
sozinho, movimentando-se por conta própria. Porém, a experiência de vê-lo só
poderia ser conseguida por cavaleiros que se mantivessem castos.
A ÚLTIMA CEIA - TELA DE LEONARDO DA VINCI - JCF
Transportado
para a história do Rei Arthur, onde
nasce o mito da taça sagrada, encontramos o rei agonizante vendo o declínio do
seu reino. Em uma visão, Arthur acredita que só o Graal pode curá-lo e tirar
a Bretanha das
trevas. Manda então seus cavaleiros em busca do cálice, fato que geraria todas
as histórias em torno da Busca do Graal.
É
interessante notar que a água é uma constante na história de Arthur. É na água
que a vida começa, tanto a física como a espiritual. Arthur teria sido
concebido ao som das marés, em Tintagel, que fica sob o castelo do Duque
da Cornualha; tirou a Bretanha das mãos bárbaras
em doze batalhas, cinco das quais às margens de um rio; entregou sua
espada Excalibur ao espírito das águas e, ao
final de sua saga, foi carregado pelas águas para nunca mais morrer. Certo de
que sua hora havia chegado, Arthur pede a Bedivere que o leve à praia, onde três
fadas (elemento ar) o aguardam em uma barca. "Consola-te e faz quanto
possas porque em mim já não existe confiança para confiar. Devo ir ao vale
de Avalon para curar a minha grave
ferida", diz o rei.
Avalon
é a mítica ilha das macieiras onde vivem os heróis e deuses celtas e onde teria sido forjada a
primeira espada de Arthur - Excalibur. Na Cornualha, o nome Avalon - que em
galês refere-se à maçã - é relacionado com a festa das maçãs, celebrada durante
o equinócio de outono. Acreditam alguns que Avalon é Glastonbury,
onde tanto Arthur quanto Guinevere teriam
sido enterrados. A abadia de Glastonbury, onde repousaria o casal, é tida
também como o lugar de conservação do Graal.
(Na astronomia, o equinócio é definido
como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista
da Terra), cruza o equador celeste (a linha do
equador terrestre projetada na esfera celeste).)
LENDAS E MAIS
LENDAS E COMO LENDAS NADA SE COMPROVOU ATÉ OS DIAS DE HOJE...A CERTEZA É QUE
REALMENTE JESUS UTILIZOU DE UMA TAÇA NA SUA ÚLTIMA CEIA – MAS TE-LA COMO “SANTO
GRAAL É OUTRA HISTORIA QUE PRECISAMOS APROFUNDAR NAS NOSSAS PESQUISAS...
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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