30/ABRIL/2020 - JCF
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Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1868
– A ESTÁTUA
DA LIBERDADE
29/ABRIL2020 – Vou registrar nesta edição nº 1868 tudo da
Estatua da Liberdade dos E.U.A
Estátua da Liberdade (em inglês: The Statue of Liberty; em francês: Statue de la Liberté), cujo nome oficial
é A Liberdade Iluminando o Mundo (em inglês: Liberty Enlightening the World; em francês: La liberté éclairant le monde), é uma escultura neoclássica
colossal localizada
na ilha da Liberdade no porto de Nova Iorque, nos Estados Unidos. A estátua de cobre,
projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la,
foi construída por Gustave Eiffel e dedicada em 28
de outubro de 1886. Foi um presente dado aos Estados Unidos pelo povo da
França. A estátua é de uma figura feminina vestida que representa Libertas, deusa romana, que carrega uma tocha
e um tabula ansata (uma tabuleta que evoca uma lei) sobre a
qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados
Unidos,
4 de julho de 1776. Uma corrente quebrada encontra-se a sob pés. A estátua
é um ícone da liberdade e dos Estados Unidos, além de ser um símbolo
de boas-vindas aos imigrantes que chegam do exterior.
Bartholdi inspirou-se pelo professor de direito e política
francês Edouard de Laboulaye, que teria dito em 1865 que qualquer monumento erguido à
independência estadunidense seria adequadamente um projeto conjunto dos povos
francês e norte-americano. Ele pode ter sido ocupada para honrar a vitória da
União na Guerra Civil Americana e o fim da escravidão. Devido à instabilidade pós-guerra na França, o trabalho de construção
da estátua não começou até o início da década de 1870. Em 1875, Laboulaye
propôs que os franceses financiassem a estátua e os estadunidenses fornecessem
o local e construíssem o pedestal do monumento. Bartholdi completou a cabeça e
o braço com a tocha diante da estátua antes da estátua ter sido totalmente
projetada, então estas peças foram exibidas como uma forma de publicidade
em exposições internacionais.
O braço da tocha foi exibido na Exposição Universal de 1876 na Filadélfia e no Madison Square Park, em Manhattan, de 1876 a 1882. A
campanha de financiamento revelou-se difícil, especialmente para os
norte-americanos, e em 1885 o trabalho do pedestal foi ameaçada devido à falta
de fundos. Joseph Pulitzer, editor do New York World, começou um projeto de
doações para completar o projeto, que atraiu mais de 120 mil colaboradores, a
maioria dos quais deram menos de um dólar. A estátua foi construída na França, enviada para o
exterior em caixas e montada no pedestal concluído na ilha que na época era
chamada de "Bedloe". A conclusão da estátua foi marcada por uma
parada em Nova Iorque e uma cerimônia de dedicação presidida pelo
presidente Grover Cleveland.
A estátua foi administrada pelo Conselho de Faróis dos Estados
Unidos até 1901 e, em seguida, pelo Departamento de Guerra; desde 1933 tem sido
mantida pelo Serviço Nacional de Parques. O acesso do público ao terraço que cerca
a tocha está barrado por razões de segurança desde 1916.
História
A estátua que tem altura total 92,9m, sendo 46,9m correspondendo
à altura da base e 46m à altura da estátua propriamente dita, foi um
presente de Napoleão III, como uma forma de
premiação aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra
a Inglaterra, apesar de,
originalmente, ser ideia de seu criador Bartholdi fazer uma obra tão portentosa
como as pirâmides ou a Esfinge e colocá-la como
um grande farol na entrada
do Canal
de Suez,
no Egito.
O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo
francês arrecadou os fundos necessários para que, em 1875, a equipe do
escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua de
dimensões colossais.
O projeto teve vários atrasos, porque naquela época não era
conveniente do ponto de vista político que, na França imperial, se comemorassem
as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda
do Imperador Napoleão III, em 1871,
revitalizou-se a ideia de um presente aos Estados Unidos. Em julho daquele ano,
Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o
local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada
oficialmente como Liberty Island em 1956).
Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma
imponente estátua. Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da maçonaria em seu projeto - a
tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da
cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem
o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele
ser maçom. Segundo os iluministas,
por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio
intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua revolução, em 1789.
A estátua foi montada em solo francês e ficou pronta em 1884,
sendo então desmontada e enviada para os Estados Unidos em navios, para ser
remontada em seu lugar definitivo. A construção do pedestal que serve como base
do monumento ficou a cargo dos norte-americanos. Em 28 de outubro de 1886
milhares de pessoas acompanharam a cerimônia de inauguração do monumento.
Cromolitógrafo da Currier & Ives publicado um ano
antes da estátua ser erguida. Manhattan e
a Ponte do Brooklyn são vistas em segundo
plano.
Funcionou como farol, de 1886 a 1902, tendo sido pioneiro na utilização
elétrica dentre os faróis, tendo em vista que até então utilizavam-se tochas no
lugar de lâmpadas elétricas.
Inicialmente os visitantes podiam subir por escadas até a tocha
da estátua, entretanto, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, houve um ato de sabotagem coordenado pelo governo alemão que
danificou a tocha e um pedaço do vestido da estátua. Após o episódio, que ficou
conhecido como "explosão Black Tom", não foi mais permitida a visitação da tocha.
Situação atual
A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu
centenário, sendo reinaugurada em 3 de julho de 1986. Essa reforma teve custo de 69,8 milhões
de dólares. Foi feita uma limpeza geral na estátua e na sua coroa que,
corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão.
Na festa da restauração, foi feita a maior queima de fogos de artifício já vista nos Estados Unidos até então.
Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, que resultou no desabamento das torres
gêmeas, a subida à coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, a 4 de julho de 2009, a visitação da coroa foi reaberta,
depois de 8 anos fechada ao público.
Dimensões e composição
A estátua mede 46,50 metros (92,99 metros contando o pedestal). O
nariz mede 1,37 metros. O conjunto pesa um total de 24.635 toneladas, das quais 28 toneladas
são cobre, 113 toneladas são aço, e 24.493 toneladas de cimento no pedestal.
Com as suas 24.635 toneladas, é atualmente a estátua mais pesada do mundo,
segundo o Guinness Book. Ficou entre os semi-finalistas do concurso das sete maravilhas do mundo moderno.
São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal, mais 168 até
a cabeça e por fim outros 54 degraus levam até a tocha, o que, somados,
consistem em um total de 389 degraus. Por ter sido construída em cobre, originalmente a estátua apresentava
coloração dourada. Entretanto, devido a uma série de reações químicas conhecida
como patinação, sais de cobre foram
formados sobre sua superfície, o que lhe conferiu a atual tonalidade verde
azulada. Registros históricos não fazem qualquer menção da fonte do cobre
usado na Estátua da Liberdade, mas suspeita-se que sejam provenientes da Noruega.
MULHER TENTA ESCALAR A ESTATUA EM FERIADO NACIONAL NOS E.U.A....JCF
Um soneto está escrito no pedestal, The New Colossus ("O Novo
Colosso" em português):
“
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Venham a mim as multidões
exaustas, pobres e confusas ansiosas pela liberdade. Venham a mim os
desabrigados, os que estão sob a tempestade... Eu guio-os com a minha tocha.
(Emma Lazarus, 1875)...
Continua na edição 1869 com a parte 2...
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