12/JUNHO/2020 - JCF
Carlos Lacerda
Origens
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JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1912
– CARLOS LACERDA –
31/05/2020 - Carlos Frederico Werneck de Lacerda foi um jornalista e político
brasileiro. Foi membro da União Democrática Nacional, vereador, deputado
federal e governador do estado da Guanabara. Foi fundador e proprietário do
jornal Tribuna da Imprensa, assim como criador da editora Nova Fronteira.
Carlos Lacerda
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos
Frederico Werneck de Lacerda GCC (Vassouras, 30 de
abril de 1914 – Rio de
Janeiro, 21 de
maio de 1977) foi um jornalista e político brasileiro. Foi membro da União Democrática Nacional (UDN), vereador
(1947), deputado federal (1955–60) e governador do estado
da Guanabara (1960–65). Foi fundador (em 1949) e proprietário do
jornal Tribuna da Imprensa, assim como criador (em 1965) da
editora Nova Fronteira.
Origens
Carlos Lacerda nasceu em Vassouras,
cidade localizada no sul do estado do Rio de Janeiro, onde seu avô residia e seu
pai tinha grandes interesses políticos. Recebeu o nome de Carlos Frederico
como homenagem aos pensadores políticos Karl
Marx e Friedrich
Engels. Era filho do político, tribuno e escritor Maurício de Lacerda (1888–1959)
e de Olga Caminhoá Werneck (1892–1979), sendo neto paterno de Sebastião Lacerda,
ministro do Supremo Tribunal Federal e ministro dos Transportes no
governo de Prudente de Morais. Pela família materna, era
bisneto do botânico Joaquim Monteiro Caminhoá,
trineto do barão do Ribeirão,
descendente direto de Inácio de Sousa Vernek, cuja família tinha importante
influência política e econômica na região; sobrinho-bisneto do barão de Maçambara,
do visconde de Cananeia,
Há 50 anos, Carlos Lacerda e João Goulart emitiam nota conjunta no Uruguai defendendo a Frente Ampla - 25/09/2017 - 16:10 - (LACERDA/JK/JANGO)
do barão de Avelar e Almeida,
da baronesa de Werneck,
sobrinho-trineto do barão de Santa Fé e
sobrinho-tetraneto do 1.º barão de Santa Justa.
Ingressou em 1929 no curso de
Ciências Jurídicas e Sociais da então Faculdade de Direito da Universidade do
Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Durante seu período acadêmico, destacou-se como
exímio orador e participou ativamente do movimento estudantil de esquerda
no Centro Acadêmico Cândido de
Oliveira. Devido ao grande envolvimento em atividades políticas,
abandonou o curso em 1932.
Tornou-se militante comunista,
seguindo os passos de seu pai, Maurício de Lacerda, e dos seus tios Paulo
Lacerda e Fernando Paiva de Lacerda,
antigos militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
LACERDA SENDO ALERTADO POR SANDRA CAVALCANTI...JCF
Sua primeira ação contra o
governo de Getúlio
Vargas implantado com a revolução de 1930 deu-se em janeiro de
1931, quando planejou incentivar marchas de desempregados no Rio de Janeiro e
em Santos durante
as quais ocorreriam ataques ao comércio. A conspiração comunista foi descoberta
e desbaratada pela polícia liderada
por João Batista Luzardo, o que até virou notícia no
jornal estadunidense The New York Times.[carece de
fontes]
Em março de 1934 ficou
responsável pela leitura do manifesto de lançamento oficial da Aliança Nacional Libertadora (ANL),
entidade ligada ao Partido Comunista do Brasil, em uma solenidade na cidade do
Rio de Janeiro à qual compareceram milhares de pessoas.
No ano seguinte publicou, com o
pseudônimo de Marcos, um livreto contando a história do quilombo de Manuel
Congo. Apesar do viés de propaganda comunista juvenil,
o livreto resultou da primeira pesquisa histórica feita sobre um assunto que
fora quase esquecido.
Quando ocorreu o fracasso
da Intentona Comunista de 1935, teve
que se esconder na velha chácara da família em Comércio (atual localidade
de Sebastião de Lacerda no
município fluminense de Vassouras) e ser
protegido pela família influente.
Rompeu com o movimento
comunista em 1939, dizendo considerar que tal doutrina "levaria
a uma ditadura, pior do que as outras, porque
muito mais organizada, e, portanto, muito mais difícil de derrubar". A
partir de então, como político e escritor, consagrou-se como um dos maiores
porta-vozes das ideologias conservadora e direitista no país, e grande adversário de Getúlio
Vargas, e dos movimentos políticos trabalhista e
comunista, sendo contado como um dos principais oradores da ‘Banda de música da UDN’.[4]
Quem tem medo dos comunistas? Por… Carlos Lacerda
LACERDA E CASTELO BRANCO EM JULHO DE 1964...JCF
O anti-Getúlio
Inimigo político de Getúlio
Vargas, Carlos Lacerda foi o grande coordenador da oposição à campanha
de Getúlio à presidência em 1950 e durante todo o mandato constitucional do
presidente, até agosto de 1954. Uniu-se a militares intervencionistas e aos
partidos oposicionistas (principalmente a UDN) num esforço conjunto para
derrubar o presidente Vargas através de acusações que publicava em seu
jornal, Tribuna da Imprensa.
Lacerda foi vítima de atentado
a bala na porta do prédio onde residia, número 180 da Rua
Tonelero, em 5 de agosto de 1954, quando voltava de uma palestra no
Colégio São José, no bairro da Tijuca.
No Atentado da Rua Tonelero, como
entrou para a história, morreu o major da Aeronáutica Rubens Vaz, membro de um grupo de jovens oficiais que
se dispuseram a acompanhá-lo e protegê-lo das ameaças que vinha sofrendo.
Atingido de raspão em um dos pés, Lacerda foi socorrido e medicado em um
hospital. Lá mesmo, acusou os homens do Palácio do Catete, sede do poder executivo, como
mandantes do crime.
Via Minas 247 em 6/3/2016
A pressão midiática e a comoção
pública com a morte do Major Rubens Vaz obrigaram o governo a instaurar
um IPM para investigar o
atentado. Rapidamente, os militares ligados a Lacerda fizeram do inquérito o
palco perfeito para fomentar ainda mais a crise. Uma série de investigações
levou à prisão dos autores do crime, que confessaram o envolvimento do chefe da
guarda pessoal de Vargas, Gregório Fortunato e do irmão do
presidente, Benjamim Vargas.
Com a conclusão do IPM (chamado
na imprensa de "República do Galeão") instaurado pelo
Brigadeiro Nero Moura, Ministro da Aeronáutica, o presidente do
Inquérito, indicado pelo Ministro, Coronel João Adil de Oliveira informou, em audiência
com o presidente Vargas, que havia a existência de indícios sólidos sobre a
participação de membros da Guarda no atentado.
Dezenove dias depois, com o
agravamento da crise política e o ultimato das Forças Armadas pela sua
renúncia, Getúlio Vargas se suicidou com um tiro no peito em 24 de agosto. O
suicídio reverteu a opinião pública e provocou uma imensa onda de comoção e
revolta. Isso obrigou Lacerda e parte de seu grupo a deixar o país. Na época,
milhares de revoltosos tomaram as ruas, empastelando jornais do Globo, ligados
à oposição.
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